24.7.08

ALEGRIAS

Sobre o "bem" do TGV e das novas estradas , as pirâmides do governo, para o "progresso" e a prosperidade da pátria, talvez valha a pena ler hoje o Jornal de Negócios onde se demonstra que «a Alta Velocidade não é sequer operacionalmente rentável» e que, apesar dos «ganhos na redução de CO2 e de acidentes de viação», «nas estradas, umas são viáveis, a maioria não» e «são os impostos que se espera cobrar a mais que pagam a factura.» Só alegrias.

10 comentários:

Pedro Barbosa Pinto disse...

Lembro-me de na primeira vez que entrei neste blog ter comentado a frase em epígrafe do AJS (então período completo) por me parecer injusta para a etnia cigana.
Ingenuidade minha.

Anónimo disse...

Impostos, impostos e multas! Até as mais disparatadas e imprevisíveis... Tendo dado a construção da minha casa a um empreiteiro e não residindo no local, fui surpreendido ao ser notificado, pela inspecção do trabalho, para pagar voluntariamente uma multa por não ter avisado da montagem do estaleiro! Reclamei que esse assunto não é comigo por não estar a construir por administração directa (o preâmbulo do decreto assim diz), mas nada feito. Conclusão: a cada esquina podemos encalhar com uma multa. Elas estão por aí acoitadas à espreita dos incautos. Os novos faraós estão insaciáveis e os seus delegados muito atentos.

Anónimo disse...

E, enquanto isso, obrigam a que o Alfa-Pendular, um combóio evoluído que pode andar a mais de 230Km/h, a arrastar-se nas linhas com 50 anos, a 100Km/h, 60 e até 30!, por que não são capazes, sequer, de remodelar as velhas linhas.

Anónimo disse...

o socialismo escraviza os contribuintes tratados como res nulia

em tempos li parcialmente sein und zeit de Martin Heidegger, o bigode de Marburg. estou interessado no ser, ter e tempo onde trata de Homero mas não encontro

radical livre

Anónimo disse...

Esta madrugada enquanto relia a Apologia de Socrates de Platão e tendo presente na memoria este blogue pensei se não somos nos a nova populaça que condena a morte a verdade. Se o nosso socrates é um pouco maquiavelico, sera que poderia ser de outro modo? numa republica podre como o senhor regularmente demontra. Não estaram os nossos olhos habituados de tal maneira a escura corrupção que perante a luz da boa governação tenhamos dificuldade em os abrir?
Eu Diogo Torralva jamais permitirei que impunemente se sacrifique outro socrates.
Podem caluniar me, apelidar-me de vendido pois eu reconheço que recebo benesses de Socrates, os frutos da sua governação, que partilho com os meus concidadãos.
Peço humildemente que publique este singelo escrito como respeito pelo meu direito a defesa do meu bom nome.
Sem mais Diogo Torralva

Anónimo disse...

O povo português, também muito por sua própria culpa, tem sofrido ao longo dos tempos os efeitos da governação de interesses da canalha política que de tempos a tempos toma conta do poder.
Depois da abrilada, entusiasmou-se com o socialismo prometido, socialismo que se lhe apresentou com duas vertentes principais: a merda do socialismo, vulgarmente conhecido por comunismo e que é responsável pela morte de mais de cem milhões de inocentes, e o socialismo de merda que, do verdadeiro socialismo quase nada tem, por obra e graça daquele a quem designam por patriarca e seus seguidores.
Muito preocupados em ficar na história,em tornar-se conhecidos no mundo, e encher-se, não procuram subir os caminhos da fama com o recurso ao trabalho honesto, às decisões mais acertadas. Não. Conhecendo a "cegueira" do povo que dominam, recorrem a todos os expedientes que façam muito "barulho" para adormecer os papalvos, que esmifram desenfreadamente.

Anónimo disse...

O povo português, também muito por sua própria culpa, tem sofrido ao longo dos tempos os efeitos da governação de interesses da canalha política que de tempos a tempos toma conta do poder.
Depois da abrilada, entusiasmou-se com o socialismo prometido, socialismo que se lhe apresentou com duas vertentes principais: a merda do socialismo, vulgarmente conhecido por comunismo e que é responsável pela morte de mais de cem milhões de inocentes, e o socialismo de merda que, do verdadeiro socialismo quase nada tem, por obra e graça daquele a quem designam por patriarca e seus seguidores.
Muito preocupados em ficar na história,em tornar-se conhecidos no mundo, e encher-se, não procuram subir os caminhos da fama com o recurso ao trabalho honesto, às decisões mais acertadas. Não. Conhecendo a "cegueira" do povo que dominam, recorrem a todos os expedientes que façam muito "barulho" para adormecer os papalvos, que esmifram desenfreadamente.

Anónimo disse...

Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus;
Mateus 5:3 ¶


Amigo Torralva,com toda a deferência que a sua opinião merece,comparar SÓCRATES com sócrates é um exercício de mau gosto e desrespeito pela inteligência da espécie humana!
Nem digo mais...

