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28.7.09

DOR DE PINHO

O missing in action Manuel Pinho, demitido por causa de uma sms poderosa (para recorrer a um termo caro a José Sócrates), foi homenageado em Ovar por uns quantos empresários. O homem, apesar das férias, continua magoado. Pinho não teve tempo para aprender que, em política, não há gratidão. A maneira como se referiu à política portuguesa - leia-se, à forma como foi removido por causa de uns corninhos mostrados a um deputado num momento infeliz - evidenciou uma pessoa ressentida. E não pareceu que fosse com a oposição.

7.7.09

O ADOPTADO

«Percebi que este governo quando se formou tinha aberto uma quota para as crianças e adoptado uma a alguém...»

José Medeiros Ferreira, Bicho Carpinteiro

3.7.09

MANUEL DO JOE

Ninguém melhor do que o senhor da foto de baixo para administrador da fundação do senhor comendador Berardo. Um coleccionador daquele calibre não pode perder um criativo com os talentos de Manuel Pinho que, segundo Joe, "tem muito para oferecer a Portugal." Estão bem um para o outro.

SAFOS


Depois de morto, cevada ao rabo. Em menos de 24 horas, parece que o dr. Pinho, afinal, era um génio. O economista Silva Lopes, que já vem do tempo da "outra senhora" e que está muito bem visto pelo regime, acha que sim. Pois nunca foi. Pinho é uma caricatura dele mesmo e limitou-se a fazer de reles demagogo da propaganda "socrática". Tratou-se (e trataram-no) como um vulgar burro de carga que se imaginava cosmopolita. Apareceu numa piscina com um nadador famoso, inventou o "Allgarve" e a patética "West Coast", entre outras parolices. Viveu estes quatro anos literalmente na lua sobretudo quando decretou o fim da crise em 2006. E até ao derradeiro minuto, quando falou nas centenas de postos de trabalho - que os manos de uma empresa ligada à do dr. Jorge Coelho acrescentaram apenas em menos de trinta - nas minas de Aljustrel. Ainda se gabou de ter "safo" outros tantos. O país é que deve estar agradecido por estar safo do dr. Pinho.

O NOVO COMENDADOR

Ontem à noite, apesar de uma brutal dor de cabeça, consegui perceber que a "quadratura do círculo" se babou quase unanimemente para cima da "obra" do dr. Manuel Pinho. Outros comentadores também viram no homem um toque de génio, quase um salvador das mazelas públicas. Nem ele se poupou numa entrevista improvável antes da "quadratura". Do que é que estão à espera para lhe erguer a competente estátua?

2.7.09

UM PATETA


Manuel Pinho, também no cada vez mais ridículo "debate sobre o estado a que isto chegou", simulou uns chifres feitos com a sua delicada mãozinha e "investiu", directo, contra o PP. O ministro S. Silva até foi obrigado a pedir desculpas pelo inusitado gesto da caricata criatura. Já assistimos a finais mais dolorosos mas não tão trágico-cómicos. Este é apenas do domínio circense.

Adenda: Foi, parece, contra o PC como se isso importasse. O que importa é que o homem é mesmo um pateta. Mesmo sem ser ministro. Nem à história passa porque não tem uma.

11.5.09

O ADN DE PINHO

Afinal é este. Como escreve Rui Moreira no Público: «Não sei o que levou Manuel Pinho a falar de farinhas, nem se Rangel tem algum défice desse alimento. Deixando-nos de alegorias ou metáforas, o que sei é que não lhe falta, por contraste com quem o ofende, curriculum, determinação e massa cinzenta.»

10.5.09

O ADN DE PINHO

Manuel Pinho - dispensa apresentações - concedeu uma entrevista comum a dois órgãos de informação. Não merece qualquer link. Retive, porém, que afirmou que a instabilidade estava no ADN do PSD como se tivesse sido chamado à pressa à SIC-Notícias para fazer um comentário "à Bettencourt Resendes" ou "à Pedro Marques Lopes", tipo rapidinha sobre a hora. O que terá o ADN de Pinho que o obriga a ser tão Pinho?

