A governadora civil de Faro, uma perfeita ersatz morena de Edite Estrela, decretou medidas de segurança mais elevadas no Algarve depois de um telefonema que, disse ela, não levou demasiado a sério. Alguém, em basco, ligou para um jornal e falou em bomba. Há umas semanas, por causa de um carro alugado no Algarve e largado em Espanha, começou a falar-se numa "célula" da ETA em Portugal. SIS, SEF e companhia são pagos precisamente para tratar desta intendência. A falecida PIDE/DGS tinha uma branch "internacional" - por isso se designava de "polícia internacional" - que funcionava bem, cá e no Ultramar. O mesmo se podia dizer dos serviços de informação militar. Tudo isso, entre cravos, acabou. Agora não é possível ter certezas sobre nada. Presumivelmente, a governadora civil e os "serviços" não devem saber o que fazer com a "ameaça". Vai daí, a senhora preferiu "não levar a sério" a "ameaça". E a ela, à senhora, quem é que a leva a sério?
4 comentários:
Também não levo muito a sério as ameaças da ETA porque, penso, que a tradução do basco foi incorrecta : o que o homem disse foi que IA LARGAR (OU ATIRAR) UMA POMBA.
É que BOMBAS recebemos nós todos os dias e não são mais do que as miseráveis notícias que ouvimos deste pedaço de terra infestado de abutres; salva-se o futebol ... de vez em quando.
Mas quem é que no algarve percebe basco? Nem inglês (que é bem simples) sabem, quanto mais aquela língua de corvos.
Não terá sido um assessor que telefonou , depois de almoço, com os copos e com a voz entremelada, a avisar que já não ia de tarde?
Pzitt!
Noou puessso ir tra...bombar ..arr..est...tarde, bomp..bomp..., ips...
Não há terrorista que se preze que perca tempo com este país!
Caro Gonçalves,
A Pide funcionava bem cá e no ultramar,diz.E onde estava quando a UPA fez a matança no norte de Angola em 15 de Março de 1961?
Continua a haver saudades da ePIDEmia,é pena.
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