20.3.08

CANALHA

A televisão passa uma "cena" inimaginável há uns anos. Não muitos. Uma aluna de uma escola secundária pública, moça do 9º ano de escolaridade (o antigo 5º ano do liceu), a quem a professora de francês apreendeu o telemóvel, berra com a dita -"dá-me o telemóvel", grunhe a pequena besta - e violenta-a. Está no You Tube (sem link porque é pura pornografia). Apenas duas ou três observações. Devia ser proibido - e o PS, na sua esquizofrenia de "esquerda moderna", esquece-se do óbvio para perseguir o que não interessa - assistir a aulas com telemóveis ligados. Ao primeiro toque, o telemóvel deveria voar pela janela e o seu proprietário ser posto na rua. Depois, como no caso visionado, o energúmeno levaria duas competentes bofetadas no focinho só podendo sair da sala com elas bem dadas. Finalmente, e caso tivesse pais ou gente "responsável" pela sua educação, estes seriam informados da expulsão do estúpido monstro ou, no mínimo, da sua suspensão. A escola pública não serve para apascentar porcinos e porcinas. Os professores representam a autoridade e a disciplina dentro da sala de aula. Retirar-lhes estas prerrogativas significa apenas lançar o "futuro" da escola pública pela janela, em vez do telemóvel. Os portugueses não pagam impostos para assistirem bovinamente a cenas destas. O lugar da canalha não é na escola.

57 comentários:

CAP CRÉUS disse...

Assino por baixo!

Unknown disse...

Neste regime ,é a canalha quem reina.

Anónimo disse...

Há uns anos não havia telemóveis, mas havia RGA e outros porcinos tais como o Dr. Durão Barroso que punham em estado de sítio a FDUL e os arrabaldes.

E no seu tempo, no D. Pedro V, a ganza era mais que muita e tb se gozava indecentemente com os professores mais frágeis.

Percebo o seu desagrado, mas o problema não é só da agora, nem da "escola de Atenas", maxime do Sr. Engenheiro Sócrates!

Anónimo disse...

É a manifestação prática do espirito das "Novas Oportunidades",a maior fraude educativa jamais praticada em Portugal onde o tudo vale mesmo tudo desde que haja diploma no final.A bem da posição portuguesa nas estatisticas da OCDE e da propaganda Só-cretina sobre educação em 2009.

Anónimo disse...

É lamentável, de facto. Mas responda: há quantos anos muitos professores, mesmo muitos, se deixaram de dar ao respeito? Outra pergunta: acha que os professores restabeleceram esse respeito ao virem para a rua insultar, de modo soez, ordinário, a Ministra da Educação? Foi essa a melhor maneira de, pelo exemplo, mostrarem aos estudantes que há hierarquias e que estas devem ser respeitadas? Que nada justifica o insulto à ministra como nada justifica a violência sobre a professora? Este é resultado de 34 anos de incompetência, laxismo, falta de educação e de brio. E, como sabe, a esquerda não esteve sempre no poder.

Anónimo disse...

A grande obreira da desautorização dos professores foi Ana Benavente do governo Guterrez. Já tinha começado no PREC, mas depois foi-se tornando mais subtil e sofisticada.
Apesar do comportamento deplorável da santa criancinha que o filmou e pôs no youtube, se não o tivéssemos visto, provavelmente a professora seria censurada pelo C.Directivo. Sei de casos destes.
Já li também qua a Mãe da adorável criança que berrava pelo telemóvel tentou agredir o Presidente do C.D.
O que dizer disto?

2Bs

Cecília disse...

Já é proíbido levar os telemóveis ligados para as aulas. Acontece que ninguém cumpre e quando há um professor que se atreve a fazê-lo, acontece o que se vê.
O telemóvel serve para tudo. Há testes e quiçá exames que são resolvidos com a ajuda do dito objecto.

Anónimo disse...

muito bem. O lugar da canalha é nas obras. Socrates gritava da sua majestatica tribuna que um dos indices de "confiança " na escola publica é o aumento de alunos que não se verificava há anos.

Deve ser cego:

1- Ele tem os filhos na Escola Privada ( e muito cara) e isso é um sinal de quê?

