Uma boa notícia para Lisboa e para quem sempre contrariou a maravilhosa "ideia" de fechar a Portela para a transformar num belo jardim aos dispor das caganitas do melhor amigo do homem.
«Somos poucos mas vale a pena construir cidades e morrer de pé.» Ruy Cinatti joaogoncalv@gmail.com
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3.1.12
29.10.08
15.1.08
OS BRAVOS DO OESTE
Os "autarcas do oeste" - que extraordinário qualificativo... - vieram a Lisboa fazer queixinhas a Sócrates e, bem mais importante, estender a mão à caridade do estado central. Isto porque o aeroporto não aterrou na Ota. O aeroporto é chamado de "internacional de Lisboa". Deve ser por alguma razão. Se cada vez que algum frustrado nos seus interesses fizesse o que estes destemidos do oeste fizeram, o dr. Teixeira dos Santos jamais poderia baixar os impostos. Venham os seguintes.
10.1.08
O INTÉRPRETE AUTÊNTICO
Na conferência de imprensa sobre o novo aeroporto internacional de Lisboa (nem uma palavra sobre a Portela), Sócrates definiu para a posteridade o que é que Lino quis dizer com o famoso "jamais" num almoço-debate em tempos não muito recuados. Lino escutou em silêncio, com cara de personagem de Gil Vicente, e foi mandado aos telejornais explicar-se em directo e em diferido. O 1º ministro é quem prodigaliza a interpretação autêntica das palavras dos ministros - à falta de realizar a sua - e à míngua de Menezes conseguir interpretar o que quer que seja. O PS não tem sorte com rios, pontes e aeroportos. Guterres começou a cair quando, tragicamente, ruiu uma ponte. Sócrates dá sinais de confusão no momento do anúncio de um aeroporto e da construção de mais uma ponte. E a estação do metro do Terreiro de Paço cheira demasiado a maresia. Qualquer coisa está a meter água. Imprevista, mas água.
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6.12.07
A SIBILA

O eng.º João Cravinho deixou por momentos o seu resfastelado poiso no BERD, em Londres, para vir até cá perorar sobre o novo aeroporto internacional de Lisboa. Adepto da Ota, Cravinho indignou-se - não esquecer que se trata do ex-campeão nacional da luta contra a corrupção - pela hipotética escolha de Alcochete a que associou imediatamente "rendas fundiárias". E vergastou o presidente da República por ter recebido a CIP e o seu estudo sem saber quem o custeou (ao estudo). Partindo do princípio que a Ota é tão chão arável e construível como Alcochete, a questão "imobiliária" levantada pelo administrador do BERD, em relação à margem sul, não se colocará na margem norte do Tejo (bem a norte de Lisboa, por sinal), ou os terrenos da Ota são geridos por filantropos? Cravinho é - convém lembrar - um homem do passivo "transportes e obras públicas". Todos os dias a Praça do Comércio, esventrada e destruída na sua ligação com o rio, o recorda. Todas as SCUTS o recordam. E, finalmente, esse imbróglio chamado "estradas de Portugal", o recorda. Para sibila do novo aeroporto, não está mal.
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23.8.07
PORTELA+1
Decididamente o presidente da Câmara de Lisboa não gosta do aeroporto da Portela. Os PS's da CML abstiveram-se na votação de uma proposta de Helena Roseta - que vingou - no sentido de o governo incluir no estudo comparativo pedido ao LNEC a hipótese "Portela+1", sendo o "1" Alcochete. Costa, segundo disse aos jornais, absteve-se "porque se absteve". De facto, como é que alguém que passou a campanha eleitoral a falar nos "terrenos da Portela" tinha agora cara para, em apenas alguns dias, vir defender - como lhe compete, aliás - o aeroporto internacional de Lisboa? Como os helicópteros contra os incêndios, comprados por ele como MAI, e que não "descolam" por falta de licença, Costa também tem dificuldade em "descolar" da figura de "número dois" do governo e dos "compromissos" assumidos por causa da OTA. Paciência. Habitue-se.
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31.7.07
GOVERNO MENOS MÁRIO LINO
E se, para além da fórmula correcta "Portela mais um", se introduzisse outra que decorre da primeira, "governo menos Mário Lino"?
21.7.07
A SOLIDÃO DE COSTA
Felizmente o dr. Costa não conseguiu "acordar" uma maioria camarária com ninguém. É bem feito. Tem dois anos para gerir o caos e mostrar o que vale. Como não é politicamente inepto, deve safar-se se não insistir nos cócós de cão no lugar da Portela. Aliás, o teste decisivo do dr. Costa chama-se aeroporto internacional de Lisboa. Atreva-se a desmembrar o actual e vai ver o que lhe acontece.
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15.7.07
PORTELA+1
Costa não chegou a 30% dos votantes que foram 196 mil em 524 mil eleitores potenciais*. Santana Lopes teve mais de 42% em 2001. Costa teve menos votos que Carrilho em 2005*. Ganhou, mas para quem queria a maioria absoluta, ficou-se por uns maravilhosos 58 mil*. O PS e o governo, na capital, em sondagem real, tiveram 58 mil votos. A malta está mesmo farta da corja. E decididamente - pelo menos nós, em Lisboa - não quer a Ota nem passarinhos e cagalhões de cão na Portela.
Fonte: O blasfemo João Miranda
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20.6.07
PARLAMENTO COSTISTA
Até ao dia 15 de Julho, o Parlamento, isto é, a maioria absoluta do PS, está a trabalhar em regime de exclusividade para a gloriosa candidatura do dr. Costa à CML. O dr. Costa quer à viva força implantar umas árvores e uns arbustos onde hoje existe o aeroporto de Lisboa. Vai daí, a sua maioria parlamentar vetou uma proposta do CDS/PP, votada por toda a oposição, que impunha politicamente o estudo "Portela+1". Se dúvidas houvesse sobre a opereta em curso acerca das "alternativas à Ota", este gesto é tudo. O gesto e a boca do dr. Costa, aliás. Cada vez que ele a abre, brota imediatamente o discurso dos "terrenos da Portela". Costa deve estar doido por lá ir fazer uma honesta mijinha atrás de uma árvore para delimitar território. Como diria o terrorista-escritor Aquilino que, se fosse vivo, era da "comissão de honra" de Costa, andam faunos pelos bosques.
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19.6.07
A TEIMOSIA DA OTA
Belmiro de Azevedo resumiu hoje - e bem- a teimosia da Ota, diferente, claro está, da questão de um aeroporto internacional para servir Lisboa em complemento da Portela. Disse ser coisa digna de regime soviético, com plano quinquenal e tudo. Um "nado-morto". Aí está um homem sem ilusões.
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13.6.07
O AEROPORTO DE LISBOA -2

