Estudar comunicação social e cultural, nos tempos que passam, é um exercício complicado. De todo, pelas exigências intelectuais distintas mas pela cambada acumulada de espectros vaidosos, muitos analfabetos - como o João Gonçalves bem caracteriza - , intoleráveis marrões totalmente não esclarecidos para além de meia dúzia de páginas ditadas que dão, inevitavelmente, conta do ânimo de outro tipo de espectro. A entrada deste produto para o mercado de trabalho, ajudada pelo aplauso a um estilo vulgar no próprio ensino, potencia profissionais coerentes com a trapalhada a que se assiste no meio e que há muito se sabe real. Ou são criaturas comprometidas com o conforto e, por isso, ordeiras ou, não sendo comprometidas, são ordeiras apenas porque têm de ser o que, em última análise, é o mais favorável e menos exigente. Existem, ainda, casos de independência que, na sua grande maioria, servem para nada ou para improfícuos orgulhos póstumos. Não são necessários folhetins pseudo-elucidativos para entender esta realidade, os seus meandros, os seus intervenientes e a inevitabilidade da sua protecção. Da mesma forma, não são os folhetins pseudo-elucidativos com pretensões de viragem que removem o elogio à vigarice apreciado.
5 comentários:
Pois, mas são estes senhores que vão "dominando" a opinião pública em Portugal, e "denominam-se" intelectuais, com grandes seguidores...
Em que tipo de criaturas situa o Ricardo Costa? Pode responder-me s.f.f.?
*é a minha pequenina micro-causa...
É aquele que nunca se conseguiu afirmar e é irmão do Ministro da Justiça...ou seja, mais uma familia que esta incluida no sistema liberal das cunhas em Portugal...
Mas, esta ilustração é o Sol ou uma tremenda trovoada?
Só acho uma coisa na escrita deste postal.
O leite-matos está muito mimético, não por causa da trovoada, mas com o dono do blog...
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