2 - A classe média , de acordo com uma sondagem que li, tem maior confinaça nas escolas privadas, mas não tem dibheiro para pagar;

3- E por ultimo, o senhor 1º Ministro já se indagou porque ´que há mais gente na escola pública? É que os pais e as familias passam muitas dificuldades e têm muitas vezes de tirar os filhos dos colegios.

Em nota de rodapé, a figura lamentavel dos professores na marcha da "queima da Fitas" na av da liberdade, histéricos e vestidos de preto, com chapéus ridiculos a gritar dislates, é um sinal dos tempos. Como pode haver sinais de autoridade se o que vemos é aquele triste espect´culo.
Pobre país este

Anónimo disse...

"Os portugueses não pagam impostos para assistirem bovinamente a cenas destas. O lugar da canalha não é na escola."

Desgraçadamente pagam para isso. E desgraçadamente é esse o lugar da canalha.

O objectivo é ter excelentes números de sucesso escolar, não é? E afirmar uma e outra vez - com provas de "sucesso" - a tal paixão pela educação (ou será instrução?). Ora esses números são muito mais fáceis de conseguir baixando uma e outra vez os padrões, os graus de exigência.

Se os meninos e as meninas fizerem o que lhes der na real gana na escola e, ainda assim, progredirem paulatinamente pelo ensino, os paizinhos e as mãezinhas - já bem embrutecidos e convictos de que à escola cabe não só a instrução dos seus rebentos como a "educação" dos mesmos (é o Estado que o vai afirmando; além de que os desgraçados progenitores, não a tendo tantas vezes - essa educação -, não a podem nem a sabem ministrar)- pagarão ainda mais bovinamente os seus impostos, agradecidos pela "obra" do Estado (até arrepia o "E" maiúsculo, mas enfim), materializada na alegada excelência da formação das criaturas.

E como estas coisas só se notam, na sua completa desgraça, ao fim de umas dezenas de anos...

Costa

Anónimo disse...

Meu caro amigo,porque razão se indignam as pessoas?
Isto não é novo.Tem sido um processo progressivo de degradação.
A ideia maravilhosa de misturar verdadeiros delinquêntes com alunos respeitadores já tem anos.
Retiram-se os conteúdos para que haja mais aproveitamento e se possa dizer a Bruxelas que estamos a utilizar bem os fundos dos contribuintes europeus.
Conheço engenheiros e contabilistas que não sabem a tabuada.
Há muita aberração nos vários sectores da vida em Portugal que vai sendo ignorada pelos cidadãos e escondida pelos vendedores de banha-da-cobra.

Anónimo disse...

Muito bem comentado!
É por estas e outras fraquezas que isto chegou a este estado...!
Mas como pode emanar alguma coisa de positivo para a Educação, quando o aparelho é dominado por gente sem princípios nem valores, que não sejam os do dinheiro e do acúmular de mordomias...?!

PDuarte disse...

Mas o problema é bem mais grave.
O problema é: o que seria das escolas sem a canalha.
É que maioritariamente, para quem as escolas vive, é para canalha desta. São o fruto da sociedade ocupada em busca do sustento dos hipercréditos, e que para tal, abandonou os filhos ao "deus-dará".
Aquela turma não me pareceu ter pessoas de bairros sociais. Estavam alí os filhos da classe média sem valores, preocupada no luxo imediato. Aqueles miudos possuiam todos os mesmos ideais supremos do pai e da mãe: ostentar telemóveis topo de gama, ou o que quer que seja topo de gama.
E mais. Estava ali o fracasso da nossa democracía. O que seria suposto ser liberdade e irreverência saudavel e criativa, transformou-se em libertinagem e selvajaria.
Custa-me dizer isto, mas sob o ponto de vista social, o 25 de Abril falhou redondamente.
Fiquei desconfiado quando na recente entrevista do primeiro ministro, vi as ruas da nossa capital, todas borradas com tinta nas paredes. Hoje confirmo.
Venha daí a quarta républica ou uma outra coisa qualquer.
Abraço.

Anónimo disse...

Nao se trata mais uma vez de uma encenacao do Partido Comunista?

Anónimo disse...

