12.9.06

LER OS OUTROS

... e vejam lá se aprendem qualquer coisinha. Ponto final no 9/11.

2 comentários:

Anónimo disse...

A solução está no diálogo com os terroristas, diz Mário Soares. Está na capitulação. E, já agora, porque não, na conversão ao islamismo e na "discriminação positiva" das mulheres. Que é como quem diz, ajudá-las a optar "voluntariamente" pela burka em alternativa à ímpia nudez ocidental. Mário Soares, no essencial, está gagá, mau grado o seu autoconvencimento da razão pura. Isso não lhe retira, naturalmente, os méritos passados na defesa da democracia. Mas por termos razão uma vez não significa que a tenhamos para toda a eternidade.
Deverá haver um reforço do diálogo com os países muçulmanos. Concordo. Mas este diálogo é um pouco mais difícil quando são os próprios Estados muçulmanos, com os seus governos despóticos e teocráticos a financiar propósitos terroristas. A invasão do Iraque foi um erro geoestratégico. Concordo, mau grado Sadam fosse um facínora perigoso, arrogante e imprevisível. Ao contrário do que diz, Israel não foi humilhado, ou glorificado, no Líbano. Limitou-se a fazer pela vida, em sentido literal. Tem sido assim, desde o seu reconhecimento internacional, contra tudo e contra todos. A Palestina tem direito a ser uma nação independente. Nada a opor. Mas, já agora, seria bom que, previamente, o governo do Hamas reconhecesse a soberania de Israel. Não é muito simpático ter um vizinho, que trabalha ao meu lado, que depende da minha economia, mas que está à espreita a ver se surge a oportunidade de me espetar a faca nas costas. A paz é um desígnio que todas as pessoas de bem almejam. Mas, como alguém disse, às vezes é preciso fazer a guerra para obter a paz. É um caminho tortuoso e sofrido... Mas, Israel só atacou depois de ser atacado. Os EUA só atacaram depois de terem sido atacados. Uns especulam que teriam atacado na mesma. Teria?
O mundo não está mais seguro depois da invasão do Afeganistão e do Iraque. Não sabemos, porém, se estaria caso não se tivessem verificado as referidas invasões. Concordo com Al Gore quando este afirma que os EUA deveriam ter sido o motor de uma revolução energética, que colocasse o mundo ocidental menos da dependência dos países muçulmanos. No entanto, é também esta perda de influência do mundo árabe que acossa os extremistas contra os interesses e valores ocidentais. Diz o João Gonçalves, com razão, que muitos dos radicais islâmicos têm nacionalidades ocidentais. Pois tem toda a razão, e porquê? Talvez porque o nosso mundo ocidental tenha sido excessivamente tolerante perante uma cultura islâmica que não respeita as diferenças, mesmo quando muitos dos seus “filhos” procuram o conforto e a prosperidade das democracias “infiéis”. Querem todos os direitos sem as correspectivas obrigações. A aculturação, pelo menos parcial – no que respeita aos valores e à educação, dos imigrantes islâmicos tem que ser uma condição necessária nos países de acolhimento. Esta observação é válida para as demais etnias. A consideração pela diferença não pode ser sinónimo de auto-segregação voluntária por parte das etnias que se consideram “geneticamente” superiores, mesmo quando estão asiladas ou imigradas. Respeito as suas opiniões, recheadas de prosápia e de certezas, mas a equação do terrorismo é um pouco mais complexa do que a simplicidade maniqueísta que escorre das suas análises anti-Bush, anti-Blair e anti-Barroso (esqueceu-se de Aznar). Cinco anos, após o 11 de Setembro, é pouco tempo para prognosticar da eficácia de uma estratégia. Por exemplo, depois da invasão do Líbano, e apesar de lamentar sentidamente a morte das vítimas inocentes e a destruição, penso que estaremos mais próximos da paz possível entre Israel e a Palestina. Pelo menos, assim desejo. Mas, os terroristas, esses, nunca irão parar enquanto o mundo árabe for governado por monarquias despóticas, em que o conceito de redistribuição da riqueza se limita ao conglomerado familiar e respectivo concubinato.
Não o vou maçar mais com opiniões tresmalhadas do seu edifício ideológico, porquanto não quero que o meu amigo entre em efervescência ou perca mais tempo no contraditório irredutível de quem, ao que parece, já não tem dúvidas.
Do mesmo anónimo que inseriu o nome das vítimas do WTC e que comentou, ironicamente, as teorias da conspiração.
Respeitosamente, do seu amigo ignorante, qual asno inculto mas atrevido...

Anónimo disse...

"The man whom a Newsweek critic was later to describe as "the best all-around man of letters since Edmund Wilson" began his writing career at the age of twenty-one with publication of the novel Williwaw, based upon his military experiences in the Alaskan Harbor Detachment. Conventionally realistic, the book was well received. A few years later, his pioneering novel The City and the Pillar, which dealt candidly with gay themes, caused such a furor that the daily New York Times refused to review his next five books. The book was dedicated to "J.T." After rumors were published in a magazine, Vidal eventually confirmed that this referred to his St. Albans love Jimmie Trimble, who had died in the Battle of Iwo Jima on June 1, 1945. Vidal later claimed that Trimble was the only person with whom he had ever been in love. Subsequently, as sales of his novels slipped, Vidal worked on plays, films, and television series as a scriptwriter. Two of his plays, The Best Man and Visit to a Small Planet, were Broadway hits and later were adapted successfully as movies.

In the early 1950s, using the pseudonym Edgar Box, he wrote three mystery novels about a fictional detective named Peter Sergeant.

Vidal was hired as a contract writer for MGM in 1956. In 1959, director William Wyler needed work done on the script of Ben-Hur, written by Karl Tunberg. Vidal agreed to collaborate with Christopher Fry to rework the screenplay on the condition that MGM let him out of the last two years of his contract. The death of the producer Sam Zimbalist, however, led to complications in allotting credit. The Screenwriters Guild resolved the issue by listing Tunberg as the sole screenwriter, denying credit to both Vidal and Fry. Charlton Heston was less than pleased with the carefully veiled homosexuality of a scene that Vidal claims to have written and has denied that Vidal had significant involvement in the script..."