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4.11.11

"FORA DO CONTEXTO"


Há muito que estão assim. Fora do contexto.

9.6.11

DOIS CÍNICOS

Entre os "quadratura", Pacheco Pereira não conseguiu pronunciar o nome daquele que venceu Sócrates - este aparentemente foi derrubado por um fenómeno do Entroncamento. E António Costa disse não conhecer Seguro de lado algum apesar de serem da mesma geração partidária e terem pertencido ao mesmo governo, o último de Guterres. Dois cínicos.

11.11.10

COISA CHATA E INÚTIL


A "quadratura do círculo" da sicn é, em versão comunicacional, uma espécie de câmara corporativa do regime. Tornou-se, lamentavelmente, num "três em um", uma coisa chata e inútil que só interessa aos participantes.

16.9.10

PILRITEIROS

Pilriteiro, dás pilritos
Porque não dás coisa boa?
Cada qual dá o que tem,
Conforme a sua pessoa.

(Cantiga popular numa epígrafe de Jorge de Sena em O Reino da Estupidez)


Os mais reputados comentadores televisivos nacionais, os "quadratura do círculo", passaram o seu bem remunerado tempo a discutir um não-assunto, a revisão da constituição, o "big Mac" das "elites" políticas que temos e que vivem quase todas numa outra dimensão e galáxia. O que as define como as insanes tagarelas que são.

20.5.10

NÃO PERDER TEMPO


Para variar, esta noite - quinta-feira - vale a pena ver a Quadratura do Círculo na SICN. Pacheco Pereira, depois da sujeição da comissão parlamentar onde se senta (independentemente da valia intrínseca da dita no "conjunto" proeminente da pulhice geral) à violência da mansidão e da estultícia, devia anunciar que a abandonava e a deixava entregue aos bonzos profissionalizados, aos amanuenses políticos e a roubadores de microfones. Não perca mais tempo.

Adenda: Depois dos elogios de Soares a Passos - "sensato", "responsável" e "razoável" -, surgem, et pour cause, os elogios de Assis e do edil Costa a Mota Amaral. O PSD "renovado" é apenas uma muleta negra do regime. Afinal não valeu a pena. Boa noite e boa sorte porque daqui para diante (menos de 15 m depois) é lambuzadelas mútuas e para esse peditório pastoso não dou. Basta a D. Fátima e os seus.

Emenda (de um leitor) reemendada por mim: «Nos termos descritos por José Pacheco Pereira a comissão não pode fazer o que fez, nem tão pouco pode o deputado desistir de lhes mover uma guerra legal até às últimas consequências, a não ser que a comissão queira violar as próprias decisões do PGR e do Juiz de Aveiro. Nesse caso isto já não seria sequer um estado de direito.» Com certeza, até porque estado de direito isto já não é há muito tempo. É um eufemismo. Era mais prático abandonar a comissão - deixava de estar sujeito àquelas balelas do sigilo e da dependência de decisões como as do deputado insular, afinal, puramente políticas - e praticar um pouco de serviço cívico, uma coisa de que o regime foge como o diabo da cruz. Doure-se a pílula e ainda se transforma em supositório.

6.5.10

QUERIDOS VEGETAIS


O dr. Balsemão foi um dos piores chefes de governo do regime, coitado. Como escreveu um dia Vasco Pulido Valente, Balsemão não interessa. Todavia, aparentemente interessa a quatro dos seus assalariados, os alegres compadres da "quadratura do círculo". Que lhes faça a todos bom proveito que há muitos livros para ler.

«Irrita-me a felicidade de todos estes homens que não sabem que são infelizes. A sua vida humana é cheia de tudo quanto constituiria uma série de angústias para uma sensibilidade verdadeira. Mas, como a sua verdadeira vida é vegetativa, o que sofrem passa por eles sem lhes tocar na alma, e vivem uma vida que se pode comparar somente à de um homem com dor de dentes que houvesse recebido uma fortuna — a fortuna autêntica de estar vivendo sem dar por isso, o maior dom que os deuses concedem, porque é o dom de lhes ser semelhante, superior como eles (ainda que de outro modo) à alegria e à dor. Por isto, contudo, os amo a todos. Meus queridos vegetais!»


29.4.10

O ENTERTAINER CAMARÁRIO

António Costa, um tipo que mal sabe tratar da intendência de uma miserável câmara, pretende dar lições de economia e finanças europeias enquanto mero entertainer televisivo. Os outros três bonzos que o comprem e o dr. Balsemão que lhe pague que não tenho troco para tagarelas.

