O vídeo, afinal, não tem senhores bem vestidos. Todavia aplica-se que nem uma luva ao "comentarismo" militante que enche serões televisivos e laudas de jornais. E, já agora, ao "meio literário português"* visto pelo lado das páginas da "especialidade" e pelos "especialistas" amigos dos "especialistas" e vice-versa.
*título de um livro de João Pedro George, de 1998, com uma reimpressão em 2002. Aliás, há um blogue que usa expressamente o lexema "literatura" no título e que cita, por exemplo, Pedro Marques Lopes. Dá para tudo, a "literatura". Equivaleria a eu começar a citar politicamente Passos Coelho ou José Lello.
2 comentários:
não há coincidências...
Parafraseando o «Tiago Meireles» eu já tive em velórios muito mais divertidos ou mais instrutivos do que a paródia e o pagode dos actuais programas televisivos infestados de comentadores muito «hirtos e firmes» na divulgação das suas banalidades e que diariamente percorrem as pantalhas com licença de porta aberta, distribuindo à la carte o seu múnus socretino.
Eu, que ainda me lembro das «conversas em família» do saudoso Presidente do Conselho, ficava muito mais alegre e bem disposto do que a actual socretinice do "Eixo do Mal" cujos protogonistas, para além de vulgares e feios, não têm piada nenhuma e fazem tanta falta na televisão com uma viola num enterro.
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