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5.2.11

«AN UGLY THIRD WORLD CAPITAL»


Quando o fantasmagórico presidente da CML, o comentador televisivo António Costa, anuncia ir instalar-se no Intendente (auspiciosas vistas, sem dúvida) em Março, deixando o edifício dos Paços do Concelho para as "cerimónias", é fácil concluir que Costa e os seus (Rosetas, Fernandes e uma oposição inexistente sempre a pensar noutras narrativas) não passam de uma falácia sortuda. A carta de um arquitecto inglês a viver em Lisboa, publicada recentemente no britânico The Guardian, diz muito acerca da realidade da capital onde Costa paira como um vulgar Napoleão dos pequeninos e da infelicidade dos lisboetas em terem como edil uma pura omissão enfatuada. Até por isto, não se percebe (a não ser porque se trata de um excelente demagogo politiqueiro) como haja quem o deseje no lugar de Sócrates. Para pior já basta assim.

(clicar na foto para ler)

10.12.09

A CML - 2

Pedro Santana Lopes respondeu amavelmente a isto. Ficamos a saber que Ruben de Carvalho - que até à noite de 11 de Outubro parecia intelectualmente correcto - é apenas mais um que não se pode levar a sério.

9.10.09

CORAGEM PARA NÓS SÓ (act.)


Todas as sondagens de hoje, sexta-feira, derrotam (por mais ou por menos, não importa) Pedro Santana Lopes em Lisboa. Enquanto lisboeta prefiro Santana Lopes à mixórdia demagógica que António Costa, Roseta (esta triste que, agora, entrou muda e saiu calada) e Sá Fernandes representam. E humanamente também. Costa transformou-se num pequeno tirano meramente politiqueiro que, por exemplo, dança quando lhe "apetece e é necessário" (sic) e a quem Pacheco Pereira disponibiliza abraços públicos para televisão ver e registar. Que primitivo anti-nietzschiano! Como se escreve, citando, num post mais abaixo, «o resto não me interessa, não me comove, não entra cá dentro.» Coragem para nós só, diria o Céline.

31.8.09

LISBOA COM SENTIDO SENTADA NO MARTINHO


Uma vez regressado de Vale de Lobos*, esta conferência de blogues com Pedro Santana Lopes. No Martinho da Arcada, num Terreiro do Paço irreconhecível e a afundar-se em betão graças ao inefável dr. Costa, o do ex-Zé e da senhora arquitecta dos ex-cidadãos por Lisboa.

*para a patrulha habitual, esclareço que estou de férias.

19.9.08

PERCEBERAM?


Não tardará muito que os papagaios da blogosfera "apanhem" esta notícia e bolsem o opróbrio do costume. Santana Lopes ainda não é, mas vai ser constituído arguido num processo que o Francisco Almeida Leite já "domina" perfeitamente (e as televisões também, de certeza). Desde os anos oitenta, convém recordar, é "normal" um processo ser conhecido primeiro nos jornais do que através da sede própria. Ou então, como aconteceu no famoso processo do "sangue contaminado", sai cirurgicamente publicitado qualquer acto processual produzido, por mais insignificante que seja, o que sucedeu sempre que se punha a hipótese de Leonor Beleza poder ser isto ou aquilo no seu partido. Por que é que Santana, putativo arguido, faz "manchete" no DN? Porque Santana pode ser - se quiser - um bom candidato autárquico em qualquer lado, designadamente em Lisboa. E porque (esclarecem o mesmo DN e outros jornais), Ferreira Leite não se opõe a isso como também não se deve opor a notícias deste teor. E ainda porque, apesar do dr. Costa já ter no bolso o justiceiro Fernandes e a voluntarista Roseta, Lisboa não é certa para o PS. De resto, e para quem tivesse dúvidas sobre o propósito da notícia, a editora política do DN, Ana Sá Lopes, "esclarece" no seu "Elevador", onde Santana Lopes aparece com a "setinha" para baixo. «O ex-primeiro-ministro estava a "reflectir" sobre uma nova candidatura à Câmara de Lisboa, mas a hipótese poderá esbarrar na notícia que faz hoje a manchete do DN». E mais adiante, acrescenta que «é lógico que uma investigação por abuso de poder na atribuição de habitações sociais não é o melhor dos cartões de visita para uma campanha em que, do outro lado, aparece António Costa, mais forte hoje do que quando iniciou o mandato (sublinhados meus).» Perceberam?

2.5.07

O DESAFIO

Depois das fanfarronadas da oposição camarária em Lisboa, particularmente as do moralista Sá Fernandes, Marques Mendes deu esta noite uma bofetada de luva branca nessa canzoada toda. Foi o primeiro líder partidário a, sem rebuços ou cálculos, pedir claramente eleições intercalares sabendo que as vai disputar em condições muito difíceis depois do duplo desastre Lopes- Carmona. Por mim, nem precisa ir muito longe para encontrar um rosto adequado ao desafio.

