Terá sido esta uma das últimas aparições públicas da Piaf, antes da morte e já fisicamente destruida pela doença. Cantava, tantos anos depois, a enorme nostalgia que lhe ficou pela morte prematura e trágica daquele homem, marido, pugilista, que amou e queria amar, ainda que só por um dia, um instante, ainda que mal... Premonitoriamente, cantava também a sua própria morte e a do jovem marido grego, que pouco tempo lhe sobreviveria. A verdadeira tragédia moderna, vivida e cantada daquela maneira assombrosa pela Piaf.
3 comentários:
Não conhecia esta canção de Piaf. É verdade. Porventura a mais bonita de todas as que cantou.
Obrigada João.
Terá sido esta uma das últimas aparições públicas da Piaf, antes da morte e já fisicamente destruida pela doença. Cantava, tantos anos depois, a enorme nostalgia que lhe ficou pela morte prematura e trágica daquele homem, marido, pugilista, que amou e queria amar, ainda que só por um dia, um instante, ainda que mal... Premonitoriamente, cantava também a sua própria morte e a do jovem marido grego, que pouco tempo lhe sobreviveria. A verdadeira tragédia moderna, vivida e cantada daquela maneira assombrosa pela Piaf.
Enviar um comentário