Concordo com o seu comentário. Penso até que, dada a dimensão mediática que o caso acabou por assumir, se impõe uma decisão imediata por parte das entidades competentes. Não por hipocrisia, mas atendendo ao valor do EXEMPLO.
E deve ser aplicada a sanção disciplinar mais grave.
Admito até que, sendo possível, no caso de ser aplicada pena mais leve, o processo seja avocado pelo superior e a aluna possa vir a ser expulsa do estabelecimento.
E explico porquê: Esta é uma oportunidade de ouro para se inverter a balburdia nas relações entre professores e alunos.
Mais do que uma medida de justiça (entendida esta no limite da licitude, do regulamento), ou até da remissão (mais uma) para os tribunais, do julgamento de uma conduta que passa pela mais elementar educação e sentido cívico da autoridade), para que se faça Justiça (No sentido mais nobre do termo), é necessário agir no plano do simbólico e dar a entender, que a hierarquia defende a professora. Assim, creio até que a decisão deveria ser tomada a nível ministerial.
No meio de tantas leis que não servem para coisa alguma, haverá pelo menos uma que legitime uma desproporção relativa face a um valor mais alto. E não me falem em pedagogia e ciências educativas para contrapor à histeria da menina: Sim, ela está mesmo a precisar de um valente castigo!
Terá havido recentemente comportamentos até mais censuráveis dentro de uma sala de aula. Mas há um limite, na estruturação da legitimidade política que passa pela assunção do exemplo. A liberdade é uma valor demasiado valioso para ser estropiado com permissividades complacentes. Penso que a "bola" não está agora do lado da escola, que não deve assumir um fardo tão elevado, mas sim, do lado do governo. (Tendo até em conta o recente clima de crispação entre ministra e professores)
Assim, meninos e paizinhos saberiam que há um limite ético e disciplinar que não pode ser ultrapassado sob pena de deixarmos de viver num Estado de Direito. E melhor, sabê-lo-iam a partir da única autoridades que parecem respeitar na actualidade: A do "chefe"; a do "governo".
Ass. não sou professor

Anónimo disse...

Permita-me fazer uma ligação para o meu blogue, no qual abordo também o tema:

http://errosdenumeros.blogspot.com/2008/03/uma-melhoria-aparente.html#links

Anónimo disse...

Totalmente de acordo.Sem se romper o tabu da escola universal, gratuita e OBRIGATÓRIA até aos 16 anos o ssitema é, como se tem visto,irreformável.

Anónimo disse...

Este Gov. iniciou funções a denegrir a imagem de várias classes profissionais, entre elas, os professores, os magistrados, os médicos, os funcionários públicos e a fomentar as invejas entre os portugueses, dizendo que aquelas profissões eram dos privilegiados...

Verdade seja dita que depois de se saber o que se sabe do PM e da forma como ele foi avaliado para conseguir tirar um canudo; construiu uma espécie de barracas, contornando a lei, etc..., ninguém num país decente lhe deveria dar ouvidos e já o deveriam ter apeado.
Mas enfim, estamos em Portugal...

Claro que como consequência óbvia daquele comportamento do Governo é a manifesta e crescente FALTA DE RESPEITO pelos professores, pelos médicos pelos tribunais, pelas polícias, etc...

E essa falta de respeito leva à degradação social, ao aumento da violência, da criminalidade e ao sentimento crescente de impunidade, vejam-se os casos mais recentes de alunos a baterem em professores em escolas chamadas de bem; doentes a baterem em enfermeiros e em médicos; e os crescentes casos de carjacking e de assaltos, em plena luz do dia, com armas a pastelarias na zona de Sintra; em comboios, etc...

Será que as iluminárias do ISCTE não conseguem ver isto????

Como diz o povo na sua sabedoria, quem semeia ventos, colhe tempestades....

E oxalá não me engane, essa FALTA DE RESPEITO que este Governo semeou há-de virar-se contra si ( e contra todos os políticos ), há-de provar do seu próprio veneno...

E convenhamos, ontem já era tarde!....

Anónimo disse...

caro João Gonçalves

Concordo piamente com o título do seu post. Quanto ao discurso, as razões deste abastardamento são tantas, e tantas, que acho que seria maçudo estar a enumerar. A Escola perdeu o seu estatuto pedagógico. A Escola é um espaço de política. A Escola é um lugar de desafio e joguetes. Digo, a Escola...pública(!!!) – aquela que é a "cara" deste(a) regime/Canalha.

