Li, num suplemento do Expresso, que um australiano colocou toda a sua vida em leilão na "net" por causa de um amor funesto. Foi, presumivelmente, "trocado". Leiloou objectos, casa, amigos, enfim, tudo o que lhe fizesse recordar o amor perdido. Com o dinheiro que juntar, parte para outra vida noutro lugar. Por cá, conclui-se, finalmente, que o amor é violento. Bate-se por amor, mata-se por amor, não se vive por amor mas pelo desgosto da sua ilusória felicidade. Moral da história: o amor faz mal e, na melhor das hipóteses, é definitivamente um lugar estranho. O lugar do morto.
7 comentários:
na minha vida existiu sempre o plano B. não serve vamos andando.
1º aforismo de Hipócrates "a vida é curta, a arte é longa"
ciao, e tante belle cose
radical livre
Põe-se agora a pergunta: Porque nos continuamos a apaixonar?
Texto muito interessante.Gostei mesmo.
Tá bem, tá bem. Nada melhor como estes posts para engatar umas mulas... "ah tão interessante, gostei tanto"... há gente que ainda sabe mais disto do que eu =P
O amor de que aqui se fala é apenas uma das 3 formas de amor, e logo a mais sujeita aos instintos e pulsões biológicas primárias. É a forma Eros. As outras 2 são sucessivamente mais evoluídas: Phylos, a amizade verdadeira, que como sabem todos os casados é a única que consegue mamter uma relação após o inevitável atenuar do desejo; Agape, a amor segundo Cristo, o amor incondicional a Deus e ao outro, o amor que nos leva, por exemplo, a suportar sofrimento por causa dos filhos.
A violência é a negação do próprio conceito de amor, pois uma coisa verdadeira não pode resultar no seu contrário.
Excelente filme o "Lost in Translation".
Um filme transmite mais pelos silêncios entre as personagens do que pelos diálogos.
Acho que existe no youtube uma versão da última troca de palavras entre os dois, mas não sei se quero saber quais foram.
Hé certas coisas que devem ficar por saber...
Cumprimentos
Pessoa amiga, já falecida, a quem algo devo, teve um azar na vida: a mulher foi-lhe infiel.
De coração amargurado, começou a pensar no suicídio. Tal ideia não o largava. Um dia, casualmente, encontrou um amigo que já não via há muito tempo. O amigo notou-lhe o ar triste e ele contou-lhe a sua desventura e disse-lhe da sua intenção. Como conselho o amigo disse: matar outro talvez seja capaz; mas matar-me a mim? Nem pensar.
Foi, como é costume dizer-se, remédio santo.
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