Regressei, pela terceira vez, até ao "exército de trevas" do nibelungo Alberich, genialmente interpretado por Johann Werner Prein. É sobre ele que incide a encenação de Graham Vick a que fiz referência mais atrás. O São Carlos conseguiu, com esta produção, recuperar a tradição da tragédia clássica - pela disposição da sala - e envolver verdadeiramente o público no espectáculo. Apesar do tom satírico da versão construída por Vick - que é bem cantada por todos os intérpretes com a provável excepção de Wotan/Stefan Ignat e competentemente dirigida por Emilio Pomàrico-, a "mensagem" do Ouro do Reno é tremenda quando enunciada pelas vozes de Alberich e de Erda, a futura "mãe" das valquírias da "primeira jornada" de O Anel do Nibelungo. Não é, pois, vulgar assistir a tamanha adesão da "nossa" audiência a esta obra de Richard Wagner que, toda somada, representa mais de vinte e quatro horas de música. Até Maria Cavaco Silva - cidadã que deixei de ver em São Carlos desde que o marido abandonou S. Bento, em 1995 - estava extasiada com a sessão. De facto, o poder é afrodisíaco, como se deduz do texto de Wagner. Maria Cavaco Silva, esposa do PR, é a prova viva de que, afinal, nem tudo o que existe tem um fim. Welcome back.
7 comentários:
... Pois para mim “esta ópera” – “nesta versão” – S. Carlos/2006 tem “mesmo um fim” porque não comprei bilhete antecipadamente e, está completamente esgotada
... assim, como nem todos teem a “sorte” do autor deste Blog, fico-me com o pouco que já conheço + o que tive o “prazer” de “aqui” ler
... até à próxima
Depois de descontados os bilhetes reservados às assinaturas segue-se a atribuição dos dos convites (ignoro o nº efectivamente 'oferecido' a uns e outros de que compreendo naturalmente os dos sponsors e os do PR, PM, MC e poucos mais). Num teatro exíguo como aquele são poucos os lugares postos à disposição em venda avulso. A obtenção desses bilhetes passa por estar a partir das 6 da manhã à porta do teatro a fim de reservar lugar numa fila (fazer turnos com amigos ajuda a passar o tempo e aguentar o frio, p. exº) em que se aguarda a abertura da bilheteira que só acontece às 13 horas (em que se descobre estar 'tomada' a maior parte dos bons lugares). É um processo penoso a que me venho submetendo ao longo dos anos - não faço assinatura porque nem sempre me apetece ver toda a 'oferta' da temporada - apenas em Lisboa; nas outras cidades em que assisto a espectáculos de ópera compro os bilhetes com, no máximo, dois dias de antecedência. Obviamente já perguntei aos meus anfitriões qual era a % de 'ofertas' nesses países (Alemanha, Croácia, França, Suécia, Macedónia, Eslováquia, Inglaterra e Áustria - incluindo o festival de Salzburg - nos últimos 3 anos) e a resposta começou por ser espanto pela pergunta mas acabou sempre por ser dó (e não como nota musical) quando lhes explico o que se passa em Lisboa, a capital dos "pequeninos".
Ah, e concordo em absoluto consigo: o Alberich de ontem foi esplêndido (como de resto a Erda pese embora a diferente dimensão dos papéis). Já o Wotan parece-me mais ter-se excedido em overacting pela mimíca em prejuízo do uso da voz que tem (?).
A Maria Cavavo Silva no "Ring" deve ter sido um momento alto....quanto ao resto m.said disse tudo nos dois posts
Vai a ser transmitido na RTP para aqueles que não puderam assistir ás recitas. Melhor assim do que nada
Não é a mesma coisa, porem obrigada pela informação
Ainda há "pessoas simpáticas"!
FANTASTICO ARAUXO!!!!
segue texto do blog:
Alguns amigos, que tinham recebido o email, quem I escreveu, depois que eu tinha chegado a casa no estreia da noite o Ouro do Reno (emitido sobre o seguinte dia do a manhã) e após o terceiro récita, mim tinha caído, para transformar-se reflexões gerais excelentes no tópico. Após o estreia, isso para uma marca mais adicional de Reno do ouro vê terminado, era primeiro um no grupo do sido os bancos, que em segundo em um maravilhoso o estágio da aterragem de cinco lugares, que aliviaram o lugar, ao solo para avaliar esta ópera -, que foi conectada ao Filipe, os lugares e usou-se, não se alcançou, a fim ir. A primeira reflexão dos resultados da experiência do estreia do hearing, do segundo terceiro récita em condições melhores do conforto e das acústicas. O parêntesis direto efetuou comentários está mais atrasado. Não é necessário dizer que eu considero esta produção positiva sincerely, as vantagens e os Cons pesam e o pagamento crescente perto prestações do orchestra e o esforço do os músicos em uma cara reduzida do orchestra ainda ao tamanho avalíam, aqueles para Wagner são requeridos e Musikal avalía o direcção e a experiência, embora estágio óbvio dos distúrbios, se menospresar sincerely a parte musical estrita, embora achados que o theatre, se não democratize puder e que quebrem o inapropriado como o formulário é, para produzir de Wagner a I que o appositive adquire e I considera, a 16 a extremidade de registro do ouro do atributo de Reno (14-15 para o estágio), este, se nós conduzirmos a uma esponja para os defeitos óbvios e se estes defeitos se no lisboeta restante da parte a produção do reparo do anel. Sincerely o positivo para o operática o componente de Paolo Pinamonti como um diretor do TNSC e do gerente do theatre da ópera considera. A pessoa proeminente da gerência também para a dissolução inteligente do problema o choir do theatre, esta esquerda, que agradece o vermelho à escolha de Andreoli como um diretor. Unhappyly uma análise de toda a autoridade até que o momento deva ter no cliente o desenvolvimento do OSP, aquelas nestes últimos anos poucos tem o lucro no designações qualitative e presentes responsáveis deste não mesmo Titularlehrer da pessoa próprio a seu lado dianteiro. O orchestra do cidadão da porta alcançou, em torno de um lugar secundário, que ocupasse, contemporarily com o começo demasiado da autoridade da licença de Pinamonti e como o mais melhor o orchestra do cariz do sinfónico em Portugal é confirmado obviamente, poucos fundos operacionais de que muito gastando o OSP. É óbvio o fato esse Vaz de Carvalho, ajudado para um professor constante (Treber Tardue), produzir por um trabalho do valor ao lado dianteiro do ONP carregou, que não alcançou Pinamonti, em ordem com o OSP. Tendo um theatre da ópera, produções, choir a consultar, pedidos, ao acordo com crises financeiras avaliar… Pinamonti alcançou, não ao momento de O para decidir crónicos os problemas o OSP. É ainda possível? Seria excelente, isso em um momento do acalmia artístico grande, se as cruzes e com a sustentação da proteção, que o tem, confrontou o do lado dianteiro o problema e o OSP com um titular competente e forte do professor e uma maneira estratégica do período indicado longo. Seria ainda melhorar, se alcançasse, em ordem uma solução para condições do trabalho do orchestra, após todo o ponto começar fundamental para a exigência necessária e futura da qualidade receber. Mas, agora somente nasalen o apêndice de Chostakovitch falta lá, a fim terminar o Lyrikjahreszeit, que deve ter o direcção dos balanços de Pinamonti sincerely avaliação positiva embora os problemas citados.
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