Ler, no Bloguítica, "Não exprimiu opinião? Tem a certeza?". Sem querer - percebeu-o mais adiante quando falou no papel do primeiro-ministro -, Cavaco pôs-se ao lado dos "betinhos" da CAP contra Jaime Silva. Há dias tinha-se posto ao lado de Luís Amado, da Defesa. O PR tem de ter as mãos livres para, sendo caso disso, sugerir ao chefe do governo alterações no governo quando se verificarem situações insustentáveis. Lembro o que Sampaio fez com Vara e Luís Patrão, no tempo de Guterres, aquando do episódio "fundação para a prevenção e segurança". Os ministros acompanham o PR. Não é o PR que acompanha os ministros.
5 comentários:
Acompanhando as suas croniquetas, os seus lamentos e os seus «desabafos» desde há alguns meses, fico perplexo cada vez que o retomo, porquanto só encontro acinte no que perora.
Desde os jovens que «fornicam como coelhos» até «aos direitos dos broncos dos filhinhos», por exemplo, constato que você é o único que tem emenda e que possui a poção salvífica para o país.
Pergunto-me a mim próprio, por que não emigra ou mão toma numa solução mais drástica, já que o povo nunca lhe deu o benefício de ser governante, pese essa manifesta ambição de «endireitar» o país...
Todavia, o que propõe afinal?
Municiado da «sua alta sabedoria», apenas o vejo alargar-se em críticas avulsas, remoques e propostas esquizóides, qual borboleta a planar ora em couves, ora na flor de um pessegueiro...
Ele há existências...
Deve ler-se :"Pergunto-me a mim próprio, por que não emigra ou não toma uma solução mais drástica"
DO JUMENTO
O PRESIDENTE DE TODOS OS PORTUGUESES, MENOS UM (DOIS)
Em poucos anos a democracia portuguesa adquiriu uns tiques curiosos, convencionou-se que o Presidente da República é sempre um santo e que os malandros estão no Governo, o presidente é o bom e o primeiro-ministro é o mau da fita. O presidente é na figura terna e indiscutível do avô, umas vezes o avô cantigas e outras o avô dos pudins Royal, e mesmo quando o avô foi um mau pai é sempre reconhecido que a passagem a avô representa uma metamorfose em que tudo o que sucedeu foram águas passadas.
Mas parece para Cavaco a metamorfose não foi fácil e o presidente decidiu prolongar a sua campanha eleitoral, agora já não corre contra outros candidatos, concorre contra o fantasma do seu passado, aproveita a logística de Belém e a ausência de candidatos para lançar a sua campanha presidencial para o próximo mandato.
Quando esperava que Cavaco Silva fizesse uso dos seus vastos conhecimentos de economia ou da sua experiência internacional para ajudar Portugal, o presidente mudou o discurso e inventou o roteiro das desigualdades. O Cavaco que desprezava a dimensão social da governação e que via o progresso sair das bocas das betoneiras é agora o paladino da sensibilidade social, o combatente das desigualdades, o exorcista das injustiças sociais.
Cavaco já não é o primeiro-ministro do oásis, do país que era o bom aluno da Europa, da democracia de sucesso, agora é um presidente a pensar no que o primeiro-ministro esqueceu ou desprezou, agora temos um presidente cuja obra prioritária é branquear a imagem deixada pelo primeiro-ministro. Cavaco não está a presidir, está a pensar em si próprio.
E enquanto assim for o mais que poderá conseguir ser o presidente de todos os portugueses menos um, eu.
Posted at 12:32
by Jerico
A "solução drástica" a que o "anónimo" faz apelo é, já que não se dá a conhecer, mandá-lo à merda.
Bravo, Justin, Jerico & Jumento!
" - Deste Solo que eu amo, deste povo que eu Piso, quem sou Eu, quem sou Eu, quem sou Eu?!"
" - Sois... Guei! Sois Guei! Sois Guei!..."
Ass.: MENOS DOIS.
(contra Portugal esCavacado!)
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