Acabo de vir da Feira do Livro, da sua última e melancólica noite. Aprendi com André Malraux a apreciar a ideia do livro enquanto amigo certo e silencioso. Fez-me pena, apesar da vulgaridade do evento, ver aqueles pobres pavilhões praticamente desertos e as cadeiras vazias. No topo, reparei numa concentração mais numerosa. Seria, porventura, o café ou o auditório da Feira. Julguei que havia um "debate" ou uma treta do género. Puro engano. Uns passos mais adiante percebi que a concentração assistia entusiasmada a um jogo de futebol pela televisão. Vale a pena?
3 comentários:
... gostei
«amigo certo e silencioso»
Caro João,
veja a coisa pela positiva :
- imagine que alguns foram lá para a ver a bola e terminaram a comprar livros na feira !
Mesma que tenha sido só um valeu a pena!
Cumprimentos
Caro António P. veja a coisa pela negativa:
O formato da feira está gasto e sem vida, e eu falo por experiência porque participei e tive prejuizo!
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