3.10.07

O TRATADO DE LISBOA


Os tontos habituais já se regozijam com a estabilização, pelos "técnicos" juristas dos 27, do texto da Constituição Europeia. O "tratado reformador" é a recuperação do defunto tratado constitucional e o resto é poeira para os olhos. Esperemos que, no meio dos 27, haja alguém que, politicamente, denuncie esta nova tramóia que se quer apelidar "de Lisboa". É apenas mais do mesmo, recusado em referendos e aprovado em alguns parlamentos. Por cá, o governo conta com a passividade bovina da opinião pública e com a complacência sabuja dos "media" para "passar" o tratado como o bolo e a cereja da presidência. Somem-lhe o sr. Mugabe e fica feita a "história" destes pobres seis meses.

3 comentários:

joshua disse...

A história triste de estes pobres seis meses foi um armistício das opiniões condenatórias e das amplas insatisfações disseminadas de quase todos os quadrantes a este Governo ultraliberal e pseudo-reformador.

Tudo neste Governo consubstancia o ápice de todo o choque e do chocante: o choque tecnológico não existe e não tem sentido sem o trabalho de literacias específicas a montante de tudo e, por outro lado, observo que o que vigora é um choque tributário, um choque de desemprego chocante.

O alvo a abater é o cidadão abatido.

Mas o armistício está a acabar.

Anónimo disse...

«(...)apostado que está [Luís Filipe Menezes] em não promover qualquer referendo em Portugal ao Tratado Reformador que a presidência da UE está a procurar concluir. Uma opinião em que está de acordo com José Sócrates, com Aníbal Cavaco Silva e com Nicolas Sarkozy, que tanto tem citado.».
(DN)

Toda esta gente joga ao «Burro em Pé». A UE, um dia, cairá como um baralho de cartas ...

VANGUARDISTA disse...

Não será antes uma "Trapalhada de Lisboa"?
Sem que nos perguntassem ficámos sem fronteiras físicas, sem moeda, sem autonomia financeira, sem independência legislativa, etc. etc.
Agora, pouco mais temos a perder, para além destes politicos de merda, que esperemos fujam, como os antecessores.