5.5.09

PINHO, A SOMBRA DE SI MESMO

Para defender o "seu" Basílio Horta, o tipo dos pseudo-investimentos estrangeiros, Manuel Pinho - o ministro-sombra da cultura e nominal da economia - informou o país que Paulo Rangel tem de comer muita "papa Maizena" para, presume-se, chegar aos calcanhares do indispensável Horta. Pinho ainda não percebeu - até porque é de compreensão lenta - que ficará no rodapé da história desta legislatura como pouco mais do que nada. Ninguém se lembrará dele quando tiverem o bom senso de o remeter ao anonimato de onde jamais o deviam ter retirado.

17.4.09

UM PAÍS EM PIOR ESTADO DO QUE EM 2005: O MISTÉRIO DA CULTURA


«Quem tutela a cultura afinal? O ministério da Cultura está paralisado, e depois de uma Isabel Pires de Lima que acumulou disparates e prepotências, o actual titular, José António Pinto Ribeiro, é o ministro inexistente. Quanto ao primeiro-ministro, o seu desinteresse pela Cultura apenas foi quebrado por uma intervenção que, de tão demagógica, tem de ficar registado – a sua participação, a 9 de Janeiro passado, no anúncio do lançamento do programa INOV-ART proclamando que “É isso que estamos aqui a fazer: dar mais oportunidades aos jovens no domínio da cultura e para que afirmem internacionalmente o nome de Portugal”, ditame que é no mínimo causador de estupefacção. A verdadeira oposição, ou o sujeito de um discurso de tal modo consistentemente crítico que não pode deixar de ser considerado de oposição, estava afinal na bancada da maioria, e até era dela vice-presidente, mas silencioso: o ex-ministro Manuel Maria Carrilho produziu um documento que é um diagnóstico arrasador. “Uma legislatura perdida?” pergunta-se mesmo ele, constatando o malogro (total) do Compromisso para a Cultura do programa do governo socialista. Acontece, todavia, que há no governo quem, não sendo tutela, se interesse por matérias culturas ou certas matérias culturais. Tomemos o caso tão polémico e extravagante do novo Museu dos Coches. Quem [o] quis afinal? A resposta está na evidência dos factos: a responsabilidade incube à Sociedade Frente Tejo, da esfera do ministério da Economia. Enquanto Pinto Ribeiro é inexistente, Manuel Pinho gosta de dar nas vistas e de iniciativas vistosas. Embora presumivelmente a maioria parlamentar chumbasse a iniciativa, propor em plenário a chamada à comissão de Cultura de ambos os ministros para esclarecer quem de facto tutela o quê, eis o que era mais que justificado pelos factos desta “legislatura perdida”, como este extravagante projecto de novo Museu dos Coches surgido na esfera do Ministério da Economia e Inovação – desta balofa “inovação” que é a síndrome que agora atingiu os centenários coches.»

Augusto M. Seabra, Letra de Forma

9.12.08

ALLARVIDADES

«Só pela vontade determinada de não estar calada e de ir chateando o seu sucessor se pode compreender a recente sugestão de Isabel Pires de Lima de um Ministério da Cultura e Turismo (que Manuel Pinho poderia então acumular), comprovando uma vez mais que na sua passagem pelo governo e nos sonhos de grandes eventos nada percebeu das concretas realidades e necessidades culturais do país.» A morte lenta da Orquestra do Algarve - que foi dirigida por Álvaro Cassuto, um homem sempre bem apoiado pelo regime, e que agora tem como director musical o competente Cesário Costa - é um dos sinais de que o "projecto Allgarve" não passou de mais uma alarvidade da propaganda a cargo do inefável Manuel Pinho. By the way, o que é que o delegado da região sul do ministério da Cultura, nomeado por Pires de Lima, tem lá estado a fazer? A criar cavalos?

3.12.08

NEOLOGISMO BRONCO

Manuel Pinho, o verdadeiro ministro da cultura de Sócrates, usou o termo "alavancar" a propósito de umas tretas que o governo prometeu ao sector automóvel. É daquelas expressões em relação às quais apetece puxar imediatamente da pistola.

