«Somos poucos mas vale a pena construir cidades e morrer de pé.» Ruy Cinatti joaogoncalv@gmail.com
30.9.05
LER OS OUTROS
"DEUS NÃO DORME"
LISBOA CABISBAIXA - 3
29.9.05
LER...
MAS CHATEIA
PRESSÕES
28.9.05
LISBOA CABISBAIXA - 2
Esta senhora, claramente "não desesperada", protagoniza a candidatura mais interessante e, até agora, mais surpreendentemente "profissional", à presidência da Câmara Municipal de Lisboa.TEORIAS COMUNICACIONAIS
JOÃO DE MATOS ANTUNES VARELA
EXCELENTE QUESTÃO...
AZUIS
O ÍNCUBO DE PINTO DA COSTA: Decerto espantado com as sondagens que foram sendo feitas durante o mandato de Rui Rio, Pinto da Costa decidiu estar caladinho durante a pré-campanha. Tudo indica que continue calado. Por extranatural que pareça, de cada vez que o FCP bate em Rio, este ganha votos. Pinto da Costa deve ter saudades dos xitos de Adriano Pinto: tudo era então bem mais simples.
NÃO EXISTEM
GORE VIDAL
"Sou tão insociável quanto é possível ser-se" ou "não existe um único problema humano que não pudesse ser resolvido se as pessoas seguissem os meus conselhos". Não, as frases não são minhas. Pertencem a Gore Vidal, uma omnipresença neste blogue, e vêm numa entrevista dada recentemente ao Guardian. Vidal, à beira dos oitenta anos, regressa definitivamente aos Estados Unidos, a Hollywood. Deixa para trás a villa de Ravelo, perto de Nápoles, onde viveu trinta e dois anos, e onde recebeu todo o género de "celebridades". A morte do seu companheiro Howard Austen e as dificuldades de locomoção, não permitem a Vidal permanecer mais tempo em Itália. Depois de cinquenta e cinco anos de vida em comum com Austen, o desaparecimento deste provocou-lhe uma anorexia que durou sensivelmente um ano. Como é que saiu disso, perguntaram-lhe. "Comi qualquer coisa". Apesar do seu "anti-romantismo", a verdade é que Vidal acabou por partilhar a vida inteira com outro homem. "É verdade. Mas sem sexo. Ninguém acredita, nem ninguém consegue entender. O sexo destruiu mais relações do que qualquer outra coisa. A ideia de exclusividade". Segundo a entrevistadora, a idade não modificou excessivamente Gore Vidal. O seu estilo está mais "desagradavelmente claro" do que nunca e a sua visão do mundo permanece inalterada. "Nunca tive uma opinião excessivamente elevada do mundo. O mundo não fez nada para mudar." A RAPIDINHA
27.9.05
LISBOA CABISBAIXA
EXÉRCITOS E GENERAIS
UMA SAUDAÇÃO
SEIS PERSONAGENS À PROCURA DE AUTOR
Adenda: Ler, a propósito, no Margens de Erro, este post de Pedro Magalhães. Vi Rui Oliveira e Costa, da "Eurosondagem", a dar umas "explicações" matemáticas na televisão por causa da emergência de Manuel Alegre. Curiosamente também o tinha visto no Hotel Altis, felicissimo, no dia em que Soares se recandidatou.
21.9.05
O REGRESSO
LER...
O MUNDO QUE NÓS PERDEMOS
20.9.05
O SEM SENTIDO DAS COISAS...
LER...
LER OS OUTROS
"INDICADORES DE CONFIANÇA"
19.9.05
DEPOIS...
e deste
, Pacheco Pereira anuncia que encerrou "o terceiro volume da biografia de Álvaro Cunhal para os anos da prisão (1949 a 1960). Sairá em Novembro na Temas e Debates e em Janeiro no Círculo de Leitores." Uma boa notícia bibliográfica.SAMPAIO E GUILHERME
18.9.05
"DAR-SE AO RESPEITO"
Maria de Fátima Bonifácio, Público de 18.9.05
"COMO SE CHEGOU AQUI?"
Vasco Pulido Valente, Público de 18.9.05
DESESPERADA, A VIDA?
