Olha, Fátima, para não ser só Wagner ou Verdi, também pára aqui - por breves instantes - a traulitada para deixar cantar a música do Rodrigo Leão, rapaz do meu (nosso) tempo, da "Sétima Legião". E não é que gosto do gajo? E da voz da gaja? E do "tango"? É como tu dizes: «Herança helénica que não te pesa, é cultural, olé, não te faz mal. Agora, desanda sozinha, isso, devagar, desenrola-te, para cá, para lá. Olha de frente, olha então e o que vês? As pessoas todas que passarem por ti e ainda mais. Não há nada que se te compare. Não és igual a ninguém nem o contrário é verdadeiro. Obra de arte que é obra de arte será sempre, mas sempre assunto de elite e governada pela doce, cruel tirania da aparência. Vive com o que tens de teu, com o que Deus te deu e deixa para a política o que moralmente é da política.»
2 comentários:
Este videoclip é um dos meus favoritos.
Eu próprio já o tinha "linkado" para outros blogues onde colaboro.
De facto a envolvência das músicas e arranjos de Rodrigo Leão, remetem-nos para outros espaços mais agradáveis e mais espirituais do que a venal e porca politica portuguesa...
O Deserto do Amor, ao qual voltamos sempre... Ou, seja, ao que se faz na cama dos prodígios inenarráveis ou dos murmúrios chilrados.... (Segredos só sabidos a dois mais um (não descontando o bom Deus das nossas noites!)
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