12.12.09

PRÉMIOS E ASSIM

Com a atribuição do Prémio Pessoa a Manuel Clemente, bispo do Porto, um conjunto de «contestatários» levantou-se de uma vez (foi bonito, o levantamento) para contestar a «loucura» do júri. Pessoalmente, não conheço a obra de Manuel Clemente. Concedo que haja gente melhor a quem atribuir um prémio cujo objectivo é distinguir o «protagonista de uma intervenção particularmente relevante e inovadora na vida artística, literária ou científica do país», mas a questão não é essa. A questão é que o prémio é da responsabilidade de quem o financia e se alguém não concorda com a atribuição tem duas soluções: despreza o prémio (o Nobel da Literatura e da Paz sofreram tremendos golpes na sua credibilidade este ano, por exemplo) ou então cria um prémio e trata de o atribuir a quem, no seu ponto de vista, o merece. De resto, todos os «protestos» são simplesmente inúteis e, mais que isso, absurdos.

11 comentários:

VANGUARDISTA disse...

"D. Manuel Clemente é o autor de uma vasta obra historiográfica, com destaque para títulos como: “Portugal e os Portugueses” e “Um só propósito” publicados em 2009, “Igreja e Sociedade Portuguesa, do Liberalismo à República” e “Nas Origens do Apostolado Contemporâneo em Portugal- A Sociedade Católica (1843-1853)”."

dean disse...

Que poste mais pobre, este.
É o que se chama viver à custa da fama. Por sinal, má-fama...

A. Pinto Pais disse...

Onde isto já chegou!
Não é "Manuel Clemente", é D. Manuel Clemente.
E, depois, quem não lhe conhece a obra não tem o direito de vir para aqui mandar "bocas".
Que pena, João Gonçalves!

Tiago Moreira Ramalho disse...

A. Pinto Pais,

Eu não sinto a obrigação de me referir ao bispo do Porto como D. Manuel Clemente. Do mesmo modo que não trato Duarte Pio por D. Duarte Pio. Se o senhor a sente, é consigo.

Quanto «às bocas», não foram para Manuel Clemente nem tão-pouco para o júri do prémio. Muito pelo contrário. Se se der ao trabalho de tentar compreender o texto, chegará lá depressa.

Quanto ao resto, escuso-me a comentar.

Passar bem,

TMR

A. Pinto Pais disse...

A ignorância sempre foi muito atrevida...
Resta-me tornar a lamentar que o blogue de João Gonçalves tenha chegado a isto.

João Gonçalves disse...

Pinto Pais... também não exagere. Como diria a Zezinha, isto não é um recreio de freiras e eu sou católico.

A. Pinto Pais disse...

Pois é, João.
Adeus, até ao meu regresso.

Anónimo disse...

um prémio é um prémio é um prémio

um post é um post é um post

um comentário é um comentário é u comentário

à parte isso, "Manuel Clemente" é tão digno quanto "D. Manuel Clemente".

Conheço a pessoa desde os anos 80 e sei que é um homem humilde, que dispensa prémios e atributos como D.
TMR está no seu direito, até independentemente da humildade do Bispo ou do facto de ser representante de uma instituição que dá testemunho de uma figura tão humilde quanto Jesus Cristo (ou só Jesus?)

Anónimo disse...

Tiago,
Gostaria de lhe pedir o favor de intitular os seus posts com letra minúscula para o diferenciar à partida do João. É que assim poderia evitar lê-los mais facilmente.
Muito obrigado.

Anónimo disse...

o anónimo das 10:04 gosta de provocar. ou por outra, gostava de provocar. ou ainda melhor, gostaria de provocar. ele sabe que há um método rápido e infalível para evitar ler os textos de TMR. sabe, como qualquer leitor avisado do "Portugal dos Pequeninos", que basta olhar para o final do post e verificar a respectiva assinatura. o que talvez não saiba ou não queira saber é que ao fazer um comentário daquele calibre não consegue mais do que provocar um bocejo e ser descortês para com o anfitrião do blog.

Anónimo disse...

Tiago, todos estes comentários negativos são, nos dias que correm, um bom sinal. Acho que não é preciso explicar porquê...

Boa continuação.

João Sousa