22.4.10

DA CERTEZA DOS CEMITÉRIOS


Outros que vivem no éter são os três monos da "quadratura do círculo", dois dos quais, o Xavier e o Pacheco, respeito. Costa nem em Lisboa conta. Mas a Xavier deu-lhe para defender (é a vida dele, coitado) os extraordinários gestores portugueses - os seus salários, prémios e gestão, a única coisa que é retórica na maioria deles - como se o país não pudesse passar sem os seus extraordinários contributos para o futuro da nação. Porém, apesar de excelentes segundo o dr. Xavier, persistem em não conseguir salvar a pátria. O dr. Pacheco, em geral, e na qualidade de especialista em oraculares comissões de inquérito e em vulcões, também comunga desta indispensabilidade nem que seja para maçar o eng. Sócrates que aprecia dar-se bem com Deus e com o diabo. Ora os cemitérios estão cheios de pessoas extraordinárias que nem uma terminação na lotaria ganharam. De salvadores indispensáveis e de luxo, nem se fala. A "quadratura" é um programa elitista destinado a "ilustrar" o pobre espectador acerca das maleitas dele (mais as do dr. Pacheco, para ser franco) para quem "gestores" são uns vagos "eles" que também acabarão nos ditos cemitérios. E só disso podemos ter a certeza. Da certeza dos cemitérios.

8.4.10

DÊEM-LHES PRÉMIOS

Os três "quadraturas do círculo" ainda dão um "prémio de televisão"- inventado inteiramente por eles - para juntar aos que o dr. Mexia, da EDP, já tão justa como competentemente tem. Pena é que eles "raciocinem" em Portugal como se vivessem nos EUA, na Inglaterra ou na Alemanha.

25.3.10

HONRA LHES SEJA

Depois da triste exibição parlamentar do PSD, o edil Costa, na "quadratura", permitiu-se "definir" o "âmbito" de actuação do próximo líder do maior partido da oposição que o PS, muito adequadamente e a pretexto do PEC, colocou no bolso de trás das calças. Felizmente está lá o dr. Pacheco - que me recorda palavras de Jorge de Sena sobre Herculano até pela proximidade geográfica -, «honra lhe seja», sempre «agoniado« e «na firme intenção de não ser outra coisa senão um bom burguês, já de bronze, para o respeito da posteridade.»

17.3.10

A VIDA PARA ALÉM DE UM PAINEL

Mais logo* - devem estar agora a gravar a coisa - há mais uma insuportável "quadratura do círculo". Nela, convém lembrar, sentam-se um presidente de câmara, um deputado da nação e uma pessoa amável e perspicaz que passa a vida a invocar "conflitos de interesses" para se poupar. Ou seja, senta-se o regime. Deverá ser mais uma ocasião para exercitarem colectivamente a musculatura anti-santanista entremeada com "pec". E para quê? O edil paineleiro nada faz na Câmara onde tem maioria absoluta. Alguém, tirando os balões vazios da sua intelligentsia privativa, dá por António Costa em Lisboa? Ou pelo deputado da nação em São Bento? Ou pela labuta política concreta nalgum lado onde seja preciso sujar as mãozinhas, postos os "conflitos" em pousio, do terceiro homem? Isto provavelmente é muito cruel para duas destas pessoas. Costa é-me indiferente. Mas a vida é muito cruel para as pessoas que vivem fora daquele painel. E é essa que me interessa.

*O dito programa é amanhã mas, para o argumento, é como se fosse todos os dias. Recordou-mo uma ternurenta leitora que devora a "quadratura" como uma adolescente devora Barbies e "after eights". «Andas, como diz o povo, "desorientado". A quadratura é a quinta e não à quarta. Dito isto, para além do "desorientado" ou desnorteado" que andas, ainda és muito injusto (unfair, diria eu). Ninguém mais do que o deputado da nação para se atirar a inseriedade e inverdade da "esquerda moderna". Ninguém mais e melhor do que o deputado da nação para semana após semana, no Público, na Sábado, na QC se insurgir contra a "esquerda moderna". Conheces alguém que mais faça pela sanidade política do país.» E depois continua com trivialidades acerca de duas pessoas que estimo como estimo o deputado da nação e o empresário/professor. Não valia a pena.

24.12.09

OS CÃES E A CARAVANA

Parece que esta noite, na SICN, o alcaide de Lisboa vai fazer de híbrido de Ricardo Rodrigues e de Sousa Pinto, os dois "reis magos" de Sócrates no parlamento. Ao sugerir que Cavaco deve "recuperar" o seu poder moderador, Costa está a participar da manhosa narrativa anti-PR que consiste no programa do PS (e do governo) para os tempos mais próximos. Apenas Paulo Rangel, aos microfones de uma rádio, denunciou esta evidência em termos clarificadores. Todavia, julgo que Cavaco - para seu bem e honra já que não deve confundir-se com estas aberrações políticas - deve fazer como recomenda o provérbio árabe. Os cães ladram e a caravana passa.

17.12.09

REVUELTOS E SENCILLOS

A "quadratura do círculo" é a mais desaforada evidência televisiva do falso adversadorismo político que grassa no regime. Ninguém ameaça levantar-se e ir embora a meio. Levanta-se mesmo e vai. Não ameaça. Numa coisa, porém, Pacheco tem razão. Aquilo parece mas não é um programa familiar acerca de culinária.