"Yes, life is a journey. One that is much better traveled with a companion by our side. Of course, that companion can be just about anyone. A neighbor on the other side of the street... Or the man on the other side of the bed. The companion can be a mother with good intentions... Or a child who's up to no good. Still, despite our best intentions, some of us will lose our companions along the way. And then the journey becomes unbearable. You see, human beings are designed for many things, but loneliness isn't one of them." SÓ, COM PORTUGAL
Os que "temiam" que Cavaco não se candidatasse ou que o fizesse apenas "empurrado" pelas sondagens, podem agora dormir descansados. Dentro de algumas semanas, como, aliás, sempre o disse, Cavaco formalizará a sua candidatura a Belém. Ao contrário do pífio "remake" de Mário Soares no final de Agosto, ao qual o país não prestou nenhuma atenção, a candidatura de Cavaco Silva constituirá o verdadeiro acto inaugural das presidenciais de 2006. É assim porque se sabe que, desta vez, são realistas as possibilidades de ele vir a ser o próximo PR. Toda a algazarra construída em torno do seu "silêncio" ou, pior, do seu "tabu", como eles dizem, não passa de uma mitomania gasta, destinada a tentar fazer o homem "aparecer" para massajar o ego aos adversários e a alguns "comentadores" mais excitados. Esta "pré-campanha" tem sido, nessa matéria, esclarecedora. Julgo não estar enganado quando pressinto que o país se inclina, de novo, para Cavaco Silva. Não por causa do "providencialismo" que lhe é atribuído maliciosamente pelo jacobinismo empoeirado de Mário Soares ou de Almeida Santos, ou pelo estatuto de "regedor ditatorial" que lhe é colado pelo PC e pelo BE. E muito menos, porque o argumento é rídiculo, por ser "professor de finanças". O "regime", se não se regenerar, afunda-se, mais tarde ou mais cedo, nas suas trapalhadas e na sua venalidade. Restaurar, com sensatez, a sua autoridade, sem pôr em causa a "natureza das coisas", é a tarefa mais nobre do próximo PR. Não é preciso ser "presidencialista" para achar que não é com magistraturas "monárquico-republicanas", requentadas com discursatas redondas e vazias, que "isto" lá vai. Cavaco não virá para a "desforra", como se insinua maliciosamente, e o país sabe-o. Sócrates tem um mandato claro que o obriga a ser mais clarividente do que tem sido. Ninguém mais do que Cavaco Silva aprecia a "estabilidade" para que se possa fazer alguma coisa. Mário Soares apenas quer a "estabilidade" - a dele - para não mudar nada e para embaraçar Sócrates quando este não respeitar o "cânone". Cavaco deverá transmitir solitariamente aos portugueses quais as razões políticas que o fazem ser, agora e de longe, o concidadão que, na chefia do Estado, melhores condições possui para prestigiar a democracia e honrar, com decência e um módico de equilíbrio, as instituições. Para isso não precisa de uma "corte". Basta-lhe estar só, com Portugal.17.9.05
UMA PENA
UM MAU NEGÓCIO
"TAL COMO ELA FOI"
"Changer la vie quase aos 50 anos não é assim tão fácil nem eu quero. Mas sabermos que a vida levada ao presente está-nos a fugir para onde não a queríamos, marcar passo, olhar atrás e constatar com aborrecimento ou forte agravo ou molesta amargura que em 40 anos sempre assim me aconteceu e, mesmo assim, lenta lentamente continuo a avançar no projecto inicial embora com tramados trambolhões e perdas vitais."FIM DE CITAÇÃO
16.9.05
CONVERSAS COM LEITORES
Do Rui: "Acho que só existe uma palavra para definir o candidato Carrilho: execrável. Já para não falar da sua má educação. Só não compreendo como o autor deste blog, tão esclarecido noutras circunstâncias, consegue continuar a apoiar a candidatura desta miserável criatura."
