Peter Sloterdijk vem ao Porto, à Fundação Serralves, falar de "A técnica na sua relação com o humano". "Com o estabelecimento mediático da cultura de massas no Primeiro Mundo em 1918 (radiodifusão) e depois de 1945 (televisão) e mais ainda pela actual revolução da Internet, a coexistência humana nas sociedades actuais foi retomada a partir de novas bases. Essas bases, como se pode mostrar sem esforço, são decididamente pós-literárias, pós-epistolares e, consequentemente, pós-humanistas. Quem considera demasiado dramático o prefixo "pós-" nas formulações acima poderia substituí-lo pelo advérbio "marginalmente" — de forma que nossa tese diz: é apenas marginalmente que os meios literários, epistolares e humanistas servem às grandes sociedades modernas para a produção de suas sínteses políticas e culturais." Às 21.30.
2 comentários:
O meu país come-me. Será que o Peter explica isto?!
E Explicará ainda porque é que, de repente, ser engenheiro já não é grande coisa para a parte da humanidade que vive no país que me come?
Porque é que de repente todos os trolhas deste país, quando pedem que lhe passem um balde de cimento dizem: "Ó engenheiro Paulo, passa-ma ai o balde, porra!"(?)
Boa info. Comecei a lê-lo ainda ele não tinha nada publicado em Portugal ( e acho que ainda só tem o "No mesmo barco"). É um cripto-nietzschiano com piada.
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