Ler, do Paulo Gorjão, "Mais do mesmo?". Creio que, quer o Paulo, quer eu próprio, somos insuspeitos. Votámos Cavaco. Por isso estou - estamos - à vontade. A ideia de "roteiros" temáticos de um, dois ou três dias é pura espuma. Não deixa rasto. Experimente-se perguntar aos visitados do "roteiro para a inclusão" o que é que ficou, para além das imagens e de uns textos inócuos nos jornais. Nada. Só na cabeça delirante de Marcelo Rebelo de Sousa, a partir de Alemanha, é que o "roteiro para a inclusão" foi um sucesso. O da "ciência" vai pelo mesmo caminho, como irá de seguida o das "mulheres e da violência doméstica". Não sei quem é que anda a aconselhar o Presidente nisto. Uma "presidência aberta", ou qualquer coisa do género, é algo que deve ser amadurecido, preparado com tempo e ter um propósito político concreto. Não é exactamente uma "mostra presidencial". Que o PR está vivo e bem vivo, graças a Deus, já sabíamos. O país não precisa dele para "olhar para o boneco" nem para proferir umas banalidades de que amanhã já ninguém se lembra. Por debaixo da poeira enfeitada para o retrato, há uma realidade que persiste. Cavaco certamente não quer deixar Belém com essa realidade na mesma, uma vez varrida a poeira para debaixo do tapete. Para isso já temos os governos. Este ou outro qualquer.
5 comentários:
ontem um apoiante de Cavaco (a propósito dos 100dias de mandato) dizia que estes roteiros são algo completamente inovador, que nada tinham a ver com os roteiros, presidências abertas, chamem-lhe o que quiserem. Um facto é um facto, é tudo do mesmo e nunca vi nenhuma destas iniciativas terem efeitos praticos sem ser um passeios do presidente com empresários e um ministro a reboque. diferenças não vejo nenhumas. Quanto ao professor Marcelo não sei o que é que ele viu de especial no roteiro para a inclusão (eu não vi nada), talvez sejam os "ares" da Alemanha que o estão afectar.
Mas uma coisa é certa, este presidente (no meu ponto de vista) até ao momento não traz nada de novo, será que vai ser assim o resto do mandato? E já agora, será que se Portugal recuperar a economia (o que es´tá dificil) os apoiantes de cavacolhe vão atribuir os louros?
As banalidades não foram tantas quanto isso. Tecer elogios ao governo a propósito do seu opaco Plano Tecnológico não é própiamente uma banalidade mas seguramente uma tomada de posição inoportuna, desajustada e incoerente.
meu caro João Gonçalves,votou nele e não estava à espera disto??? é por isso que o VPV continua a delimitar as minhas balizas....senão andava sempre à deriva
"Quando for preciso, Cavaco porá o Governo no seu lugar. Quando quiser elogiar, fá-lo-á. Em ambas as situações, sairá a ganhar."
(in Corta-Fitas)
Na "mouche".
Prova de que o Presidente não quer deixar tudo na mesma é, seguramente, a proposta de criação do Provedor das Pequenas e Médias Empresas, contributo a todos os títulos notável (não te parece meu caro João ?) para a modernização e competetividade da nossa economia. Para a próxima «mostra» deve estar-nos reservada a sugestão do Provedor das Grandes Empresas...
Temos Presidente (não te parece meu caro João?). Só falta agora dormirmos descansados
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