As hienas correm, dentro do PS, contra Maria de Lurdes Rodrigues. Para os homens de partido - aquele tipo de gente que nunca fez nada na vida a não ser oscilar entre a sala e a casa de banho das secções - a ministra da Educação é, naturalmente, "insustentável". Para os mil sindicatos e associações de professores, também. Sócrates ainda não decidiu se vai com ela até 2009 ou não. Provavelmente será imolada lá mais para diante, quando a rua acalmar. Sócrates tem a habilidade típica do cacique partidário o que lhe permite ir "remendando" os piores danos da sua fantasia, com a vantagem de o poder fazer com a autoridade "de Estado". Não é por acaso que, a ter de escolher entre duas fantasias - a dele a a representada por Menezes - o "povo", nas sondagens, escolhe a que está.
4 comentários:
Sabes, João, normalmente, as hienas chacinam as próprias hienas.
É uma espécie de reequilíbrio sanitário dentro da própria espécie.
Deixemos às hienas a sua natureza de hiena e aos cordeiros a sua natureza de cordeiros!
PALAVROSSAVRVS REX
O jovem professor de Matemática do Movimento Professores Revoltados, que tinha chamado mentirosa à ministra no programa Pros e Contras e tinha igualmente feito acusações a um inspector do ME já deu o dito por não dito....pelo menos é isso que o M.E. veio agora dizer publicamente.
http://jn.sapo.pt/2008/03/01/nacional/educacao_nega_condicionado_notas.html
A ideia que se pretende fazer passar é:
Há bons e maus professores >Logo, há que separar o trigo do joio >Logo, é preciso avaliação >Logo, só os professores maus é que têm medo de sere avaliados > etc, etc.
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Esse simplismo cola-se muito bem a quem o apadrinha, especialmente quando se sabe que a ministra cumpre as directivas de alguém cujo percurso académico, no que toca a exigência, é o que se sabe.
Mas será MESMO assim?
A Ministra quer mudar por decreto uma mentalidade instalada há anos. Talvez o principal seja dar autonomia a cada escola para responder pelos seus resultados.
Aos professores instalados no sistema, um ano de estágio no ensino particular talvez fizesse a diferença.
Passavam de depender dum sistema que é aparentemente eterno e fiável, para um sistema que depende da lei da oferta e da procura.
Eles nem acreditariam na sua capacidade de adaptação.
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