12.7.08

A FACHADA INACABADA


O advogado Pinto Ribeiro, que está a fazer as vezes de ministro da cultura, acedeu falar ao Expresso, a gramática jornalística do regime. Ao contrário do que quiserem fazer crer, Pinto Ribeiro não tem um pingo de interesse. Não acrescenta nada ao governo de Sócrates que, muito eloquentemente, não lhe liga nenhuma. Apesar de afirmar que "faz política para que outros façam cultura", Ribeiro, na realidade, tem-se salientado por não fazer nada. Agarrou-se à língua como gato a bofe e apenas como defensor do medonho "acordo ortográfico". Justifica isso com esta trivialidade digna de uma jovem professora do ensino básico da Buraca: «somos e sentimos através da língua, relacionamo-nos, namoramos, fazemos negócios.» Depois, vá lá, suspendeu o "Museu do Mar da Língua", uma extravagância da voluntarista que o antecedeu, e promete "multiplicar" o que não tem: «quanto mais me derem, mais espero multiplicar.» O resto do "programa", para o qual ele não possui um tostão, ao contrário do seu "concorrente" Manuel Pinho, é o do costume. O governo não precisa "deste" ministro sem força política que, cada vez mais me convenço, foi trocado à nascença como inquilino da Ajuda. Está bem para a fachada inacabada do Palácio.

16.6.08

O CASO PINHO

Manuel Pinho, a forma ministerial da economia, é outro caso. Eduardo Prado Coelho surpreendeu-o fotógrafo logo em 2005. Parece enfadado com tanto "investimento" e com tanto anúncio de anúncio de "investimento" reanunciado. Sente-se, digo eu, mais à vontade na cultura, área praticamente desertificada desde que ele trata da economia. Já o José Ribeiro da Fonte me dizia, há muitos anos, que onde nós não estivermos, outros estarão por nós. Pinho está. E com "investimento", pelos vistos, seguro. Como escreve o Augusto:


«Na sua edição de hoje, pág. 27, o jornal “Público” dá notícia de que “O ministro da Economia e Inovação, Manuel Pinho, revelou sábado que o projecto arquitectónico do novo Museu Nacional dos Coches, a construir na zona de Belém, em Lisboa, está concluído e vai ser apresentado publicamente em Julho. ‘Vai ser uma obra arquitectónica marcante’, comentou o ministro durante uma visita ao Algarve [ao ALLgarve?]. Questionado pela agência Lusa sobre a data do arranque da construção do museu, projectado pelo arquitecto brasileiro Paulo Mendes da Rocha, Manuel Pinho afirmou que as obras deverão começar até ao final do ano. ‘Já vi a maqueta final e gostei muito’, comentou, elogiando a qualidade do trabalho do arquitecto que em 2006 recebeu o mais importante galardão mundial da arquitectura, o prémio Pritzker.” Essa é uma das tarefas concretas da Sociedade Frente do Tejo, presidida por um convertido ao socratismo e ex-mandatário da candidatura municipal de António Costa, José Miguel Júdice, embora, em abono da verdade, para o quadro ser completo, não falta também a orientação de António Mega Ferreira, que passou directamente de director de campanha da candidatura de Mário Soares para Presidente do Conselho de Administração do Centro Cultural de Belém, em que aliás, ao longo deste ano tem seguido uma político auto-comemorativa do 10 º aniversário da EXPO-98, não hesitando sequer em reescrever história para ir forjando a sua própria narrativa. «Somos um país muito merdoso!”, afirmava o ano passado Júdice. “Quem governa tem de se encher de paciência, tem às vezes de ter vergonha de quem está a governar. Mas tem de aguentar. Porque ninguém é obrigado a governar. Quem foi para lá foi porque quis”.. As palavras fiquem com quem as prefere, já que “vergonha” certamente é algo de que Júdice não sente falta.»

