1.10.09

PLUTOCRACIA

Entretanto o Estado português - V., tolo contribuinte - foi burlado em 34 milhões de euros por causa de um negócio com um "consórcio" alemão. Curiosamente foram alguns daqueles magníficos escritórios da advocacia de negócios - que estão sempre ora contra o Estado, ora com ele a fazer códigos e pareceres a troco de chorudas "avenças" - que "intermediaram" a coisa, uns pelos alemães e outros, se bem me lembro, pelos franceses. Isto é o "liberalismo" português coevo no seu esplendor. Nunca se esqueçam.

8 comentários:

Wegie disse...

Como isso foi na vigência dum Governo PSD/CDS eu não me vou esquecer.

Anónimo disse...

Wegie, eu não esqueço nunca é as vigarices da Cova da Beira, da "fripòr", do canudo manhoso e das assinaturas de "projectos" feitos pelos amigos...

E mais algumas coisas que ainda estarão para aparecer.

PC

Wegie disse...

Tambem não me esqueço dessas.

Eduardo Freitas disse...

Caro João Gonçalves,

Saúdo as aspas no "liberalismo". O CAA e similares insultam os princípios dos verdadeiros liberais. E dos vertebrados.

Garganta Funda... disse...

Mais do que plutocracia é a cleptocracia que esteve e continua a estar no seu máximo esplendor.

Os palonços dos contribuintes são forçados, intimados, coimados, penhorados e executados para entregarem ao tesouro e à boca do cofre muitos euros do seu suor e do seu trabalho.

Mal sabem que muito desse dinheiro é drenado escandalosamente para os bolsos de muitos "consultores", "especialistas" disto e daquilo para fazer aquilo que o Estado devia garantir através dos seus serviços e quadros.

Não me admira que agora surgem muitos "liberais" da nossa praça à mistura com empresários da "iniciativa subsidiada" a contemporizar com a doutrina vigente e proclamada pelo Admirável: "agora é que as pessoas precisam do Estado".

O Estado "Sucial" segue dentro de momentos...

*O prof.Salazar (esse horrível "fascista", parafraseando a esquerdalha modernaça e do caviar) tinha uma opinião muito própria quanto à plutocracia e aos plutocratas: «O plutocrata não é, pois, nem o grande industrial nem o financeiro: é uma espécie hibrída, entre a economia e a finança; é a "flôr do mal" do pior capitalismo".

Enquanto o Prof.Salazar controlova e dominava o ímpeto predador e parasitário dos plutocratas de então, hoje os plutocratas assaltaram o aparelho do Estado e sentaram-se à mesa do orçamento onde reservam para si em todos os anos fatias cada vez mais grossas.

Se o Prof.Salazar fosse vivo, poderia proverbialmente perguntar: e o fascista sou eu?

P. Santos disse...

Engraçado como o escritório de Vieira de Almeida está em todas! Porque será?!

Anónimo disse...

"Submarinos"
Fora por uns dias e sem tempo para entrar nisto,
um caso exemplar.
Do "Bloco Central" reforçado com Paulo Portas.
Fhonix,
absolutamente «Fhonix"
E ningém há-de ir preso.
JB

MJP disse...

Lendo o que as duas partes dizem concluo que houve investimento dos tais 34 milhões. Os alemães têm razão. Os 34 milhões foram parar a mãos erradas, logo os portugueses não têm razão porque nada nos diz, bem pelo contrário, que tenha havido indicação de onde aplicar o dinheiro.
Todo o processo demonstra que o governo não sabia que havia contrapartidas. Não é caso único nestes quatro anos e meio de governo. Afinal nem sabem do paradeiro do contrato. Um dia se descobrirá que estava no fundo da gaveta do Lino, já que alguns dos felizes contemplados com as contrapartidas são nomes que não nos são estranhos.