«E o que vai [Sócrates] fazer? Nada, naturalmente. Vai continuar, como de costume, a "vencer" a "crise interna" (a espremer o contribuinte). E vai "enfrentar" a "crise externa", com imensa "confiança", "determinação" e "coragem": o que, embora bonito, não promete aliviar o cidadão arruinado ou desempregado. Sucede que Sócrates não se interessa por isso. O que ele quer é introduzir na cabeça de cada presuntivo eleitor uma divisão nítida entre o Sócrates da "crise interna", ele mesmo o herói, e o Sócrates da "crise externa", o mártir da história. E quer também que, em Outubro (ou Julho) de 2009, os portugueses, com esta essencial diferença em mente, votem no Sócrates doméstico do défice e das "reformas". Infelizmente para ele, na miséria geral, ninguém se irá lembrar dessa personagem.»
Vasco Pulido Valente, in Público
2 comentários:
O óbito está previsto mas a agonia irá durar 1 ano.Entretanto o País afunda-se e o personagem e os situacionistas de todos os quadrantes que irão ao fundo com ele agitar-se-ão e serão capazes de tudo para evitar a derrota.O clima de guerra civil fria que Portugal tem vivido nos ultimos anos irá agravar-se brutalmente.
"agora o polvo unido
nunca mais será vencido"
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