3.2.07

O HOMEM DA CORRIDA - 2

"O chefe do Governo e os seus acólitos não têm gostado da forma como a comunicação social tem feito a cobertura desta viagem de negócios. Os jornalistas têm sido, umas vezes aberta, outras veladamente, acusados de estarem a estragar esta viagem e de só noticiarem assuntos menores – como a defesa dos salários baixos e os ataques, por parte de um membro de um governo socialista, aos sindicatos, ou a tentar obter declarações sobre Direitos Humanos na China – e de não darem a devida atenção aos muitos contratos e memorandos de entendimento celebrados entre empresas portuguesas e chinesas. A jornalista da rádio pública chegou mesmo a ser acusada, por um assessor, de estar a fazer o jogo do PSD. Houve várias pessoas a ouvi-lo. Terá sido apenas uma brincadeira?"

Francisco Galope, enviado da Visão à China, no seu "diário de bordo"

1.2.07

UM MOSTRENGO QUE HABITA EM NÓS

"Há, deveras, um mostrengo que habita em nós, portugueses, e ele está bem vivo nas nossas classes dirigentes. Vender Portugal ao Mundo dizendo que queremos continuar a apostar num modelo de desenvolvimento subnutrido, esfaimado e paupérrimo, é demasiado trágico. Mas é verdade!"

Paulo Pedroso in The Braganzzzzza Mothers


Adenda: O dr. Metelo, na TVI, tenta desculpar Pinho. Uns dias, a economia "sobe" na cabeça de Metelo. Noutros, como hoje, somos uns merdas que merecem ser mal pagos. Não há pachorra para tanto lambe-botismo rasca.

UMA VERDADE INCONVENIENTE - 2


Para além de Pinho, na China, outro especialista nacional em chinesices, Vitalino Canas - que nunca mais deixa de ser o inspirado porta-voz do PS -, veio temperar as declarações do azarado ministro com uma pérola da sua autoria. Canas é mais um daqueles intermináveis produtos políticos que passaram por Macau no tempo das vacas gordas e que inundam o partido maioritário. De acordo com Canas, o que Pinho disse - "Portugal é um país competitivo em termos de custos salariais (...) os custos salariais são mais baixos do que a média dos países da União Europeia e a pressão para a sua subida é muito menor do que nos países do alargamento (...) "Portugal é um país em que há segurança e estabilidade política, características que não se registam em outros países europeus" e que uma avenida qualquer de Pequim lhe fez lembrar "para melhor - porque é mais bonita - a Madison Avenue de Nova Iorque" - não constitui "um problema grave". Pinho tem, de facto, todo o direito a ser infantil e, como as crianças, cruel e irresponsável mesmo com o sorriso mais patético do mundo. Até pode, no limite, ser ridículo - o detalhe possidónio nova-iorquino - mas inteiramente à sua conta. Acontece que ele criou um problema, e grave, ao seu primeiro-ministro que um mandarim como Canas tentou disfarçar com outro disparate. Aliás, Pinho é um problema e Canas, ao apoiá-lo na sua vertigem serventuária, não fez melhor figura. Mediaticamente, a viagem de Sócrates terminou ontem à boa maneira portuguesa (com uma trapalhada trágico-cómica), graças à incontinência verbal de um ministro inconsciente. Se isto não é um problema grave, dr. Canas, então não sei o que é um problema grave.

31.1.07

UMA VERDADE INCONVENIENTE

O dr. Manuel Pinho já não devia ser ministro da Economia há muito tempo. Até agora, e tirando as apresentações informáticas de luxo em que participa, não se lhe conhece grande valia. Não lhe explicaram - e há tantos especialistas no governo que o podiam fazer- que, antes de "técnico", o seu lugar é político. Apenas e só isso. Ora até um cego consegue ver que, para além de inexistir politicamente, o dr. Pinho, quando tem acessos como o que teve na China, faz corar de vergonha o governo socialista que integra. Ao passar um breve e real atestado de "chinês" ao trabalhador tuga, o dr. Pinho, no entanto, falou verdade. Uma verdade inconveniente, porém uma verdade.