19.6.06

A FRONTEIRA

Morreu uma criança portuguesa num parto em Badajoz, na sequência do encerramento da maternidade de Elvas. O ministro Correia de Campos diz que não trata de transladações e que é um "problema" com o registo civil espanhol. Eu pensava que era um problema dele. Pelo menos de consciência.

11 comentários:

António P. disse...

Caro João Gonçalves,
A causa da morte foi o encerramento da maternidade de Elvas ????
Parece-me perigoso este tipo de argumentação ?
Qauntas crianças morreram na maternidade de Elvas antes, p. ex. no último ano ? Se morreu alguma...foi notícia ?
Cumprimentos

Horácio L. Azevedo disse...

A morte que ocorreu em Badajoz não tem qualquer relação com o encerramento da maternidade, deveu-se a malformações congénitas. Isto é apenas sensacionalismo.

Anónimo disse...

Bom, mais um problema de ilitracia!

Mas eu explico:
1º - um ministro manda /obriga a que os partos sejam do outro lado da Fronteira;

2º - com, ou é um optimista nato, ou simplesmente era um aluno baldista e os pais não iam às escola (mas queriam avaliar os professores), não sabe que, infelizmente, num parto pode haver um ou mais óbitos;

3º - e quando um óbito ocorre num país estrangeiro há regras que tem de ser seguidas, para envio de corpos ao país de origem, que obviamente custam dinheiro;

4º - já agora quem vá nascer a Badajoz, por que o ministro mandou fechar a maternidade, fica registado no Consulado português de Badajoz?

Como é com as Certidões de Nascimento?

5º - por este motivo o custo da transladação fronteiriça dos corpos, deviam ser pagas pelo Minstério da Saúde, ou seja por todos nós, visto que a família enlutada não pagaria este custo se a maternídade de Elvas estivesse ao serviço;

6º - Com toda esta explicação não quero "roubar" o Blog ao João Gonçalves, mas a ilitracia revolta-me;

7º - Finalmente, creio que todos devemos enviar "Sentidos pesâmes", à famíla enlutada!

António P. disse...

Caro Observador,
Independentemente de estar ou não de acordo com alguns dos seus 7 pontos pergunto-lhe :
- se acha que a causa da morte foi o encerramento da maternidade de Elvas ?
Cumprimentos

Anónimo disse...

Boa táctica para se desviar do essêncial:

O uso duma maternidade espanhola em vez duma portuguesa foi feita, por imposição ministrial, duma maneira atabalhoada, ou pior, sem que colmatarem TODAS as evenctualidades (infelizmente a morte é uma delas), com agravante de:

- Ver um Ministro dizer que a morte ocorrida é um problema de Registos;

- que por especial favor (pago por todos nós) irá pagar os custos da transladação! Pagará, também à nossa custa, mais casos como este?

Creio que este nível de argumentação está ao Nível dos "Vendedores de Usados em Excelente estado".

Por tudo o que disse, creio ter ficado claro que não culpo, neste caso, o encerramento da maternidade como causa da morte ocorrida, mas como um infeliz acontecimento.

Mas expliquem-me lá com é com os Registos, certidões de Nascimento e afins:

- são no consulado?

- Custam o mesmo que em território nacional?

- é preciso traduzir oficialmente a declaração do espanhol para português a declaração do nascimento do hospital espanhol?

- quem paga esta tradução?

Horácio L. Azevedo disse...

Quer dizer iliteracia?...

desculpeqqc disse...

Vamos com calma...

Não me referindo às causas da morte da criança, esta foi para lá devido a um protocolo estabelecido entre o estado português e o espanhol, correcto?

Se sim, afinal quais são os incompetentes no meio disto tudo, os espanhóis ou os tradicionais portugueses?

Anónimo disse...

" ... o bébé morreu sábado, poucas horas após ter nascido, devido a malformações congénitas...a questão da transladação dos corpos não foi acautelada...O Estado vai pagar o transporte do corpo do bébé..." - TSF

António P. disse...

Caro Observador,
O essencial de toda esta triste história poode ser a que diz...mas o meu comentário é sobre o texto do João Gonçalves e a relação causal que na minha opinião estabelece entre o encerramento da maternidade de Elvas e a morte.
Cumprimentos

Anónimo disse...

Observará tão mal o "observador" quanto escreve?

Anónimo disse...

Este post é um nojo.