De acordo com os tablóides, vêm aí mais polícias ingleses dada a alegada ineficácia dos batalhões de homens e de cães portugueses que andam em demanda da "pequena Madeleine". O Algarve já era, na prática, uma colónia britânica onde o português de fora é visto com aquela desconfiança secular com que se olha para um cigano. Pouco importa que o inglês seja proveniente da "racaille" local, estilo "plumber" endinheirado que começa a emborcar às nove da manhã, exibindo as suas magníficas e nojentas tatuagens. Não importa. É "british" e tem dinheiro, aquilo com que se constrói casa atrás de casa no Algarve e de que vive o seu "imaginário" saloio de Março a Outubro. As Malvinas do sr. Blair dos últimos dias, esse querido da "nova esquerda", foram descobertas no Algarve a pretexto da "pequena". A dupla Costa do governo, Alberto e António, não tem nada a dizer ou receia que este episódio manche o putativo "sucesso" da presidência europeia que vem aí, preferindo baixar a cabecinha?
