Uma das coisas "giras" das campanhas autárquicas é podermos constatar como pessoas que imaginávamos minimamente civilizadas conseguem, por semanas, transformar-se em autênticos grunhos. E a outra é verificar como os que já eram grunhos se superam em grunhice. Estamos - de uma forma geral - a assistir ao literal triunfo dos porcos. Em Lewis Carroll há um momento em que Alice carrega um bebé ao colo. O bebé chora mas o choro vai-se transformando (bem como o rosto de bebé) e a coisa ("it") acaba num bebé-porco. É assim que um verdadeiro candidato a autarca acaba. Num bebé-porco.
3 comentários:
As eleições autárquicass são a divisão (ou liga) de (des)honra do campeonato político.
Nesta liga dos últimos os adeptos fervorosos, são: filhos, afilhados, enteados - e mestres de obras.
A paroquial "videira", no seu melhor.
Por falar em grunhos, não existem só nas autarquias, veio-me à lembrança aquilo que o dr. Almeida Santos,dizia relativamente à compra dos submarinos.
Dizia o dito, que gostava que lhe explicassem porque era burro, para que serviam os ditos cujos;
Eu que não sou político nem me considero burro, diria que Portugal com os seus quase 700km de costa, e ainda com mais comandantes que barcos, seria lógico que para patrulhar tanta água, fosse necessários mais meios.
Pior, só mesmo nas "jotas" da Bairrada. Valham-nos as tomadas que têm à frente do nariz para os iluminarmos um pouco...
E têm o desplante de se tornarem leitões diante dos nossos olhos. Como o Bebé-Porco. Volta, Babe, estás perdoado!
Enviar um comentário