Anónimo disse...

Ao que parece o Governo mandou retirar o vídeo do You Tube por violação do direito à imagem...
Ora, segundo creio, este direito só podia ser ou da professra ou dos alunos em causa...
E não sendo verosímil que tenha sido qualquer um deles a fazer esse pedido ao Governo, o comportamento deste órgão de soberania em mandar retirar esse vídeo, revela um profundo e preocupante AUTORITARISMO..., isto para ser simpático.
E perante este autoritarismo, o que fará o Sr. PR que deve zelar pelo regular funcionamento das instituições?
Será que temos um Américo Tomaz, conhecido pelo corta-fitas?

Carlos Medina Ribeiro disse...

O vídeo em causa foi, para mim, tão penoso que não consegui vê-lo até ao fim.
Nasci ali perto, conheci bem o Liceu em causa, e várias pessoas da minha família foram lá professoras. De entre elas, a minha tia Maria Emília Medina, que lhe deu 40 anos da sua vida (a maior parte dos quais como vice-reitora), e adorava o que fazia.

Se ainda fosse viva, talvez "lhe desse uma coisa", mas eu acalmá-la-ia garantindo-lhe que, decerto, o governo já providenciou a criação de um Grupo de Trabalho...

Jorge Carreira Maia disse...

Como está enganado. O lugar da canalha é na escola. Quem quiser aprender e tiver dinheiro vai para colégios particulares. Lá não chegam as teorias do Ministério da Educação. Aquilo que ali se vê é o futuro da escola pública após as reformas deste governo, mas não só.

lb disse...

Concordasse, se fosse assim tão simples. Infelizmente não é.
Muitas escolas já proíbem os telemóveis nas aulas. Medida óbvia e banal. Só resta poder impor cumprir.
O mesmo problema com as bofetadas: se viu o vídeo deve poder imaginar em que teriam dadas as bofetadas. Nem todos os professores têm estatura e formação de luta livre. Terceiro: Se o assunto fosse tratado como na escola da minha mulher, a aluna levará com a pena máxima: uma semana de suspensão. A miuda deverá adorar.
Expulsão legalmente já não há. Mas se houvesse, para onde expulsar-se-ia?

Anónimo disse...

Inqualificável o que se passa na com a falta de autoridade dos professores na sala de aula. O mal está é na educação dessa teenager que leva de casa a lição mal estudada. Se ela tivesse uns pais a sério não teria esses comportamentos. Mas os pais de agora ficam ansiosos por darem um telemovel aos filhos sem os educarem como se devem comportar numa sala de aula,etc. Essa reação deve ser igual à que tem em casa, logo se nem em casa há respeito, na escola muito menos...

VANGUARDISTA disse...

E,
Uma vez por semana:
Ginástica;
Canto Coral:
Religião e Moral.
Aos Sábados:
Marchas e actividades de ar livre!
De braço estendido (esta João, é para o teu poste de 14 crt.)...Porque não,
não foi assim que se formaram várias gerações de bons cidadãos, honestos e trabalhadores, que alavancaram um País muribundo em 1926 para um dos países com uma taxa de crescimento muito acima da média nos anos 60 e 70!
Esta ralé perguiçosa e desobediente é filha da canalha nascida após a revolução da libertinagem!

Carlos Medina Ribeiro disse...

Lembram-se quando, há algum tempo, a TV mostrou as imagens de violência, numa sala de aula, obtidas com uma câmara oculta?
E lembram-se da reacção oficial - a condenação por «violação de privacidade» (apesar de as caras dos 'artistas' terem sido ocultadas)?!

E quando, mais recentemente, o PGR decidiu privilegear a luta contra a violência nas escolas e a senhora ministra, em vez de concordar (ou, no mínimo, estar calada), achou por bem vir a público "desvalorizar"?

Mas sosseguemos pois, algures, um imbecil qualquer já deve estar a tratar de criar um 'grupo de trabalho' - ou uma "task-force", para usar o 'português' de um dos nossos ministros.

MP disse...

Muito bem!

Apoiado.

David R. Oliveira disse...

