De acordo com este estudo, estamos a preparar um futuro radiante de trambolhos. Escapam as meninas que, ao contrário dos rapazes, se aplicam. As nossas moças estão a enterrar, metodicamente e pela segunda vez, a Beauvoir e respectivas sequelas "feministas" nacionais. Ser "feminista" perante um cenário destes é tão anacrónico como um adolescente não ter um carro que o leve ao liceu e à universidade onde ficam, pelos vistos, a pastar. Eles só conduzem. Elas guiam.
2 comentários:
Nem imagina o que eu tenho guiado.
Caro João,
Olhando à minha volta dou-lhe razão. Num futuro cada vez mais próximo, as mulheres irão ascender por falta de comparência qualificada dos homens, a cargos e profissões mais valorizadas.
Há algum tempo atrás, participei na escolha de um profissional para determinado posto de trabalho. Garanto-lhe que as entrevistas dos mancebos foram confrangedoras. Imaturos. Muita conversa, pouco conteúdo.Falta de objectividade. Uns líricos. Um ego imenso:
-“o que é que me vão dar” e não “o que é que eu posso dar à empresa”; ou
- Agora quero “isto”, mas tenho outras ambições...
BURROS!
Para além de um modo de estar e apresentação impróprias para o posto de trabalho em causa.
Face a esta amostra e ao abismo entre as diferentes posturas a escolha recaíu numa “ela”. E garanto-lhe que a ideia inicial era escolher alguém do sexo masculino dada a exigência em disponibilidade e mobilidade que o lugar exigia.
O mérito vai sendo reconhecido às mulheres. Mas isto não invalida que ainda gravitem junto de nós gerações de homens machistas e marialvas, que não mudarão até ao fim dos seus dias, e que ainda justificam de quando em vez o grito de emancipação. Ainda não é anacrónico ser feminista. Talvez um dia o seja.
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