24.5.06

DO ANTIGAMENTE, DA VIDA


Luandino Vieira recusou o Prémio Camões, o que deixou os burocratas do dito sem saber muito bem o que fazer com ele. Segundo o escultor José Rodrigues - que o acolhe num "convento" em Vila Nova de Cerveira - Luandino "há muito que (...) cortou, completamente, com o mundo à sua volta. Diz que já cá não está, que já se despediu deste mundo, e praticamente só fala com os animais." Um homem assim merecia mais o Nobel do que o vaidosão do Saramago. Luandino, da vida, preferiu o antigamente.

10 comentários:

Anónimo disse...

Postais tão contraditórios...

Anónimo disse...

Agora é que fiquei verdadeiramente com vontade de ler alguma obra de Luandino Vieira.

Anónimo disse...

Quando se tem valores introsados, é dificil aceitar prémios, aos quais não nos identificamos, é essa a pureza do ser....

Território dos Sentidos disse...

As marcas de um passado (?) colonial mostram quantos de nós, sofremos ao "pularmos muros". Luandino, que com sua mestria descreveu sentimentos em forma de personagens como "Ricardo" sabe que existem concessões que não podemos fazer.
Uma reverência!

Anónimo disse...

Desculpe, mas este João Gonçalves é o mesmo q escreveu o post abaixo, Da Não Literatura, no dia 20?!

Contraditório, não é?

Anónimo disse...

... subscrevo, integralmente a sua opinião

Anónimo disse...

O Luandino está num convento, cujo dono é o José Rodrigues?
Ignorava de todo que o primeiro fosse frade e o segundo, pelos vistos, madre-abadessa...

Anónimo disse...

A páginas tantas este jonas gonçalves é o zarco, ou então o banqueiro do BCP disfarçado de Luandino...

a coerência aqui é como a promessa do governo acerca dos impostos. Um fartar ...

Ainda sou familiar dele, por isso dobre bem a língua hipócrita

B. da Cruz

james disse...

Como é possível defender-se algo e simultaneamente o seu contrário (cfr. o poste "Da Não Literatura" e este)?

Dou inteira razão ao cão com pulgas.

Anónimo disse...

só pode ser um homem notável. acho um piadão aos tipos que criticam os poderes porque sabem efectivamente o que todos fizeram ( e eles tb por actos ou omissões) e depois recebem os prémios. é a sua parte do saque. ai que fogueira de vaidades!