«A coisa que mais me enojou ontem foram as banalidades vomitadas pelos comentadores do costume. Banais, ignorantes, displicentes e marias-vão-com-as-outras.»
Último comentário (é mesmo) sobre esta m.... de ano (politico) de 2009.
Ontem, pela manhã, ouvi uma notícia terrível: Um fulano, candidato do PS, tinha morto a tiro o marido de uma senhora, presidente de junta e candidata a novo mandato.
Passados alguns segundos, ainda no mesmo bloco informativo, descansei: Afinal, segundo as doutas palavras do Sr. Governador Civil de Vila Real (ao que chegou a terra do meu saudoso pai), secundadas pelas não menos doutas afirmações do putativo candidato do PS a Mondim, o culpado foi... o morto. Leiam o post da Helena Matos sobre o assunto. Afinal o homem do PS apenas agiu "em legítima defesa".
Hoje, quando me preparava para almoçar, vi, numa televisão da casa de pasto onde me preparava para abancar, a verdadeira notícia: o tipo do PS entrou na assembleia de voto, disparou com a caçadeira, matou o outro a sangue frio e fugiu; parece que ainda está a monte.
Está correcto. A notícia foi corrigida mas... curioso... agora já não interessa...
Ora bem. Tudo é ainda mais macabro do que parece: Há um tipo que tem rixas antigas com outro, a política mete-se pelo meio, há provocações de parte a parte, um dá um tiro e o outro morre. Infelizmente são coisas que acontecem uma vez por outra.
Só que a KGB do PS não dorme: "espera aí, com "isto" pode acontecer que algum eleitor mais "sensível" de Lisboa, deixe de votar no Costa... Acção imediata... quem é que temos no terreno? Ok. pode ser; Gov. Civil e candidato a Mondim, falem imediatamente, que a Lusa (que é nossa) dá toda a "antena". O que é que dizemos? Sei lá, qualquer merda... olhem, digam que houve troca de tiros, que o gajo que morreu andou toda a semana... olhem, sejam criativos... para isso é que lhes pagamos.
Ei "camarada" Hugo Chavez, não sei se já percebeste que és um autêntico "niño" do coro.
Foi pena o Santana Lopes não ter dado uma resposta tripeira ou de árvore genealógica à pergunta sobre a casa de banho feita pelo "jornalista" da SIC. Afinal de contas, para além do homem ter sido PM, formou-se num normal dia da semana. E isto já lá não vai com diplomacia.
A Exma. D. Fernanda Cancio deverám ser, porventura, a voz mais reaccionária, mais retrógada e mais tradicionalista de toda a blogosfera portuguesa. E digo isto, pelo seguinte: não há nenhuma senhora ou cavalheiro, aqui e além mar, nem mesmo na Opus dei, que defenda de forma tão persistente e tão ortodoxa o sacramento do casamento (entre gajos ou entre gajas, diga-se), a continuação da padralhada (com gajos que gostam de gajos, diga-se) e, agora, de forma ainda mais dura e belo-fascizante o serviço militar, os comandos da amadora, os rangers, os fuzileiros navais, as tropas de elite, o tiroteio, pum! pum! pum!, pum!, desde que esta gajada que mata outros (normalmente inocentes) em nome de deus, de alá ou dos usa, seja gajada que goste de outra gajada. Basta ler o Jugular...
E o prémio da pacovice vai para essa nulidade ambulante que dá pelo nome de Bettencourt Resendes. É preciso topete! Como é que Balsemão paga a gente desta (o Delgado é outro caso), que não tem uma ideia na cabeça?
6 comentários:
Caro João
Último comentário (é mesmo) sobre esta m.... de ano (politico) de 2009.
Ontem, pela manhã, ouvi uma notícia terrível: Um fulano, candidato do PS, tinha morto a tiro o marido de uma senhora, presidente de junta e candidata a novo mandato.
Passados alguns segundos, ainda no mesmo bloco informativo, descansei: Afinal, segundo as doutas palavras do Sr. Governador Civil de Vila Real (ao que chegou a terra do meu saudoso pai), secundadas pelas não menos doutas afirmações do putativo candidato do PS a Mondim, o culpado foi... o morto. Leiam o post da Helena Matos sobre o assunto. Afinal o homem do PS apenas agiu "em legítima defesa".
Hoje, quando me preparava para almoçar, vi, numa televisão da casa de pasto onde me preparava para abancar, a verdadeira notícia: o tipo do PS entrou na assembleia de voto, disparou com a caçadeira, matou o outro a sangue frio e fugiu; parece que ainda está a monte.
Está correcto. A notícia foi corrigida mas... curioso... agora já não interessa...
Ora bem. Tudo é ainda mais macabro do que parece: Há um tipo que tem rixas antigas com outro, a política mete-se pelo meio, há provocações de parte a parte, um dá um tiro e o outro morre. Infelizmente são coisas que acontecem uma vez por outra.
Só que a KGB do PS não dorme: "espera aí, com "isto" pode acontecer que algum eleitor mais "sensível" de Lisboa, deixe de votar no Costa... Acção imediata... quem é que temos no terreno? Ok. pode ser; Gov. Civil e candidato a Mondim, falem imediatamente, que a Lusa (que é nossa) dá toda a "antena". O que é que dizemos? Sei lá, qualquer merda... olhem, digam que houve troca de tiros, que o gajo que morreu andou toda a semana... olhem, sejam criativos... para isso é que lhes pagamos.
Ei "camarada" Hugo Chavez, não sei se já percebeste que és um autêntico "niño" do coro.
E, depois desta, prometo que não chateio mais.
Foi pena o Santana Lopes não ter dado uma resposta tripeira ou de árvore genealógica à pergunta sobre a casa de banho feita pelo "jornalista" da SIC. Afinal de contas, para além do homem ter sido PM, formou-se num normal dia da semana. E isto já lá não vai com diplomacia.
A Exma. D. Fernanda Cancio deverám ser, porventura, a voz mais reaccionária, mais retrógada e mais tradicionalista de toda a blogosfera portuguesa. E digo isto, pelo seguinte: não há nenhuma senhora ou cavalheiro, aqui e além mar, nem mesmo na Opus dei, que defenda de forma tão persistente e tão ortodoxa o sacramento do casamento (entre gajos ou entre gajas, diga-se), a continuação da padralhada (com gajos que gostam de gajos, diga-se) e, agora, de forma ainda mais dura e belo-fascizante o serviço militar, os comandos da amadora, os rangers, os fuzileiros navais, as tropas de elite, o tiroteio, pum! pum! pum!, pum!, desde que esta gajada que mata outros (normalmente inocentes) em nome de deus, de alá ou dos usa, seja gajada que goste de outra gajada. Basta ler o Jugular...
E o prémio da pacovice vai para essa nulidade ambulante que dá pelo nome de Bettencourt Resendes. É preciso topete! Como é que Balsemão paga a gente desta (o Delgado é outro caso), que não tem uma ideia na cabeça?
Mas não começaram agora. Já por lá andam há muito. E, infelizmente, empestaram todas. Já não sobra nada.
Os comentadores das televisões são analfabetos. É por isso que lá estão.
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