«uma "cena" inimaginável há uns anos. Não muitos.»
Meu amigo... não muitos. Por onde tem andado? Garanto-lhe que, episodicamente ou não, cenas destas conheço-as pelo menos desde 1979. Em 79 na Escola Secundária da Régua um aluno espetou um punhal na carteira para ameaçar o professor por causa das notas. Quer que lhe diga o nome do professor. Se quiser digo-lhe. É advogado. Quer?
em 1980 eu próprio espetei um par de galhetas a uma aluna com 14 anos de idade, dentro de uma aula de matemática, por a ter apanhado a ver uma revista de pornografia - em plena aula - pu-la fora da sala e enviei-a ao conselho directivo apresentar queixa de mim por agressão e sabe o que aconteceu? Nada! Não se queixou. Os pais ainda hoje não sabem o que aconteceu. E a partir daquele dia resolvi em definitivo os problemas de disciplina na escola. Repito, na Escola.Claro está que desde o conselho directivo aos alunos todos sabiam que, a mim, o que menos me custava era sair em definitivo pela porta por onde entrei. Não precisava daquela porcaria para viver. Ganhava mais no ensino particular. E também éverdade que a maioria dos actos de indisciplina haviam sido criados pelo laxismo e relaxe lá introduzidos por um professor - que a convite caí na esparrela de ir substituir - que havia sido eleito deputado. Quer que diga o nome do ex-deputado?
David Oliveira

Anónimo disse...

julgo que o país que viu a cena na televisão, ou onde tenha sido, está em estado de choque. eu estou! a professora devia tornar-se uma cara pública para lhe agradecermos aquele enorme incomodo que sustentou até ao fim. mas lendo, que esteve a trabalhar no parlamento europeu da juventude, antes de, no corrente ano voltar à escola, está ainda com vontade de lutar contra este sistema que tal coisa "adquiriu" e tem vindo "impudicamente" a inscrever no seu quotidiano. e não ficam de fora os colegas da jovem, que filmaram e gozaram com atoardas, tão ou mais graves do que o que ali se passava. uma professora, a velhota.... mas quem, de qualquer modo, foi o colega/autor que começou a pôr fim àquele espactáculo também deveria ser reconhecido, para todos lhe agradecermos, embora o tenha feito tardiamente. mas a menina, essa, jg, é na escola o lugar dela. e julgada e com aulas de reinserção social. isso mesmo. agora esta menina fora do sistema de ensino, sabe deus o que fará um dia, mulher feita. reinserção social, por favor senhores legisladores de piercings, para estes e outros casos que por este país, que é o nosso, abundam, mais do que é permitida à mente humana imaginar. reinserção social obrigatória. um adulto destes custa muito dinheiro e dissabores ao estado, à familia, ao mercado de trabalho. parabéns sic, parabéns mário crespo.embora incomodativo, não podíamos deixar de saber isto. senhora professora o meu maior respeito e esqueça depressa. a jovem um dia talvez lhe peça desculpa. talvez...talvez...perante os mesmos colegas. talvez...

Anónimo disse...

Subscrevo totalmente, mas permita-me que acrescente uma coisa.
A BESTIÚNCULA da mãe dessa jovenzita foi ao Carolina Michaelis e tentou agredir a Presidente do Conselho Executivo da Escola.
Estou com Daniel Sampaio "Inventem-se novos Pais", porque esta está a criar um conjunto de abortos indisciplinados, irresponsáveis, materialistas e NOJENTOS

Anónimo disse...

Esta cena é apenas e só o sintoma, a superfície e a fachada, de um problema de fundo. E esse é inominável ... porque tem a ver com toda a vida social e política de Portugal.

Anónimo disse...

A grande madrasah socialista do ISCTE,a escola de quadros do PS, dos Pedrosos,ML Rodrigues,Vieiras da Silva e quejandos,tem uma particular responsabilidade na formação politica e ideológica dos comissários politicos socialistas que a todos os niveis dos sistemas de ensino e formação aplicaram sucessivamente as desastrosas politicas concebidas por estas luminárias e que conduziram ao colapso final da educação e formação em Portugal.Os resultados das inúmeras e contradiórias paixões socialistas pela educação estão agora finalmente à vista de todos!

Anónimo disse...

Do sentido da oportunidade :

-«Que classificação irá dar a aluna do vídeo que hoje circula por aí à professora que lhe tentou apreender o telemóvel? E o resto da turma? Será positiva ou negativa? Ainda que valha «apenas» 6,5% da avaliação final da docente em causa, não deixa de ser um valor importante».

