Sem se rir, Maria de Lurdes Rodrigues falou, a propósito dos exames nacionais do secundário, em "ter orgulho" e em ser "optimista". Lurdes Rodrigues, que começou na realidade, termina totalmente fora dela. Os exames de matemática mereceram um sorriso desdenhoso dos alunos (os cábulas fartaram-se de gozar com os "marrões" pela perda de tempo) e a "média "do português do 12º é um maravilhoso nove vírgula sete (9,7). Como escreve Maria Filomena Mónica no Público, estamos «a formar uma geração incapaz de pensar, de falar e de escrever.» Lurdes Rodrigues preside, a partir da 5 de Outubro, a uma perigosa ficção que só por necessidades básicas de propaganda passa por "optimismo". Eu teria vergonha em me "orgulhar" dela.
9 comentários:
As notas de matemática do 12º ano que vão ser afxadas no dia 7 Julho devem mostrar um sucesso dos alunos obtido à custa de um facilitismo exagerado do M.E. Os professores mais uma vez vestirão a farda do "lobo mau". H.Saraiva
esta sra. teve o ar das antigas damas que passavam por bater nas criadas.
agora a dita cuja mete dó quer no aspecto físico quer sobretudo na alienção intelectual. ciganices.
o meu compadre cigano teria intelectualmente melhor desempenho se ainda fosse vivo.
radical livre
Ou seja, os alunos passaram a ser especialista a mexer em calculadoras e no entanto não conseguem escrever as respostas completas aos exames facilimos.
Enfim. Ainda bem que já não tenho matemática senao ainda entrava para estas estatisticas
Todos aqueles que fizeram a 4ª classe antes do 25-Abril, podem e devem ser considerados incluídos na categoria de intelectuais.
O regime - tal como o seu antecessor de 1910 - falhou o seu alegado móbil: a educação.
Contra factos não existem argumentos*
*quero lá saber do politicamente correcto.
«Lurdes Rodrigues, que começou na realidade, termina totalmente fora dela.»
Está enganado. Na política da ministra há uma profunda coerência. Aquilo que estamos a ver é apenas o desenvolvimento das primeiras acções. O fruto, digamos assim. Ninguém, fora alguns - note-se - professores, percebeu o que se passou na escola há 3 anos. As medidas que entusiasmaram tanta gente só visavam esta ficção.
As escolas estão destroçadas. Muitos professores, alguns deles excepcionais, estão em debandada.
Maria de Lurdes Rodrigues sempre viveu numa ficção sobre o que deve ser uma escola. O país vai pagar muito caro o que esta gente fez e aquilo que não fez e deveria ter feito. Para consolação, não estaremos sós. O governo do senhor Sarkozy decidiu decretar o fim dos chumbos. Glorioso Ocidente.
Com este Ministério, com estas técnicas, com estes exames, Portugal vai atingir os maiores indíces da estupidez!
As massagens ao ego deste personagem sinistro vão dar frutos do piorio. Os professores´lúcidos desde logo começaram a alertar a população que esta mulher era uma louca á solta e que ia espatifar o sector. Como é possível alguém governar contra aqueles que "fazem a escola"?
A mulher, que tirou a licencitura de sociologia como trabalhadora estudante, dando aulas no Ensino Primário, não o revela.
Esta é, logo á partida, uma questão muito grave e séria e diz bem que esta mulher é um caso bem patológico. Um ser saudável, pela experiência, é mais sensível á tarefa dura e difícil de trabalhar diariamente com dezenas de jovens. Contudo, esta mulher nega-o e humilhou e humilha diariamente aqueles que deveriam ser mais estimados por um povo a sério. Os instrutores dos adultos do hoje e do amanhã. Enquanto houver memória, nenhum professor vai perdoar aos portugueses. Sobretudo aqueles que pelo seu nível de instrução lhes atiraram pedras, aplaudiram a traste que estava a perseguir fora e dentro das escolas os professores do país.
O país e o povo não prestam.
Essa mulher (ia escrever gaja, mas contive-me) é um caso perdido.
Ao vê-la ontem na TV, o sentimento que me assaltou foi de pena. O mesmo que sinto ante os arrumadores de carros: deixaram-se tomar pela dose diária e não conseguem viver sem ela.
Vai ter um triste fim, coitada.
Se não fosse mentirosa por obrigação teria pena dela, porque seria mentirosa por doença. Eu corrigi provas,eu vi a indignação dos bons alunos e o ar de troça dos que não estudam.E depois,ainda disse que trouxe as explicações para dentr da escola.Que coragem! Pergunte aos pais quanto gastaram com as explicações: os ricos e os pobres.Faça um inquérito.Faça senhora ministra!
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