21.11.09

COSTA E A "ESPIONAGEM"

Passou despercebida - mas o intérprete autêntico do programa poderá infirmar isto - a conclusão que António Costa tirou, na Quadratura do Círculo, da tirada da "espionagem política" do actual ministro da economia, o seu camarada Vieira da Silva. Costa, que já foi ministro da justiça, defendeu que em nenhuma circunstância um membro do governo se deve referir a outras instituições nos termos em que Vieira da Silva se referiu. E que, se isso acontecer, quem o faz deve tirar as devidas ilações. Costa não foi ao ponto de exigir a cabeça de Silva - porque sabe quem é que o mandou dizer aquilo - mas era isso que queria, pelo menos, dizer. Apesar das audiências, a Quadratura é, afinal, mais inconsequente do que uma entrevista de Portas a Margarida Marante noutra encarnação.

12.11.09

RUMORES DA LÍNGUA

"Ó António, ó Zé, ó António, ó Zé, ó António, ó Zé", etc. etc. Em suma, a quadratura do círculo salvo quando é interperlado "o" Pacheco Pereira e não já "o Zé" do "ó Zé". No hard feelings, Zé.

Adenda: JPP andou bem em comparar as escutas que envolveram o deputado António Preto com as na moda. O "multiculturalismo" político em vigor sugere, afinal, distinções: de umas pode falar-se abundantemente, das outras não pode. O Preto é "preto" passe o termo.

15.10.09

AS VARIEDADES NO SEU APOGEU


Hoje é noite de novas (velhas) variedades. As mais pesadas. As mais estruturadas. As mais intrinsecamente cúmplices. A lembrar a ideia de Baudelaire do "professor-jurado" imputada ao crítico. Como um velho disco de vinil. Riscado, cambado mas sempre "original" na sua infinita cacofonia. E fica a tocar - a riscar-se inutilmente - se não levantamos a agulha.

10.9.09

QUESTÕES DE AJUDA

A "quadratura do círculo", reparo, continua. A benefício do dr. Costa. Porquê? Porque Costa não "ajuda" Pacheco em Santarém enquanto Pacheco "ajuda" Costa em Lisboa. Os outros dois só ornamentam.

2.8.09

DA ANGÚSTIA DA INFLUÊNCIA À "ÉTICA" REPUBLICANA

«Pretender que António Costa saia da Quadratura é uma manobra infantil. Alguém duvida que Pacheco Pereira, não-candidato (mas mandatário de um candidato a autarca de Santarém) a coisa nenhuma, tem, sozinho, uma capacidade de influência superior a 300 putativos candidatos do PSD?» Tem, Eduardo, tem. E não é preciso V. explicar isso aos seus leitores como se eles tivessem cinco anos de idade. Mesmo que muitos a tenham. Sucede que, precisamente por causa dessa "influência", Pacheco - querendo ou sem querer - acaba sempre por "promover" o dr. Costa. Mais, aliás, do que o próprio Costa que, cada vez que aparece, subtrai. O que não suporto (o termo é este porque não sou dado a eufemismos) é Costa ser projectado à conta dessa "influência". Felizmente já fomos informados da retirada de Costa por quem verdadeiramente "gere" o programa e através de um eufemismo favorável ao dito Costa: «já tinha decidido afastar-se durante o período da campanha eleitoral». Quer dizer que, pelos outros três (moderador incluído), ele ficava lá. Todavia, e salvo melhor opinião, pelo menos desde o dia em que anunciou que era de novo candidato em Lisboa, Costa devia ter saído. Duas semanas é "show off". E, sobretudo, aquelas duas semanas entre o 27 de Setembro e o 11 de Outubro. Não é ele, Costa, que anda sempre com o credo da "ética republicana" na boca?

22.5.09

"O" LOPES

Há pormenores esclarecedores. Na Quadratura do Círculo, António Costa referiu-se ao procurador Lopes da Mota - aquele nosso brilhante presidente do Eurojust - como "o" Lopes da Mota. O artigo definido não constituiu lapso freudiano. Mota foi secretário de Estado de um governo de Guterres onde Costa também pontificava. A mulher de Mota é sua vereadora - imagine-se - da cultura, em Lisboa, e dá pelo nome de Rosália Vargas (Lopes da Mota). Grande Lopes. O "nosso" Lopes. "O" Lopes.

4.12.08

O PSD E A QUADRATURA

Rui Rio vai estar em directo com os "Quadraturas" na Figueira da Foz. Rio é de poucas falas e talvez por isso a "Quadratura" consiga escapar ao seu sensaborão "círculo". Seria interessante saber se Rio, por exemplo, ainda é o "número dois" de Ferreira Leite. E se Ferreira Leite ainda é o "número um" do PSD.