A minha vida sentou-se E não há quem a levante, Que desde o Poente ao Levante A minha vida fartou-se. .... Dentro de mim é um fardo Que não pesa, mas que maça: O zumbido de um moscardo, Ou comichão que não passa. ... Vou deixá-la - decidido- No lavabo de um Café, Como um anel esquecido. É um fim mais raffiné.
5 comentários:
Parabéns, mais uma vez!
A minha vida sentou-se
E não há quem a levante,
Que desde o Poente ao Levante
A minha vida fartou-se.
....
Dentro de mim é um fardo
Que não pesa, mas que maça:
O zumbido de um moscardo,
Ou comichão que não passa.
...
Vou deixá-la - decidido-
No lavabo de um Café,
Como um anel esquecido.
É um fim mais raffiné.
Mário Sá-Carneiro
... "eu" até "sei"
... não "adivinhei"
... "senti"
Obrigada, por se lembrar dela
E ela sabia muito bem do que escrevia.
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