14.3.07

MAUS POLÍTICOS

"Os autores da antiguidade clássica chamavam "corrupção" à degradação da qualidade do governo, fosse qual fosse a sua origem. Não sabemos se os autarcas lisboetas são desonestos - e com esta polícia e estes tribunais nunca saberemos ao certo. Admito que sejam todos boas pessoas e excelentes nas suas profissões. Mas são maus políticos. E isso também é uma forma de corrupção."

Rui Ramos, in Público

27.2.07

FASCISMO -2

O meu amigo Eduardo escandalizou-se por eu ter utilizado o termo "fascismo" para definir a intervenção da EMEL, em Lisboa, junto de automóveis e condutores. Reafirmo-o. Fora das áreas concessionadas à dita EMEL, não enxergo como é que a dita cuja possa ou deva interferir. Por este andar, qualquer pessoa, individual ou colectiva, pode ter poderes de autoridade. Sim, porque é disso que se trata quando aqueles objectos amarelos são colocados nos pneus das viaturas ou os carros são rebocados, repito, fora das áreas concessionadas. Aí, entra, como lhe compete, a polícia que chamo quando fico impedido de me mover por estacionamentos errados: telefono para o 112. Não me passa pela cabeça ligar para a EMEL ou para outra entidade qualquer. Olhe, da próxima vez ligo-lhe a si.

26.2.07

FASCISMO


A EMEL, uma aberração empresarial da CML, passou a ter poderes de polícia, designadamente multar e rebocar carros. No momento em que a Câmara de Lisboa soçobra na inércia e na lama, a prioridade desta gente é chatear os condutores de Lisboa com reboques, autuações e radares. Qualquer dia temos de empurrar os carros como vulgares carroças para não incomodar o radar. Isto é fascismo. Pena que aqueles que andam sempre a puxar da constituição e da lei por dá cá aquela palha, não questionem esta extravagância camarária. O raio que os parta a todos.

23.2.07

OS CANIBAIS


Manoel de Oliveira fez, há muitos anos, um filme intitulado "Os Canibais". O protagonista era o inevitável Cintra que, se bem me lembro, ia-se "desfazendo" todo durante o filme até restar apenas uma cabeça que emitia sinais faciais. Vem isto a propósito da Câmara de Lisboa. Também ela se esfarela lentamente às mãos de meia dúzia de caciques político-partidários de diversas proveniências. Aparentemente ainda só estão imdemnes o sr. Fernandes do BE - esse é mais bandarilheiro do que vereador - e o Ruben de Carvalho, já que os delegados do sr. Coelho, os do PS, não contam. Aliás, a "postura" do PS, desde Carrilho até ao momento, é todo um programa de pura indigência e hipocrisia políticas. Finalmente, a governanta Zezinha também já entra nos jogos florais. Uma tristeza. Marques Mendes faria bem - só lhe fazia bem - em varrer sumariamente a Câmara e colocá-la à disposição do eleitorado de Lisboa. Nem que, a seguir, avançasse ele. Qualquer coisa é melhor do que esta miserável novela mexicana.

16.2.07

CML

De arguido em arguido, até à dissolução final.

A VINGANÇA...

... serve-se com aguaceiros.

AO VENTO - 2

O PS de Lisboa, entregue ao sr. Miguel Coelho, também está muito bem servido, não haja dúvida.

AO VENTO

Quando marchava em direcção à minha viatura, estacionada bem perto do Tejo, depois do cais do Sodré, passou por mim Fontão de Carvalho, na Rua do Arsenal. Com tantas câmaras à porta da Câmara, ignoro como é que o dito cujo conseguiu escapar. Mais adiante, alguém - uma voz feminina - o chama do parque de estacionamento de Santos, meio vazio e com o ar lúgubre próprio da noite fria que começava. Fontão e Gabriela Seara - que acabava uma conversa ao telefone - entraram no Megane cinzento da ex-veradora e conversaram, anónimos, às escuras. É uma imagem eloquente do estado da CML. Ao vento, entre sombras e árvores.

15.2.07

CONSEQUÊNCIAS POLÍTICAS

Se todas as pessoas que são constituídas arguidas, sejam elas condutores de automóveis ou vereadores de câmaras municipais, desaparecessem de cena em virtude dessa fatalidade, o país paralisava. Dito isto, o líder do PSD deve tirar consequências políticas (apenas isso, políticas) da rebaldaria em curso em Lisboa. Se o não fizer, como - e bem - fez nas eleições de Outubro de 2005, será altura de começar a tirar consequências políticas dele.

10.2.07

PERÍODO DE REFLEXÃO -5

O soba Mega Ferreira gostava de poder ser um pouco de tudo no regime. Tem sido, aliás. Jornalista, gestor "cultural", ministro, presidente de câmara e o mais que lhe couber em sorte. Faz-se requisitado e imagina-se indispensável. O PS - que ele em tempos desprezou - baba-se, dia sim, dia não, para cima dele. Quer o homem para tudo e para nada. Exibe-o como um ademane. O soba, entretanto, lá vai dizendo que já está farto do CCB. Só brilha quando há dinheiro e os tempos não estão para "expos" em Belém. Escreva, dr. Mega, que há quem goste. Não lhe hão-de faltar prémios de consolação.