Li e gostei. Sobretudo do que Maria Filomena Mónica diz de Soares, Santana, Sócrates e, até, de Cavaco. E do que António-Pedro Vasconcelos escreve mais adiante sobre o ministério da Cultura. "A política da cultura, num país inculto, não deve privilegiar o apoio directo aos criadores, mas sim a criação de condições para que eles encontrem um mercado para as suas obras. A prioridade não deve ser o subsídio aos artistas, mas a criação de públicos: o que nos falta são leitores, ouvintes e espectadores. E isso não é tarefa do MC, mas de outros dois Ministérios: o da Educação e o das Comunicações, que tutelam, respectivamente, esses dois instrumentos decisivos para a cultura de um país, que são as escolas e a televisão". Só isto, vale dois euros.
6 comentários:
Ora aqui está o que vai fazer subir na minha estima a senhora que escreveu a frase que destacam. É isso mesmo que é preciso, mas para ser bem feito, para que produza resultados, vai ser preciso ainda mais dinheiro do que o que dão aos artistas e outros actores culturais.
tretas!
Pois... Mas por que motivo o António Pedro anda sempre à cata do subsidiozinho?
o logotipo é um aborto cromático. Não haja dúvida: o targeting e essas espertezas dos tipos do marketing dão cabo das artes todas. Estão a encher o mundo de lixo. É uma pena.
Gostei do que vi em termos editoriais no Sol, embora no que toca ao design me pareça um pouco confuso. Não excedendo as minhas expectativas, posso dizer que globalmente me satisfez.
tenho pena só que não tenham investido mais tempo na gráfica do titulo... "fa veramente cagare", espero que o conteúdo seja optimo!
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