Um comentador anónimo quer saber o que é que eu, na minha "imprevisibilidade", penso da atribuição do prémio Pessoa a Luís Miguel Cintra. Pois bem. Do prémio, não penso nada. É apenas mais um, a valer o que vale. Cintra, aliás, já possui uma vasta colecção deles. Não admira. Ele é a sra. D. Amélia Rey Colaço do regime e o seu Teatro da Cornucópia é tratado pelo Estado - isto é, pelos contribuintes - como se fosse o verdadeiro teatro nacional. Apesar de o manter, o regime tem medo das suas palavras. Cintra, aliás, aprecia morder na mão que o ajuda. É a sua griffe e uma das suas "especialidades", para além de ser um bom actor e um razoável encenador. Desculpe lá, Eduardo Prado Coelho, mas às vezes também me dá para ser "débil mental". Estou bem acompanhado.
4 comentários:
apenas um "razoável" encenador. diga lá, meu caro, quem é que, na sua opinião, poderá ser considerado um bom encenador em Portugal.
já agora pode arrear-me à vontade porque eu sou daqueles que não tem a mínima dúvida que "A Cornucópia" é o verdadeiro teatro nacional.
aquele abraço.
Então mas o querido não vê que se perde numa crítica política e esvazia completamente a crítica às competências do visado, que aliás lhe valem um prémio de renome? Não basta agitar a arma da colagem ao regime nem o situacionismo do Insulto EPC; tem que dizer o que não gosta no tio Cintra, e em que é que ele serve mal o teatro.
O querido parece o António Quadros ou o Ramiro Valadão...
O querido parece o António Quadros ou o Ramiro Valadão...
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