Medeiros Ferreira recorda o distante "dia do estudante" de 1962. Salazar estimou que, não se actuando com firmeza, os protagonistas da "crise" estariam sentadinhos na cadeira do poder em poucos anos. Estiveram, de facto, e alguns ainda estão, distinguindo-se entre todos essa notabilidade que é o dr. Jorge Sampaio que chegou, imagine-se, a chefe do Estado. Aliás, sem o concurso da tropa, como previu M. Ferreira no congresso oposicionista de Aveiro, dificilmente teriam chegado a lado algum. Depois vieram "os filhos de Abril". Os governos de Guterres, Barroso, Lopes e Sócrates são, no essencial, os governos desses "filhos de Abril". Praticamente neles já não houve lugar para a rapaziada do muro da alameda universitária de 62 até porque, a esta estranha gente, não convém a "memória". São trinta vezes pior que os "pais". Daqui em diante, é de esperar a ascensão do piorio o que, em linguagem "literária", dá pelo nome de "triunfo dos porcos" ou do anonimato virtuoso. É que falar em "gerações perdidas" representa distribuir pérolas aos ditos quando não merecem, sequer, uma bolota.
8 comentários:
Bem, para esses que apreciam o futuro atrás das costas, a coisa não vai mal...
A tropa, que estendeu a passadeira vermelha aos filhos de Abril e sua descedência e que, apesar disso encima a lista das instituições mal-amadas dos que "perderam" a memória, bem pode torcer a orelha pelas consequências.
"...distinguindo-se entre todos essa notabilidade que é o dr. Jorge Sampaio que chegou, imagine-se, a chefe do Estado."
Meu caro João, um grande abraço.
Resta-nos acreditar que se cumpra a regra de uma herança genética que entrega aos netos aquilo que foram os avós.
Sócrates e Barroso confirmaram a regra. São lídimos herdeiros dos senhores do Estado Novo
Por falar em Ensino:
1º - É certo que o regime do feitor S só caiu porque o MUndo Lá fora não para, e porque, internamente, perdeu a capacidade de se auto"renovar", com "deserções" em massa da "malta jovem" e universitária;
2º - Pior, a Guerra Colonial deu ascenção a muita "maltinha", que, e "situação normal" ou estava a "dar o salto" para França, ou estava a labotar nas suas courelas;
3º - Em ambos oa casos, sabiasse melhor o que não se cria, do que aquilo que se cria;
4º - Terreno fácil, portanto, para caírem nas "garras" de estruturas clandestinas, que tinham alguma ideia na cabeça, mas inexequível nesta posição geográfica (já bastava Cuba);
5º - Resumindo, chega-se ao 25 de Abril, só a saber o que se queria acabar, mas sem ideias de futuro.
Um caminho para o desastre, de que nos safamos menos mal, mas com muitas sequelas e lamúrias.
Sendo assim, já basta de sonhar e lamuriar com miguelismos, monárquias, e "feitores S's", e passarmos a perguntar que queremos para futuro, em nos preocuparmos em auxilaiar o nosso vizinho do lado, com o que se passa nas nossas escolas, etc
Será que a média de entrada em Medicina tem lógica? Será que temos a politica de imigração correcta, ou "só" queremos mão-de-obra barata para uns, ficando o restante pais com os "ossos" (getos, exclusão, etc)?
Pensem ...
os novos sociais-fascistas estão a afundar o país. o "grande angular" só vê o seu oásis, não enxerga os camelos. o pior cego ...
séc. xx 3 revoluções cada uma pior que a outra
Têm todos uma coisa em comum: Não tinham posters do filme "Easy Rider" no quarto, muito menos dos Betales...Tinham sim de um tal "Che".
Pagaram depois a factura desse protagonismo esquerdista: Eram os únicos na Europa a babarem-se no aeroporto quando recebiam, com o dinheiro do Zé Povinho, o seu (deles) herói de infância: Castro.
e os sampaio, filhos de judia e do director geral de saúde?
depois de caxias, iam jantar a casa, porque o paizinho tinha telefonado ao ministro do interior.
assim, também eu...
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