13.12.09

LIXO NATALÍCIO

A aproximação das medonhas "festas" e o frio fazem com que as pessoas oscilem entre casa e centros comerciais. Infrequentáveis, por natureza, aos fins de semana, os ditos pioram um pouco todos os dias por causa das ditas festas. Resta a casa, para quem é urbano, ou a melancolia dos arbustos para quem não é. E em casa, as televisões generalistas inundam-se de filmes idiotas, infantis mesmo quando não são especificamente para crianças. A "estação" já por si é estúpida. Não era necessário estupidificá-la mais.

9 comentários:

Nicolina Cabrita disse...

Que «azedo», João! :-))

Toma lá um postal de Boas Festas:
http://angulorecto.blogspot.com/2009/12/boas-festas.html

Kruzes Kanhoto disse...

E pior. Estupidamente fria!

Miguel Gomez disse...

O chamado post cínico e que não se compagina com a visão beata e cristã que V. tem da sociedade e do papa filósofo...
Lá que V passe o Natal com apenas um membro do seu agregado familiar e com um hipotético cão, essa escolha foi sua e só sua. Logo, não menospreze os outros.

João Gonçalves disse...

Pulha "Gomez"... o meu cão morreu em Julho.

Nuno Castelo-Branco disse...

Exacto. Prefiro ficar com a gataria em casa.

Anónimo disse...

Dezembro tornou-se o mês mais estúpido do ano, com os lugares comuns e a vidinha fotocopiada do presente (e do presente).

PC

Merkwürdigliebe disse...

É o aquecimento global, perdão, alterações climáticas. E agora com licença que já tenho a thought police à porta.

Anónimo disse...

Não concordo consigo pela primeira vez (bem, uma das poucas vezes). Esta época era das mais bonitas e sagradas antes da americanização desta quadra. O despesismo disparatado que se verifica nesta altura tem tudo a ver com o modo de vida estúpido seguido pelos detestados americanos e o seu modo insuportável de vida. Mas estes macacos de imitação quando 'implantaram' a democracia por estas bandas fizeram-no com essa condição expressa: tudo teria que seguir o padrão de vida americano, até o Menino Jesus teria que ser substituído pelo pai Natal que nada nos diz a nós portugueses e aos povos católicos em geral. Antes de Abril o Natal significava o nascimento de Jesus e toda a magia, religiosidade e amor que tal conleva. Os presentes abertos a 25 de Dezembro de manhã, eram colocados no sapatinho das crianças na véspera à noite pelo Menino Jesus. Até esta prática, note-se, que tinha razão de ser por todos os motivos, teve de ser alterada para nada, mas nada mesmo, ter a mais pequena conotação natalícia com o antigamente... Mas tudo isto - que era um sonho feito realidade e que encantava crianças e adultos - era realizado com amor, carinho e uma contenção de gastos efectiva que deixou de existir, é claro, já que a partir da implantação de 'democracia' o que importa não é magia, encantamento, amor familiar, religiosidade e solidariedade pelo próximo. O que importa desde aí é o lucro puro e duro, o resto é desprezível. Tudo segue um padrão pré-estabelecido: acabar com a magia do verdadeiro Natal cristão e estabelecer um arremedo de Natal à-la-americana onde o verdadeiro Salvador dos homens (cuja simbologia sagrada eles odeiam) tinha que ser substituído por um senhor qualquer inventado pelos povos nórdicos para subverter a ordem do mundo católico que como se sabe eles detestam. Quem está por detrás desta deplorável cultura materialista? Todos nós sabemos quem, todos aqueles que odeiam as religiões, todas as religiões, com a única excepção do deus que conhecem e veneram: o deus dinheiro. O Natal, sinónimo do nascimento de Jesus, de amor ao próximo, de solidariedade? Isso está ultrapassado, é para desprezar e tentar fazer tudo para que esta simbologia sagrada desapareça com os tempos e quanto mais depressa melhor. O que interessa impor ao mundo é a cultura americana do pai Natal, que não tem significado algum para os povos do sul, mais o que ele e o seu trenó carregado de presentes a distribuir pelo mundo significa de materialismo puro e duro. O deus dinheiro, sim, é o deus que eles, os mundialistas e os seus homens de mão destacados em cada país, verdadeiramente idolatram, aquele pelo qual eles são capazes de matar e morrer. Como ademais temos provas disto mesmo pelo mundo fora, diàriamente.
Maria

ATTO VEN E OBGDO disse...

O Natal é a festa mais interesseira do ano.
Comes, bebes, presentes, com sentimentos postiços a emoldurar a quadra.

De facto, não é lá grande coisa.
É mais um convencionalismo.

Não costumo ligar a TV, senão para o resumo de notícias da RTP2, às 22h, e mesmo assim, com salpicos de lamechice e cretinismo