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24.7.09

A CAUSA DELES

Depois de Vital, Ana Gomes ou Luís Nazaré, o circunspecto membro da direcção benfiquista do sr. Vieira, só lá faltava o ex-profeta Correia de Campos, emigrado em Bruxelas como os dois primeiros. Gomes ainda anda por cá por causa de Sintra. A partir de 11 de Outubro já estará fora a tempo inteiro. Graças a Deus e ao amigo benfiquista do Nazaré.

4.2.09

O DEFENSOR

A aventesma do dr. Correia de Campos, um ex-brilhante ministro da saúde deste país, saiu do justo anonimato para onde o admirável Sócrates, em boa hora, o havia remetido para o defender da "campanha negra". Na opinião desta extraordinária cabeça, a culpa disto tudo é da comunicação social a qual, como é mundialmente reconhecido, "criou" o "caso Freeport" por causa das "vendas e das audiências" e porque não existe oposição. Isto é, para Campos os media são a oposição e "criaram" um facto "puramente artificial". Mas Campos vai mais longe. Exige nada mais nada menos do que o patíbulo.«O nosso sistema judicial é muito tolerante para com os media, temos de chegar a um momento em que os media respondam perante o país.» Em que é que ficamos? Perante o país ou logo para a choça?

26.1.08

O SR. TUTELA

Tomás: o ideal era ninguém morrer por causas esdrúxulas nas urgências do SNS. A SIC, contudo, não tem culpa que isso aconteça. Nem Correia de Campos. A diferença é que a SIC não tutela essas urgências e o SNS. Correia de Campos tutela, embora nem ele nem nós saibamos exactamente o quê.

19.1.08

O DR. CAMPOS

Correia de Campos é uma espécie de "ponte de Entre-os-Rios" deste governo. A diferença fundamental - e que pode impedir a tragédia - é que ele ainda está a tempo de fechar para obras ou de remoção total.

3.1.08

DO LADO DA SOMBRA


O dr. Correia de Campos, a extravagância que continua a gerir a saúde no governo de Sócrates, desdobrou-se ontem em entrevistas. O "mote" foi dado pelo presidente da República e Campos, moído e acossado, veio a público defender-se e defender a sua errática "política" de saúde. A uma rádio chegou a dizer que, não fossem as contingências, seria seguramente um dos melhores ministros da saúde do mundo. Sócrates, esse obscuro animal feroz, permitiu a exposição humilhante do seu ministro como quem diz "agora amanha-te". Faça daqui em diante o que fizer - e, cada vez que faz alguma coisa, há um "levantamento" popular -, Correia de Campos passou para o lado da sombra. Está a mais e assim permanecerá até ao dia em que, benevolentemente, Sócrates decidir removê-lo. Campos demonstrou, afinal, que ainda gosta do que vê no espelho o que prova a necessidade urgente de uma consulta de oftalmologia.

21.10.07

A ÉTICA PLANIFICADA


Sou jurista. Sofrível, mas jurista. Todavia, não me vejo a escrever um parecer como o do conselho consultivo da PGR onde se entende que a Ordem dos Médicos deve alterar o seu Código Deontológico para o "adaptar" designadamente à lei do aborto. Correia de Campos que, por si, já tinha uma "visão" sui generis quanto ao controlo do desempenho médico, chamou-lhe um figo. Que eu saiba, um "código deontológico" pressupõe a salvaguarda de uma conduta ética no exercício de uma função. Os médicos não tiraram o curso para serem pistoleiros ou para prevenirem a emergência de uma vida. Pelo contrário, servem para a dar e preservar. O conselho consultivo da PGR e o infeliz dr. Campos, ao darem prevalência ao "pathos" legal sobre o seu "ethos", prestam um péssimo serviço ao direito e à sociedade metendo-se onde não devem. É, para ser delicado, um belo precedente tipicamente "soviético".

1.7.07

COISAS A EVITAR

Mário Soares, pela primeira vez na sua longa vida política, chega atrasado e revela-se cândido. Não é o governo que "devia evitar" coisas como as de Vieira do Minho. É pouco. É frouxo. É o PS que deve evitar pessoas como Correia de Campos.

29.6.07

UM MINISTRO FATAL

Um relatório do "observatório da saúde" é tremendo para Correia de Campos e para a sua demagogia sem limites. "Esperas" para doentes com cancro na orla dos três meses, redução das condições de acesso ao SNS, desertificação do "parque" do SNS no interior e, sobretudo, o desenvolvimento de um programa "não escrito" nem anunciado pelo PS em campanha. Correia de Campos trabalha sem rede, como um trapezista, uma vez que a sua "política" não foi objectivamente sufragada. Só lhe interessa poupar. Actua de surpresa e ele próprio é uma surpresa. Desagradável. Campos, que devia ser ministro da saúde, acaba por ser um ministro fatal.

