O José Medeiros Ferreira - parece-me que ele não leva a mal que o trate assim e não por "professor doutor", já que ainda hoje descobri que as "universidades" portuguesas ou coisas equiparadas, passam atestados de "professor doutor" a qualquer criatura que repita pela enésima vez a maior trivialidade em não menos de trezentas páginas - também viu o engº Sócrates a benzer-se na inauguração de uma escola no Algarve. Deu-me ideia que a ministra da Educação ficou interdita, sem saber bem o que fazer. Não foi, no entanto, a primeira vez que José Sócrates perpetrou, em público, o sinal da cruz. No tempo em que era ministro desse pilar do catolicismo social mundial que é António Guterres, também dei por ele a fazer esse gesto numa qualquer cerimónia pública. Eu, como mezzo credenti, devia aplaudir. Todavia, não aprecio confusões sobretudo vindas de quem quer ser "mais papista que o papa". Então o PS não quis a Igreja fora do protocolo de Estado? E não quis retirar os crucifixos das escolas? E "laicizar" os eventos públicos? Pergunto só por perguntar.
3 comentários:
É óbvio que Sócrates não é pagão; se fosse, já tinha resolvido o problema dos fogos.
Bem observado. Ou muito me engano ou ainda viremos a descobrir outras afinidades interessantes entre Sócrates e Guterres... E não só na esfera religiosa !
Nunca me esquecerei de uma das primeiras imagens de televisão de Guterres como primeiro ministro no país real. Guterres e Ferro Rodrigues como participantes num congresso de IPSS's, ou coisa parecida (tinha lá o padre Maia) a cantarem, a baterem palmas ritmadas e a acenarem as mãos ao ritmo de uma canção tipo "gospell".
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