De CDSM (com mail): "Apesar da arrogância, presunção e sobranceria - para ser brando - de Carrilho, não acho que tenha feito mal em recusar o cumprimento de Carmona. Quando muito, num gesto de decência, explicaria a razão por que o fez. Isto porque todos estamos fartos de acusar os protagonistas da política-parti(d)(f)ária (fugiu-me o dedo para a verdade!!) de falta de seriedade, falsidade, de cinismo e hipocrisia por agirem no campo público dissimuladamente, com uma identidade projectada, que, em privado não corresponde ao seu real carácter, daí achar que as atitudes e identidades que se evidenciamou projectam publicamente pelos políticos devem corresponder à manifestação seu do real carácter. Assim, se dois políticos são incompatíveis no campo pessoal e privado (fora da projecção mediática) não devem tentar publicamente disfarçar ou sonegar esse facto. Se na vida extra-mediática, dois personagens nunca se cumprimentariam, porque o haveriam de fazer em frente às Câmaras de TV ?? para reforçar ainda mais a ideia já patente em muita gente de que "eles(os políticos) são todos iguais, são farinha do mesmo saco, insultam-se e criticam-se publicamente mas por detrás do público são todos uns amigalhaços" ??? (veja-se o caso de Jorge Coelho na recente entrevista à «Sàbado» em que confessava a grande amizade a Dias Loureiro, quantas pessoas sabiam disto e se o soubessem isso não influiria na avaliação das suas prestações públicas enquanto políticos ?? Não obstante entender que se deve usar de fair-play e destrinçar as diferenças pessoais das questões políticas e ideológicas, o certo é que muitas vezes a fronteira é ténue e, da diferença, depressa se chega ao insulto. Se somos pela verdade e contra a hipocrisia e o cinismo que o sejamos sempre, em todas as circunstâncias."
Comentário único : Cabe ao eleitorado avaliar os "conteúdos" e a "forma" dos "projectos" para Lisboa. O "carácter" dos candidatos passa a ter pública relevância apenas quando isso tem uma óbvia tradução política. É costume "pegar" em Carrilho pelo seu carácter e menos pelas suas ideias, tantas vezes obnubiladas pela "exteriorização" iconoclasta do seu autor. É um "estilo". Discutível, mas um "estilo". Porém, o mau-feitio ou a "falta de educação" não tornam essas ideias menos interessantes. A visibilidade que Carrilho anda a dar delas, é que, sim, me parece amplamente discutível. "Slogans" avulsos não fazem "um programa", por muito bonitinhos e "arejados" que sejam. Pelo que vi e ouvi, suspeito que o eleitorado não tenha conseguido "avaliar" nada depois daquele deplorável "debate" e das respectivas sequelas. Verdadeiramente nenhum deles, Carmona ou Carrilho, merece a Câmara Municipal de Lisboa.
LAMENTÁVEL...
LER
LISBOA
15.9.05
O REGRESSO À VACA FRIA - 2
A CONSTRUÇÃO DE UMA FIGURA
O REGRESSO À VACA FRIA
14.9.05
O AUTORITARISMO JACOBINO DE MÁRIO SOARES
Adenda: Em Inglaterra, onde se deslocou para proferir uma conferência, Cavaco Silva recusou-se a dizer o que quer que fosse sobre as eleições presidenciais. "Os portugueses não compreenderiam que falasse em Londres", disse, e reafirmou que o fará "muito em breve". Em Paris, pelo contrário, Mário Soares não se poupou em tentar diminuir Cavaco numa rádio local. É não só já uma questão de carácter como de "estilo". E, a propósito de alguns comentários ao que aqui tenho escrito sobre o candidato socialista, reafirmo que fui seu apoiante em 1986, 1991 e nas eleições para o Parlamento Europeu, em 1999. Apoiante, de facto, mas nunca bajulador. Estive com ele quando achei que era importante estar. Agora não estou e vou explicando porquê, até Janeiro. Apenas isso.
"CONTRIBUINTES" - 2
13.9.05
"CONTRIBUINTES"
SOARES 1991-2005
LER
LER...
UMA "IDEIA DE CIDADE"
12.9.05
UMA QUESTÃO DE CARÁCTER
O "BENEFÍCIO"
TRAULITEIROS E CÂNDIDOS
11.9.05
A "AUTORIDADE"
LEITURAS
Adenda: O que vale mesmo a pena ler no Público, é o artigo de Ana Sá Lopes, Os Duplos, também sem link disponível. E no Bloguítica, Os Poderes Presidenciais.
10.9.05
SAUDAÇÃO...
