O PS arranjou um "benemérito" - ou o "benemérito" arranjou o PS, o que vai dar ao mesmo - que financiou a campanha de um cacique qualquer, candidato no "círculo de fora da Europa", mais propriamente no Brasil, e que quis ser cônsul à conta dessa "benemerência". Entretanto o "benemérito" foi apanhado na "Operação Furacão" e, de repente, no PS instalou-se a amnésia. O dinheiro aparecia na campanha, mas ninguém sabia se provinha do "benemérito". O sr. Lello, o responsável pela parte "internacional", tem uma vaga ideia de o "benemérito" lhe ter sido apresentado. O secretário de Estado das Comunidades Portuguesas - ao que consta, amigo do "benemérito" - também não sabe nada de edifícios comprados e vendidos para instalar o consulado dirigido pelo "benemérito" que foi cônsul nomeado pelo governo a que pertence e que deixou de ser. Não se percebe nada a não ser que há aqui uma imensa trapalhada e uma vaga sujeira. Depois não venham dizer que é "jornalismo de sarjeta" quando não sabem viver noutro lado.
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