4.6.06

CARAS CASTANHAS


Na "feira do livro" tropecei num poema de Gomes Leal que terminava assim: "hoje estás boa para assar castanhas". Consequentemente não me admiro que haja uma Adília Lopes, a das "Caras baratas".

1 comentário:

Anónimo disse...

... e, já agora
... se não gostar, por favor "delete"

Ele lá estava
Imponente ... imutável
Sua superfície ondulava
Seu aroma ... me envolvia
Seu tom ... me seduzia
Aumentava assim, a nossa empatia
Com ele, eu falava
Tudo o queria, lhe pedia
Muitas vezes ele respondia

E, eu ali permanecia
Na tardinha, daquele dia

Onda após onda rolava
Leves brisas passavam
Uma, ou outra gaivota planava
Outras tantas, a areia pisavam
Um, ou outro carangueijo se escondia
Por entre algas, de verdes vários
Onde, abundava o cheiro a maresia

E, eu ali permanecia
Na tardinha, daquele dia

Um e, outro pensamento surgia
Ali, sentada na areia
Ao Mar ... eu pedia
Que, num qualquer dia
Numa qualquer onda, te viesse trazer
E, que ali pudessemos permanecer
Com ou sem sol
Somente ... deixar acontecer
Súbtis momentos partilhando
Sobre a areia
Entre gentis carícias
Em pele seca ou molhada
Branca ou queimada

E ... lá voltei
Na tardinha, de um qualquer dia
A esse espaço sagrado
Só ... que agora
Já contigo ... a meu lado