Ascenso Simões, um dos quatro ou cinco secretários de Estado do dr. António Costa, desceu por instantes da estratosfera para ir a Barcelos "sossegar" as populações por causa de um fogo que esteve ateado desde domingo. Dois dias depois do incêndio ter começado, chegaram finalmente ao local os famosos "meios aéreos" de combate às chamas, tão caros ao dr. Costa e ao dr. Ascenso. As populações, muito justamente, ignoraram as explicações patéticas do dr. Ascenso depois de tudo estar já relativamente devastado. O dr. Ascenso, um esforçado cacique partidário, estará porventura por equívoco ou misericórdia no governo. Acontece que estar num governo por qualquer desses dois motivos, não faz a felicidade de ninguém. Não falo da dele, naturalmente, mas da nossa.
Adenda: Sobre os fogos - a "procissão" ainda nem saiu do adro - vale a pena ler o Paulo Gorjão e o Francisco José Viegas. O FJV, talvez por ser amigo dele, mereceu uma "resposta" de Duarte Moral, assessor de imprensa do dr. Costa. Aí Moral saiu-se com esta pérola: "Quando os fogos ganham alguma proporção, os meios aéreos deixam de ser eficazes (é como tentar apagar uma lareira com um conta-gotas...) e devem concentrar-se a apagar outros fogos nascentes. Nessa altura, só o combate terreste faz sentido. Não perceber isto é ceder ao populismo e aos impulsos mais primários das pessoas, certamente compreensíveis, mas para quem o fogo que está à porta de sua casa é sempre o fogo mais importante do mundo". Para a próxima, o dr. Ascenso que leve o dr. Moral consigo para dizer isto às populações. Oportunidades não lhe hão-de faltar, infelizmente.
Adenda 2: Juro que não andamos combinados, mas o Paulo Gorjão, numa série de posts intitulados "A montanha que pariu um rato", disseca com argúcia o argumentário oficial relativo ao combate aos fogos. Do famigerado Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil, como de costume, é de esperar o pior. Bastou-me ouvir o respectivo "comandante operacional" (não sei bem do quê) para ficar esclarecido.
Adenda: Sobre os fogos - a "procissão" ainda nem saiu do adro - vale a pena ler o Paulo Gorjão e o Francisco José Viegas. O FJV, talvez por ser amigo dele, mereceu uma "resposta" de Duarte Moral, assessor de imprensa do dr. Costa. Aí Moral saiu-se com esta pérola: "Quando os fogos ganham alguma proporção, os meios aéreos deixam de ser eficazes (é como tentar apagar uma lareira com um conta-gotas...) e devem concentrar-se a apagar outros fogos nascentes. Nessa altura, só o combate terreste faz sentido. Não perceber isto é ceder ao populismo e aos impulsos mais primários das pessoas, certamente compreensíveis, mas para quem o fogo que está à porta de sua casa é sempre o fogo mais importante do mundo". Para a próxima, o dr. Ascenso que leve o dr. Moral consigo para dizer isto às populações. Oportunidades não lhe hão-de faltar, infelizmente.
Adenda 2: Juro que não andamos combinados, mas o Paulo Gorjão, numa série de posts intitulados "A montanha que pariu um rato", disseca com argúcia o argumentário oficial relativo ao combate aos fogos. Do famigerado Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil, como de costume, é de esperar o pior. Bastou-me ouvir o respectivo "comandante operacional" (não sei bem do quê) para ficar esclarecido.
10 comentários:
Fruto coop estratª PR X PM:
a)Uma dezena aviões ligeiros militares, vão iniciar, 10JUN06, voos recºe vigª território, entre litoral e frontª.
b)Um Quartel-general das FA, no campo, região centro, chefia meios nacinais combate incêndios.
c)Fruto emprego FA desocutadas, garantida nova segurança populações e haveres.
x)Reina a calma em todo o País.
Quem assim fala não entende de facto nada do que são fogos florestais e deverá basear-se no empirismo de um qualquer curioso com responsabilidades nos corpos de bombeiros.
Os terrenos não são planos, possuem vales, encostas e estradas. Quando por exemplo um fogo desce uma encosta a caminho de um vale por onde corre uma estrada ( o que acontece com frequência)o facto de ele descer só por si fá-lo perder força e serão extremamente úteis os meios aéreos para atacar qualquer foco que salte para a encosta adjacente. Deverá haver todo o empenho de meios aéreos e terrestres para conter o fogo no sopé da encosta junto à estrada.
Os meios aéreos são indispensáveis como ataques a situações como estas e de vigilancia nos casos de casas isoladas que um mau ordenamento permitiu que se instalassem no meio da floresta.
pare que vao ter mesmo que gastar dinheiro à fartazana em avioes a apagar lareiras para nao ter que ouvir criticas, mesmo que nao sirvam para nada e o resultado final seja o mesmo: area completamente ardida. Mas o que interessa é que andaram lá os avioes.
vai ser uns a fazer contra-fogo e outros a despejar agua de avioes e as tv's a filmarem todas contentes com os comentadores a aplaudirem.
o que eles querem é ver os avioes a passar... bzzzz bzzzzz ... devem ser da companhia de aviaçao
creio que os anonimos acima andam fartos de gente parva que assim que aparece um fogo na tv ( pois já apareceram muitos mais até à data) começam a gritar ai da guarda que a culpa é do governo e dos avioes que nao aparecem.
Até acho que o A. Simões, nem esteve mal na SIC-TONTÍCIAS, hoje, no Jornal da Noite.
Suas línguas de veludo.
Pois é, as tais ditas "populações" que você cita e o PG (todos sabemos de que lado ele se posiciona...)pareciam mais um grupo de "comamndados" pelas estruituras do PSD local. Ou não seriam? Seriam os mesmos que se opuseram ao encerramento da maternidade? Mas você pensa que somos todos tótós?!?
Eram uns manifestantes muito preocupados. Ainda aquilo ardia e em vez de ajudar ao combate desperdiçavam combustível numa marcha lenta para serem filmados pela tv!
Escrever num blogue a coberto do anonimato ou de um qualquer homonimo não é prestigiante para ninguém. A forma como criticam os membros do governo que se predispõem a dialogar com os cidadãos e a dar-lhe explicações é absolutamente indigente. Gostaria de ver estes críticos que nunca mostraram nada a ninguém, nunca foram nada na vida, a desempenharem,da forma correcta e decente como Ascenso Simões o tem feito, a função governativa. Chega. Calem-se seus recalcados...
Pedro Silva - Lisboa
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