UM LIVRO
"Memories of the past are not memories of facts but memories of your imaginings of the facts. There is something naive about a novelist like myself talking about presenting himself 'undisguised' and depicting 'a life without the fiction.' I also invite oversimplification of a kind I don't at all like by announcing that searching out the facts may have been a kind of therapy for me. You search your past with certain questions on your mind --- indeed, you search out your past to discover which events have led you to asking those specific questions. It isn't that you subordinate your ideas to the force of the facts in autobiography but that you construct a sequence of stories to bind up the facts with a persuasive hypothesis that unravels your history's meaning." Philip Roth, The Facts, A novelist's autobiography
O PAPEL DE UM PRESIDENTE
"O sistema semipresidencial, em que o Governo depende não só da confiança do Parlamento mas também da confiança de um Chefe do Estado directamente eleito pelo povo, pode ser mais benéfico para a consolidação da democracia. Mas é importante que a natureza híbrida do sistema não envolva uma partilha do poder executivo entre o Presidente e o primeiro-ministro, contrariamente ao que acontece em França. A actividade executiva do Presidente deve ser muito limitada. Em Portugal, o Presidente da República nomeia o primeiro-ministro, tendo em conta os resultados eleitorais, e pode demitir o Governo quando tal se torne necessário para assegurar o regular funcionamento das instituições democráticas, depois de ouvido o Conselho de Estado. Os ministros são nomeados pelo Presidente sob proposta do primeiro-ministro. O Governo só está em pleno exercício de funções se o seu programa não for rejeitado pelo Parlamento. O Governo pode ser derrubado pela aprovação de uma moção de censura. O poder de dissolver o Parlamento pertence ao Presidente. O facto de o Presidente ser directamente eleito pelo povo confere-lhe uma especial legitimidade e uma acrescida capacidade de intervenção e influência política, apesar de não dispor de autoridade executiva. O risco de eventuais conflitos entre o Presidente e o Governo afectarem a eficiência e a coerência das políticas não é, normalmente, elevado. O Governo dispõe de amplos poderes de legislar por decreto, mas está sujeito ao controlo político quer do Parlamento, que pode chamar os decretos a ratificação, quer do Presidente que, além do poder de veto, pode pedir a intervenção do Tribunal Constitucional. O sistema semipresidencial pode, portanto, através da acção e influência do chefe de Estado, induzir um desempenho mais eficiente do Governo e maior transparência política, assim como pode estimular o consenso nas decisões e impedir a tentação de um Governo maioritário ignorar a voz dos partidos da oposição e os interesses das minorias. O Presidente da República favorece o equilíbrio do sistema de Governo, facilita a resolução de crises políticas e desempenha um importante papel moderador, contribuindo para reduzir as tensões sociais e para impedir eventuais atitudes extrademocráticas de grupos oposicionistas.(...) O sistema semipresidencial em que o chefe do Estado não dispôe de autoridade executiva, combinado com um método eleitoral proporcional que não dificulte a formação de maiorias parlamentares, parece ser a melhor solução para alcançar os resultados económicos que são essenciais para fortalecer a consolidação das novas democracias"Aníbal Cavaco Silva, de um artigo publicado no Expresso de 10.9.05, pertencente a um texto apresentado em Setembro de 2003 numa iniciativa do Clube de Madrid. Estamos entendidos?
ISTO...
O LUGAR
SONDAGENS E PRESIDENTES II
AJUDAR...
9.9.05
LEMBRANÇAS
SONDAGENS E PRESIDENTES
8.9.05
A IMPLOSÃO
Em directo às 16 horas... depois de Katrina e dos incêndios.
Acabei de receber o seguinte mail: "Estou espantada com esta televisão a mostrar a entrada dos noivos para aquilo que se assemelha a um casamento de broncos, culpa da falta de desenvolvimento deste país, a todos os níveis! E nem paguei bilhete para o circo...Os engenheiros americanos e japoneses se soubessem que há a demolição de dois prédios a ser transmitida pela tv em directo riam-se...e depois perguntavam porquê... "
NADA DE NOVO
UM PAÍS IMPROVÁVEL
7.9.05
NÃO CHEGA
SOLIDARIEDADE

A PÁGINA 165
6.9.05
CADEIRAS


"SERVIÇO PÚBLICO"
5.9.05
A "VINGANÇA" DO BOLO-REI
Graças ao meu amigo Jorge Ferreira, via Rui Costa Pinto, cheguei ao Elba Everywhere, onde esta foto repousava. Costuma ser bramida com insistência e, confesso, com algum humor, a famosa "teoria do bolo-rei" para zurzir, a dez anos de distância, num possível candidato presidencial. Está, para já, minimamente "vingado". O bolo-rei, naturalmente.QUANDO...
UMA CANDIDATURA "POSITIVA"
4.9.05
"QUANDO HÁ BRUMA"
O SOPRO DA VIDA
