O argumentário utilizado pelo José Pacheco Pereira para defender a invasão do Iraque tem tanto de retorcido como o de Mário Soares, em sentido oposto, tem de ingénuo. São como ovos fritos em azeite, para recorrer à expressão de um panegirista do "iluminista" Soares. Entretenham-se com outras coisas.
4 comentários:
Não percebi a referência aos ovos fritos com azeite.
Sinceramente, nunca lhes prestei muita atenção, mas já agora, gostava de saber qual era a sua posição relativamente aos seguintes cavalheiros: Suharto/Sukarno, Idi Amin, Samora Machel, Agostinho Neto, Mao Tsé, Sekou Touré, Ho Chi Min, Ben Bella, Mugabe ou Luís Cabral, para citar apenas alguns dos mais conhecidos carrascos do nosso tempo. Deviam ou não ter sido atacados? Não há resposta.
Alguns estiveram em Lisboa, foram condecorados pelos Venerandos de serviço, rebolaram-se nos lençóis de Queluz e foram recebidos de pé e vivados pelos deputados de S. Bento. O que dizer? Era Saddam uma jóia? O dr. Mário devia ter condecorado essa excelência com a Ordem da Liberdade, ou, vá lá, do Mérito Agrícola. Ou não era o homem perito em abrir valas?
A consideração que tenho por si - que é muita - leva-me a perguntar-lhe: e quais são os seus argumentos?
um comuna meu conhecido diz que os politicos portugueses de esquerda passam o tempo a "assar passarinhos fritos"
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