2.5.07

A ESQUERDA INTERMITENTE


Cada vez que há prenúncio de "merda no beco", a maioria, o PS e o governo arranjam uma questão "de esquerda" para desviar as atenções. Foi assim com o aborto - deu-lhes, com natal e fim de ano, dois meses de descanso - e preparam-se, com a desculpa das absurdas comemorações da República, em 2010, para discutir essa prioridade nacional que são os casamentos entre pessoas do mesmo sexo. Estou à vontade porque abomino o instituto, seja para quem for. Ninguém precisa de um papiro para celebrar afectos e, mesmo que seja por causa da vida material, basta criar outro instituto que tutele outras hipóteses de convívio íntimo sem recorrer ao direito da família que, até nas suas alterações de 1977, foi pensado e escrito para outra coisa. A demagogia dos bastardinhos do dr. Afonso Costa não tem limites. São "de esquerda" para aliviar a consciência e os problemas. São mais reaccionários do que eu no que toca ao essencial, nomeadamente às liberdades. Vão-se catar.

3 comentários:

lusitânea disse...

Ainda acabam por legalizar a pedofilia - o top das quetões que os têm fracturado...

Anónimo disse...

Como diria, já não me lembro exactamente se o Dupont ou o Dupond:"E eu digo mais, vão-se catar".
Estes iluminados cuja luz se apaga com um simples sopro... não têm vergonha.

Anónimo disse...

Eu por mim rejubilo e subscrevo o Sr Vitalino Canas : uma república moderna, cosmopolita e europeia tem de ser, no mínimo, bissexual. E este desiderato da cidadania não pode ficar ausente do centenário. Óra essa.