28.6.07

NÃO VAI ACABAR BEM


Correia de Campos é o último protagonista - com efeitos retroactivos - de mais uma demonstração do absolutismo democrático da "esquerda moderna". As gentes da liberdade que ainda restam no PS deviam pronunciar-se acerca deste trauliteirismo sistemático e institucional. No meu jargão, quem não tem sentido de humor, possui um défice intelectual. Já ontem, Correia de Campos tinha dado mostras de algum por causa da utilização a dar a medicamentos excedentários. "Dê-os aos pobrezinhos", disse Campos como se estivesse na Coreia do Norte. E são eles que vão presidir à União Europeia a partir de domingo. O ambiente está cada vez mais pesado. Isto não vai acabar bem.

22.6.07

SINAIS DOS TEMPOS

Nem um veterinário num canil seria tão lacónico, seco e indiferente como Correia de Campos, em conferência de imprensa, acerca da isenção de taxas moderadoras para as abortadeiras. Aliás, a sua eloquência foi ao ponto de equiparar tal isenção no SNS àquela que é concedida a grávidas. Se há matéria em que a desobediência civil é bem-vinda, é esta. Se Correia de Campos, as suas abortadeiras pratico-teóricas amestradas e as frustradas de sucesso são o "sinal dos tempos", então eu prefiro continuar anacrónico, misógino, reaccionário e, sobretudo, impiedoso.

2.6.07

DO IPO AO SANTA MARIA

Correia de Campos, o visionário da Saúde, quer remeter o Instituto Português de Oncologia para Oeiras. É um negócio do governo com o sr. Isaltino, seu compagnon de route autárquico, e que vai prejudicar a "centralidade" de um equipamento hospitalar fundamental. Que importa. A Praça de Espanha é uma boa zona e, desde que o dr. Costa inaugurou o registo político-imobiliário com os terrenos da Portela livres de aeroporto, tudo é possível. Vale alguma da classe médica que não se deixa prostituir pelo "progresso". Os hospitais pagos pelos contribuintes salvam vidas. Não realizam programas políticos.

2.3.07

O POLÍCIA DE COSTUMES


Com aquela cara de pau que o mantém no governo, Correia de Campos, para "variar" das urgências", apareceu ontem a defender a nova legislação anti-tabaco. Como de costume, faz-se porque já se fez aqui ou ali, tal como a "ideia" de pagar uma taxa pelo lixo também se pratica na Noruega. Esta mania idiota de nos compararem com países do norte da Europa - a nós, sonsos e meridionais atávicos - é apenas mais uma fantasia que a galáxia socrática gosta de espremer. Não fumo e detesto que fumem para cima de mim. Teoricamente devia estar contentíssimo por esta pérola legislativa que, entre outras coisas, arruma com os conceitos de "discoteca, de "bar" ou de "café" onde o fumo anónimo é um privilégio dos solitários, dos namorados ou dos sem-abrigo de que falava Steiner. Só não estou porque é mais um pretexto para colocar um polícia atrás de mim. Não um encartado, mas o cidadão "exemplar" que, nas palavras tontas de Correia de Campos, é a única garantia de que a lei se cumpre. Fica nas mãos do meu humor do dia, perseguir ou não perseguir o tipo ou a tipa ao meu lado que me "ameaça" com as suas baforadas. Se um cinzeiro aterrasse na cabeça do senhor ministro, não se perdia nada.

26.2.07

O PIVOT

Fica mal a um professor com o currículo académico de Vital Moreira, a um cidadão com o currículo político de Vital Moreira, a um militante com o currículo partidário de Vital Moreira armar-se em pivot da central de propaganda e de contra-propaganda do governo. Os apresentadores do telejornal da RTP já fazem isso com uma razoável proficiência. Todavia, há hábitos que nunca se perdem.Pior mesmo é o ilustre catedrático defender com unhas e dentes - coisa que nem Sócrates prudentemente se atreve a fazer em público - o ministro da Saúde. Correia de Campos consolida o seu autismo, empurrando os disparates diários com a barriga. Se calhar, todos os governos precisam de um entertainer. Com a sorte que Deus lhe deu, Sócrates tem três. Pinho e Lino completam a santíssima trindade por onde começa a desgraça do seu "certinho" executivo. Não precisa de nenhum Dutra Faria sofisticado. Muito menos de Coimbra.