Jorge Sampaio "quebrou" o silêncio - sim, ele é uma eminência internacional que acedeu a descer por breves instantes à Baixa lisboeta - para pedir uma maioria absoluta camarária para o camarada Costa. Sampaio raramente acerta. Desta vez não foi excepção. Se existe alguém a quem adequadamente os lisboetas não devem conceder tamanho privilégio, esse alguém é António Costa. Acaba de sair de um governo de absolutismo democrático dividido a meias com Sócrates e, francamente, a experiência foi péssima. Quase deixou irreconhecível o ex-garboso e tolerante Costa dos anos 80. Por exemplo, a sra. D. Margarida, a censora-ouvinte de bufaria, está directora-regional da Educação no Norte porque foi nomeada pelo governo de que Costa era o "nº2". E Mário Lino, o da Ota, era seu colega. Quem garante que, na "turma autárquica" que Costa vai arranjar, não aparecem "margaridinhas" e bufos reinadios? É para este peditório absoluto que Sampaio quer que os lisboetas contribuam?
6 comentários:
pura verdade...o que custa é ouvir sá fernandes dizer na tvi que "eleger dois vereadores já seria muito bom"...onde está a ambição deste país?...será que ninguém vê que este homem é das poucas pessoas (verdadeiramente) capazes para o cargo?
O Jorge é, como sempre, igual ao litro.
Estes tiques autoritários da Esquerda Moderna começam a ser verdadeiramente preocupantes. Além dos bufos, dos pistoleiros, dos ataques ao "jornalismo de sarjeta" (pois...), ainda temos que levar com este discurso do "valha-nos o PS para nos salvar"! Esta gente tem uma lata...
Bem Pelo Contrário
os lisboetas mereciam que o sá fernandes - bom, também podia ser a roseta; fosse eleito presidente.
isso sim era uma barrigada de riso, ver esses moralistas da treta a fazerem 'obra'
Já te esqueceste que para o outro peditório apareceram Santanas e Helenas Lopes da Costa reinadios!
se há coisa que é pequena em Portugal deve ser a memória.
Lisboa, 04 Mai (Lusa) - Carmona Rodrigues foi o ministro do governo PSD que prolongou as medidas que impediam a construção nos terrenos destinados ao aeroporto da Ota, projecto a que agora se opõe como presidente da Câmara de Lisboa.
António Carmona Rodrigues, enquanto ministro das Obras Públicas, Transportes e Habitação do governo de José Manuel Durão Barroso, assinou em 2003 o decreto-lei que prorrogou as medidas restritivas à construção na Ota, local destinado ao novo aeroporto internacional da região de Lisboa.
O decreto prolongava as "medidas preventivas de ocupação do solo na área potencial do novo aeroporto", na Ota, que entraram em vigor a 21 de Agosto de 1997, durante o governo de António Guterres, e que já tinham sido renovadas em 1999.
O documento, "visto e aprovado" por Carmona Rodrigues, prorroga, pelo prazo de três anos, "um conjunto de medidas preventivas, visando assegurar que, nas áreas territoriais mais vocacionadas para a localização do novo aeroporto, não se verificassem formas de ocupação, uso e transformação do solo que pudessem comprometer ou onerar excessivamente" a construção do novo aeroporto.
"Impõe-se assegurar a prorrogação daquele prazo, sob pena de se dissiparem todos os efeitos que entretanto se pretendam salvaguardar com a instituição das referidas medidas", lê-se no documento subscrito pelo actual presidente da Câmara Municipal de Lisboa.
No entanto, ao longo deste ano, na qualidade de presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carmona Rodrigues tem-se manifestado contra a construção do novo aeroporto de Lisboa na Ota.
Em Março, o autarca lisboeta disse que vai apresentar no mês de Junho um estudo alternativo ao projecto do aeroporto da Ota, que permita manter a Portela a funcionar.
Na altura, Carmona Rodrigues disse que este estudo vai ser um "documento credível que mostre as preocupações e as questões que não estão respondidas e apresente contributos para uma solução que seja benéfica para o país e para a região de Lisboa".
Para o autarca, essa solução passaria pela manutenção da Portela e a construção de um novo aeroporto, adiantou na altura o autarca.
Em 2003, quando o decreto-lei foi assinado por Carmona Rodrigues, Luís Marques Mendes, o actual presidente do PSD e crítico da opção pela Ota para a construção do novo aeroporto, era ministro dos Assuntos Parlamentares.
Hoje, em Beja, à margem de uma visita à feira de agro-pecuária Ovibeja, Marques Mendes afirmou que "todos os portugueses já perceberam que a Ota não é solução" e insistiu que o Governo deve recuar nesta opção.
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