19.10.09

NINGUÉM VEM NA ESTRADA


Vale o que vale - há mais aqui - mas serve para demonstrar duas coisas. A ideia peregrina da "cooperação estratégica" só aproveitou a um lado que aparece hoje como o admirável "referencial da estabilidade". Precária, "calimérica" mas é a que ficou e está. Depois - e a história destes trinta e cinco anos está cheia de exemplos - a pusilanimidade não é popular apesar do "povo" ser pusilânime. Todavia, ainda não foi dita a última palavra que vem longe como Ninguém.«"Ninguém vem na estrada, é o que vejo", disse Alice. "Quem me dera ter os teus olhos", respondeu o Rei agastado. "Para conseguir ver Ninguém!"»

Sem comentários: