7.12.09

INTENDÊNCIA

Em relação a este post, apareceu um comentário assinado "ALC" que me acusa, entre outras coisas, de "neo-fascismo fashion" sendo que o "ALC" estaria associado à editora Deriva. Sucede que, do que suponho ser o verdadeiro ALC, a saber, António Luís Catarino, recebi um email que passo a transcrever para os devidos efeitos:

«João Gonçalves.:
Desculpe-me dirigir-me a si. Como deve calcular não o conheço pessoalmente. Eu sou António Luís Catarino um dos responsáveis da Deriva Editores e é com estranheza que me vejo a «assinar» ALC e ainda por cima em nome da Deriva. É evidente que não sou eu (não percebo
como as pessoas acreditam que algum editor possa escrever assim e com aqueles propósitos) quem escreve aquele texto. No dia 16 de Junho deste ano, formalizei uma queixa no DIAP do Porto contra desconhecidos que andam a utilizar o meu nome desta maneira, prejudicando-o seriamente e à Deriva. Esta queixa continua a ser investigada e já fiz algumas declarações junto àquele departamento.
Assim, peço-lhe que publique um desmentido no mesmo post onde se encontra o comentário com as minhas iniciais e que me seja entregue, para este mail, o IP de forma a elaborar mais uma queixa e apensar ao processo já existente. Para que não haja dúvidas é este o post a que me refiro:
http://portugaldospequeninos.blogspot.com/2009/12/passos-coelho-e-virginia-woolf.html
Sinceramente é uma maneira um pouco ríspida de me dirigir a si, mas é a única possibilidade que tenho de protestar a utilização abusiva do meu nome. Ou conhece outra maneira de o fazer? Gostaria que se pusesse no meu lugar... Cumprimentos, António Luís Catarino»

Pronto, já me pus. Noutro post, sobre "São Boaventura do observatório da justiça", o dito "ALC" apelida-me de «retro-fascistóide» o que significa que houve progressos epistemológicos entre um post e o outro: de retro a neo. Não é mau.

3 comentários:

joshua disse...

Vade retro, Anonimato intoxicante!

radical livre disse...

«deixem-nos falar
que eles calarão-se-ão»

ontem à noite estive a ler
Lucien Rebate em Memórias de um fascista
este socialista descreve com realismo a sua vida em Paris quando do desembarque na Normandia. a sua fuga de Paris para o refúgio provisório no castelo de Sigmaringen (da família da Rainha D. Estefânia). o assassínio de Philippe Henriot

não encontro à venda Les Décombres.

vivo nos escombros do que já foi um projecto de país

Anónimo disse...

Ou de como uma editora e um editor que ninguém conhecia conseguem uma menção num post de um dos mais populares blogues nacionais... Parabéns ao editor, grande técnica de persuasão!

Lydia