Tuda esta história de TGV's é apenas uma monumental negociata que envolve grandes consórcios internacionais.
Todos os grandes investimentos públicos projectados pelo "dito cujo" e sua camarilha têm como fito o "Efeito Boomerang".
Como todo o sistema de justiça está tomado pelos parasitas é de supor que isto passe como é habitual.
Os portugueses ainda vivem o sonho que a abrilada lhes vendeu.Ainda não caíram em si,não percebem que quem tem que defender a nação somos nós.
Os estrangeiros que nos têm subsidiado estão-se nas tintas se isto acabar mal.

Anónimo disse...

pobres de espirito e de dinheiro pois se não me engano num evangelho é referido que dificilmente o rico entra no reino do Senhor
tendo em conta a citação gostava de saber se o senhor ou alguem afecto ao blogue me poderia indicar uma boa edição da biblia,
estou interessado em conhecer a palavra do senhor. As edições que vejo na fnac deixam me desconfiado ,deve ser por estarem junto aos livros da filha do Solnado, convem que o preço fique abaixo dos 50 euros e não necessita de ilustrações, e que o papel não seja completament transparente
Sem mais,Diogo Torralva

Anónimo disse...

Viajo muitas vezes para o Porto, a minha cidade, utilizando o Alfa Pendular, e verifico que uma composição que pode atingir os 230 km/hora segue, em muitos pontos do seu percurso, a 60, a 30 km/hora, chegando mesmo a parar algumas vezes em pleno campo.
Pessoa ligada à CP diz-me que tais situações são uma consequência do estado da via, que não suporta certas velocidades.
A construção e manutenção das vias-férreas saíram da alçada da CP e passaram a ser tarefa da REFER, supõe-se para possibilitar uma melhor atenção às vias de forma a proporcionar-lhes a eficiência máxima tão necessária. Mas foi esta a razão ou teria sido antes e apenas o interesse em criar novos tachos de administradores?
A principal explicação para as velocidades reduzidas e até paragens está, assim mo dizem, nos quase permanentes trabalhos de manutenção que é necessário manter na via. E esses trabalhos de manutenção terão de existir eternamente? Parece-me que não, pois penso muitas vezes na antiga história daquele velho médico que, tendo de se ausentar por uns tempos, deixou o filho recentemente, licenciado em medicina, a substituí-lo no seu consultório. Quando regressou, perguntou ao filho como tinham decorrido as coisas na sua ausência. O filho, julgando dar-lhe uma boa notícia, disse-lhe que tinha curado Fulano, que o velho médico tratava há muitos anos. O pai respondeu-lhe: Curaste? Agora come da cura.
Naturalmente, na Linha do Norte algo de semelhante se passa, só que o doente é a via e os “doutores” têm outra especialidade.
Afirma igualmente quem julgo que sabe, que o principal problema na via da Linha do Norte está na composição e qualidade dos terrenos em certos pontos do seu percurso.
Fico surpreendido mas não deixo de perguntar: Então neste país não há engenheiros geólogos capazes de darem uma informação segura sobre todo o solo onde se encontra implantada a via?
Até já duvido, pois o que se passa na Linha do Norte tem certas semelhanças com o que se passou numa empresa onde trabalhei, empresa que tinha como principal objectivo a construção e posterior exploração de uma importante unidade industrial que ficaria assente na margem direita de um rio do norte do país.
A margem era fortemente inclinada e por estes e outros motivos foi contratado um engenheiro de Lisboa para apresentar um estudo do solo.
Iniciada a obra, o empreiteiro a quem a mesma foi adjudicada, verificou que os terrenos não tinham a composição e qualidade indicadas no estudo.
Como facilmente se compreenderá, o erro do engenheiro, a quem a empresa pagou e bem para fazer um trabalho decente, foi uma mina de ouro para o empreiteiro.
A via da Linha do Norte não está bem. Mas não é com constante remendagem que fica em condições.
Se ainda não existem estudos fiáveis sobre o solo em todo o seu percurso, comece-se por aí. Para os locais onde a experiência já mostrou que o solo é péssimo, estude-se de imediato a possibilidade de construção de estruturas de betão de configuração adequada, que possam até ser preparadas por segmentos fora da via e colocados, por processo rápido, nela, na medida do avanço dos trabalhos, mas de noite quando a circulação dos comboios é reduzida.
Ataque-se a reparação da via da Linha do Norte com todo o empenho, simultaneamente em todos os pontos onde tal reparação seja necessária. Imponha-se aos empreiteiros a obrigação do cumprimento rigoroso dos prazos e o respeito pela qualidade dos trabalhos que efectuarem. Não se proceda como a administração de certa empresa que ao receber da Gestão de Qualidade um relatório profundamente negativo sobre o trabalho realizado por certo empreiteiro, abafou o caso, ficando o empreiteiro livre da sanção prevista no caderno de encargos da obra.
E vem cá o MF arengar que é preciso pagar bem aos gestores para se ter gestores de qualidade.
Com “brandos costumes”, que só proporcionam armas para o gamanço, nada se consegue. Sigam o exemplo de Duarte Pacheco. Foi ministro na ditadura, mas nenhum da pseudo democracia lhe chega aos calcanhares.
Nada de pretender fazer bonitos com TGV’s. Porque se os trabalhos nas vias destes estiverem a cargo de empreiteiros que actuam na Linha do Norte e com uma supervisão semelhante, estamos conversados.