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12.6.07
ERA UMA VEZ NO OESTE
Cá estão eles, "os amigos da Ota" a rosnar. Vieram à cidade chorar no ombro do "jamé" que, enquanto durar a campanha do dr. Costa em Lisboa, vai "fingir" estudar alternativas. Eles rosnam por ele. Depois vão chorar para cima do PR. Entretanto, deixaram cair a máscara. Já "investiram", já prometeram, já acordaram com este e aquele. A "procissão" ainda agora começou. Está na hora, como lembrou o Miguel Sousa Tavares na TVI, de forçar a manutenção da Portela e de estudar o modelo do segundo aeroporto. Em qualquer lado menos no "oeste". No deles.
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11.6.07
O AEROPORTO DE LISBOA

Agora é Alcochete e, a custo, o governo adia por uns meses a definitividade da Ota. Para perceber o que move tanta gente a favor da Ota, convém estar atento a quem mais espernear nos próximos dias contra alternativas. Sobretudo para descortinar se alguns "acordos verbais" - uma modalidade metajurídica com muito sucesso no regime e independentemente da cor - já estariam "celebrados" a contar com os aviões à volta da montanha de seiscentos e tal metros lá bem pertinho da dita Ota. No meio deste arraial, esquece-se a Portela. Ou melhor, tirando o dr. António Costa que já praticamente só vê bosques e terra onde agora existe o aeroporto de Lisboa, ninguém dá ideia de estar muito interessado na preservação da Portela, justamente a esse título, de aeroporto de Lisboa. Sei que sou anacrónico, porém defendo a Portela contra o novo-riquismo obrigatório que nem sequer se dá ao luxo de a repensar enquanto equipamento aeroportuário fundamental da cidade e do país. Lisboa morre todos os dias um pouco mais com o cair da tarde. Uma Portela "verde" com que sonham o dr. Costa e, porventura, demais corifeus do regime, seria mais uma machadada na depauperada qualidade de vida cosmopolita de Lisboa. Todavia, a malta do betão é que sabe. É só seguir-lhe os passos.
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