4.7.08

NO PAÍS DAS MARAVILHAS

Portugal não é, afinal, mau para todos. A empresa "Águas de Portugal" - de que o engº Mário Lino, o profeta das obras do governo de Sócrates, foi administrador até Março de 2005 - teve aquilo a que, em linguagem técnica, se chama de incrementos negativos entre 2004 e 2006, e em linguagem chã, prejuízos. Mesmo assim, conseguiu perpetrar o "milagre" da reprodução desses incrementos negativos, premiando administradores e trabalhadores com os habituais carrinhos, presume-se, pelos excelentes resultados. Razão tem aquele a que o "menino de ouro do PS" apelidou do seu único erro de casting, Luís Campos e Cunha. Estar no governo é como Alice no país das maravilhas, "o mundo altera-se". Com governantes milagreiros como Lino/Alice, quem é que não pode deixar de apreciar este país das maravilhas onde o "mundo" se "altera", todos os dias, a olhos vistos? O mundo, o real, é que está errado.

4 comentários:

Anónimo disse...

Vasco Pulido Valente,
radiografou muito bem negócios personalidades do regime democrático, num livro magistral: "Os Devoristas", título apropriado.
Uma viagem pela história pelo país, depois da acalmia política que se seguiu a uma espécie de PREC no século XIX, portanto na segunda metade do século, depois da instauração do regime liberal.
Depois das grandes obras públicas do regime/fontismo, ali por 1892/93, o Estado em banca rota e sem crédito bancário em Paris e Londres.
E a pobreza garantida para muitas décadas depois.
JB

Anónimo disse...

a escumalha incompetente de esquerda é dona do país. quanto a tachos e blá blá, melhor não há.
"eles comem tudo"

radical livre

Anónimo disse...

É para isto que espremem o contribuinte. Lá por cima, apesar do coro aflitivo dos espremidos, não pode faltar o caviar! O resto não passa de blá, blá, blá...

Anónimo disse...

O senhor tem toda a razão! senão, vejamos:
- carro topo de gama com chauffeurs permanentes 24 horas por dia.
-ajudas de custo/representação (sacos azuis).
-Lugares cativos para assessores e amigos em cargos públicos.
-viagens pagas pelo contribuinte.
-exercício de lobbying em benefício de empresas para onde a natural "mobilidade" os destacará após o período sabático no governo.
-oportunidade de apresentar contas de telemóvel de 5000 contos/mês, beneficiando o próprio e familiares.

et, etc, etc.
*Isto e o que a imprensa de vez em quando desvenda. Imaginamos o resto!
Nuno Castelo-Branco
http://esatdosentido,blogs.sapo.pt