10.7.08

O ESTADO QUE A NAÇÃO MERECE

Com escreve um leitor num comentário, o país precisa de mais "medinas" e de menos "júdices". E há tantos nos blogues, nas televisões e nos jornais. São o melhor "escudo" do regime mesmo quando julgam que "julgam". Este "reino da Dinamarca" está podre mas, como os gaseados, estes "fazedores" da opinião conveniente não reparam que estão a ser intoxicados. Outros, a maioria, reparam e agradecem. A nação, afinal, está no estado que merece.

8 comentários:

Unknown disse...

Deixemo-nos de hipocrisias : o re gime dito de "partidos",isto é , de quadrilhas, não tem nada a ver com o povo que somos.
A democracia não se institui por decreto - aliás, a democracia (e aqui La Palisse estaria inteiramente de acordo) é um sistema político de, e para, povos democratas...

Anónimo disse...

João Gonçalves, este é um país de medinas. O armagedon a cada esquina, é o nosso lema. A começar nos blogues, e a acabar nas barbearias.

Pedro

Carlos Medina Ribeiro disse...

Bem... Pela parte que me toca... disponham!

:)

Anónimo disse...

Pois está podre e o que está podre só tem um destino: o lixo.
Mas quem foram e ainda são os causadores de tal situação? Todos aqueles que não cumprem com as suas obrigações de trabalho honesto, de integridade moral, de respeito pelos compromissos e obrigações assumidos.
Na sua segunda carta aos Tessalon icenses S. Paulo disse: 'Quem não quiser trabalhar, não tem o direito de comer. Ora, nós temos ouvido dizer que há entre vós, pessoas desregradas, as quais em lugar de trabalharem, se ocupam de futilidades'.
O mal de agora é, em certa medida, o mal daquela época, só que as futilidades são outras, bem mais diversas e requintadas,
e reside unicamente na besta humana.
As bestas humanas de agora têm como preocupação sublimar a riqueza, o luxo, a paródia honesta e desonesta, que tem de se alcançar seja quem for que tiver de sofrer, de ser espezinhado, de ser ultrajado, de ser maltratado.
Todos defendem princípios muito bonitos até ao momento em que têm de os pôr em prática. Quando tal acontece, os princípios são imediatamente postergados para proporcionar a defesa dos interesses próprios, dos familiares ou dos amigos.
Seja-me permitido contar um caso real. Comecei a trabalhar numa das grandes empresas deste país, para onde entrei depois de submetido a concurso.
Sempre protestei contra a prática que passou a prevalecer de entrada de novos funcionários sem concurso (pela porta do cavalo, como classificávamos tais admissões) de parentes ou amigos de chefes.
E a minha posição sempre foi bem conhecida de todos e, não é preciso adivinhar, por causa da tal posição alguns me olhavam de esguelha.
Já tinha sido transferido para Lisboa quando soube que no Porto ia ser aberto concurso para dactilógrafa, para trabalhar com uma máquina especial. A dada altura recebo um telefonema de um dos meus irmãos a falar-me do tal concurso em que a filha estava interessada. Respondi-lhe que entrara para a empresa por concurso e que a filha deveria fazer o mesmo.
Passado um tempo recebo outro telefonema sobre o assunto, mas este já de um colega de trabalho.
Veio lembrar-me que se tratava de uma sobrinha e que eu devia procurar metê-la na empresa sem ter de a sujeitar ao concurso. A resposta foi imediata: Não.
A minha sobrinha foi ao consurso e chumbou.
Devo acrescentar que o meu colega de trabalho, dizia-se democrata e badalava ideias avançadas e princípios muito bonitos. Tudo em teoria, como sempre acontece com certo tipo de gente.

Anónimo disse...

a) Esta tarde na AR, Paulo Rangel não me convenceu,
quando disse que uma vez na posse dos dados do governo sobre os projectos das grandes OP(obras públicas, não é opas), diriam dos seus acordos ou desacordos.
A velha e estafada conversa de não ter uma ideia para o País (não podemos ter um De Gaulle em todo o lado).

De um texto enviado há dias ao PSD/AR:
Outra forma de ler MFL, na visão de um inter-nauta - «os argumentos contra as obras usados por MFL deverão ser refinados para que passem de argumentos conjunturais (não há dinheiro) e demagógicos (para ajudar os pobres) para argumentos racionais (o modelo de desenvolvimento nacional por endividamento externo é insustentável) e existem alternativas com custo/benefício melhor: Portela+1, upgrade do traçado Lisboa-Porto e Lisboa-Madrid em alfa-pendular em vez de novas linhas de TGV, upgrade da linha do Douro em vez de Aveiro-Salamanca, moratória imediata no investimento rodoviário devido ao actual choque petrolífero»
Este internauta não sou eu. Disse apenas o que muito boa gente é capaz de pensr.
Quem tem tempo para isso.
JB

Anónimo disse...

este socialismo, como todos os outros, utiliza o agit-prop.
incapaz de dar pão, dá opressão-repressão.
os fazedores de opinião são na sua maioria comissários politicos do ps. para eles o oásis continua. esquecem a expressão Hannibal ad portas
o narcisico pmnão passa dum pobre diabo ávido de consideração social.mete dó
PQP

radical livre

Nuno Castelo-Branco disse...

Finalmente, lemos algumas propostas válidas, da autoria do JB. É o simples bom senso, coisa difícil, nestes conturbados tempos do vale-tudo.

Anónimo disse...

Ao contrário e infelizmente, este é um país de júdices. Este é o país do Júdice. O Júdice é este país. Porque o Júdice é o Júdice.
Quando é que o homem, pequeno ex-grande fascista, enorme sorvedor de dinheiros públicos e ainda mais vaidoso que o Carlos do Carmo se cala e se vai embora? Ó homem, compre um apartement no Tovim ou na Adémia e vá para lá passar férias...