Chego a casa e aparece-me o dr. António Costa, num jantar do PS, a auto-elogiar-se como presidente da CML. Parece que passou um ano sobre a sua original eleição: cerca de 57 mil votos num universo potencial de cerca de 500 mil eleitores. Percebi que o dr. Costa já pagou uns bons milhares aos fornecedores - isso é bom - e que pouco mais fez. E isso é mau. Lisboa perdeu, em 2005, a hipótese de ter tido um excelente edil. Daí para diante, sucedeu-se o desastre e o dr. Costa, com o treino obtido como MAI, apareceu como o possível bombeiro voluntário. Costa é um homem íntegro e, em qualquer circunstância, a CML (ou outra coisa qualquer) estará sempre em boas mãos. Todavia, sabe a pouco. Se Costa se decidir por uma recandidatura, tem de procurar ir além da mercearia e "puxar" pelo seu indiscutível talento político. Sem o insuportável sr. Fernandes, naturalmente.
7 comentários:
Glory to God alone
São todos íntegros,ao que sei.
Há até um íntegro que quando saiu de um ministério,em jeito de brincadeira,agarrou numas centenas de contos (dos malfeitores que são penhorados pelas Finanças) e mandou entregar uma camioneta de fiambres e presuntos ao pessoal que o secretariava e acessorava.
Outro,muito íntegro,recebe 7 vezes o salário divulgado ao público,em benesses disfarçadas.
São todos corruptos? Não creio,mas isso não me preocupa,não sou religioso.
Preocupa-me sim que seja tão fácil ludibriar os cidadãos e desviar os recursos do Estado para distribuir benesses para toda a "Famiglia".
Costa pode queixar-se de muita coisa, nomeadamente da "pesada herança" - como fazem todos os que chegam ao poder em qualquer lugar.
Mas não pode queixar-se de falta de trabalho...
Entre os inúmeros blogues que há sobre as desgraças da capital, o «LISBOA SOS» talvez seja dos mais completos, pelo que esperemos que Costa (ou algum dos seus assessores) o visite com frequência:
http://lisboasos.blogspot.com/
Tanto quanto se sabe não diminuiu um cêntimo nas despesas da Câmara, nem mandou embora nenhum dos milhares de excedentes que por lá andam.
Idem não fechou nenhuma das empresas municipais que não servem para absolutamente nada.
Os buracos do Parque Mayer e Feira Popular continuam e continuarão.
As cargas e descargas continuam na perfeita anarquia assim como o estacionamento selvagem.
Os prédios devolutos e a cair de podre continuam e naturalmente vão aumentar.
Só tem em sua defesa o não mandar em nada do que é importante.
Não manda nos transportes públicos, não manda na polícia e nem sequer manda no ordenamento do trânsito, até para pôr um sinal do mesmo tem que pedir autorização superior.
"Jantar comemora um ano da nova presidência
Câmara de Lisboa já pagou metade das dívidas que tinha "
http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1335589&idCanal=59
Já viram, se tivessem concedido o empréstimo já havia dinheiro a mais na Câmara ;)
A comparar com o Dr. PSL...
Interessante...
Nada foi feito quanto à vandalização do património.
Nada foi feito quanto à especulação imobiliária.
Nada foi feito para impedir crimes como o recente incêndio.
Pediram-se mais empréstimos, isso é verdade.
***
Nasceu um horrendo mamarracho europeu no Cais Sodré.
Nasceu um mamarracho hoteleiro junto à Torre de Belém.
Consta que se fala abertamente na demolição de Sta. Apolónia.
Nascerão novos mamarrachos especulativos em Alcântara.
Continuam as demolições de prédios com mais de cem anos.
O Terreiro do paço continua uma esterqueira sem Cais das Colunas e com tapumes em todo o lado.
Enfim, a lista é longa, quase tanto como os ditirambos atirados às personalidades públicas da Situação: "...homens íntegros, abertos, de cultura ( :))), arejados, impolutos, de uma dedicação à coisa pública a toda a prova"..., enfim, perfeitos decalques da Ilustração Portuguesa, que assim se referia ao Afonso Costa, ao Bernardino e a outros que tais. Vimos no que deu.
Nasceu um horrendo mamarracho europeu no Cais Sodré.
Nasceu um mamarracho hoteleiro junto à Torre de Belém.
É como eu digo.
A Câmara não manda em nada, esses mmarrachos foram licenciados pelo Porto de Lisboa pois estão nos seus terrenos, onde é dono e senhor.
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