(Rui Albuquerque,«Portugal Contemporâneo»)

Anónimo disse...

Não se preocupem. Daqui a uns dias, aí virão os Louçãs, Danies Oliveiras e Anas Dragos defender os coitadinhos dos meninos. Da canalha à canalha. E ainda falam do "fascismo"! Abençoado!

Anónimo disse...

Exactamente, João Gonçalves! O ideal era fuzilar aquela pequena vaca e cobrar a bala aos pais.

Anónimo disse...

Ouvi há pouco, na rádio, que um Instituto de Coimbra "vendia" licenciaturas a 600 euros cada. A ser verdade, ao que isto chegou! A degradação do ensino resulta de muitos factores, entre eles, como o post muito bem aborda, a falta de autoridade, mas também da incompreensível defesa da imagem dos agressores que pululam por essas escolas. É que parece que o grave não é que as coisas aconteçam, mas que se saiba que aconteceram. E viu-se como o charco começou a agitar-se com a divulgação deste vídeo.

Anónimo disse...

Também existe o problema de que cada vez há mais professores "bacanos" e "porreiraços" para os quais os monstrinhos são uns amores!

Anónimo disse...

Cenas destas passaram-se(e passar-se-ão sempre) sempre, quando os professores não são competetntes e não se fazem respeitar. Quando eu era aluna do liceu (por acaso o mesmo liceu onde se passou esta cena - Carolina Michelis no Porto), embora não houvesse telemóveis, havia também professores incompetentes, como uma prof de Filosofia a quem nós, alunas, fechavamos na sala, gozavamos, era uma balbúrdia! Isto em 1959!! Só que, nessa altura, não havia TV nem Internet para denunciar. Por isso não me façam rir!

Anónimo disse...

A CONFAP - Confederação Portuguesa das Associações de Pais - assenta no seu comunicado que a sociedade se debate com "uma crise de autoridade" e uma "crise na educação". Logo a seguir a CONFAP defende que a resolução destes problemas NÃO pode passar pela restauração da autoridade perdida. Em que mundo é que estes paizinhos vivem??

GAVIÃO DOS MARES disse...

DISCORDO EM ABSOLUTO!!!
Segundo a versão oficial (e confirmada pelos media) os professores são uns malandros privilegiados. A culp é dos malandros.
Temos de esperar por uma tragédia (tal como a ponte que cai)para que a ministra, qual Jorge Coelho, se demita.
Depois vai ser um caimmm! caimmm!
A seguir vão os médicos: outros privilegiados malandros.
Como titulo de filme: "Vai haver Sangue." Mas ainda não há!!!

JPG disse...

«Entretanto, uma mãe preocupada contactou a DREN por e-mail, alertando para a existência deste vídeo, e recebeu como resposta as mesmas palavras proferidas aos jornalistas, mas com um pormenor: "Vamos proceder à retirada do filme do portal YouTube por violação do direito à imagem".» (Portugal Diário)

a) "o PS, na sua esquizofrenia de "esquerda moderna"
b) "o energúmeno levaria duas competentes bofetadas no focinho"
c) "A escola pública não serve para apascentar porcinos e porcinas."


Neste momento, imagino, deve estar algum funcionário mais escrupuloso, algures no Portugal virtual, magicando c'os seus botões:

Hmm. Ora bem. Como é que este se chama? Ora. E tal e tal Gonçalves. Pois, pois. Rico menino. E isto vem a ser, xacáver, ora, agátêtêpê dois pontos barra barra por-tu-gal-dos-pe-que-ni-nos ponto belogue sepóte ponto cóme. Pronto. Este já cá canta. Comquentão "devia ser proibido", hem, xô Gonçalves? Assimcomássim "a besta grunhe", né, xô Gonçalves? Sim, sim, ó ó se grunhe, xô Gonçalves. Sessenhor, xô Gonçalves, munto me conta bossa senhoria!

(& etc. Não sendo propriamente especialista em pensamentos de agente, de mais a mais em se tratando de pensamentos tão profundos quanto os que aquela gente consegue entabular com seus botões, presumo não ter dado demasiadas asas à imaginação.)

Anónimo disse...

Tantos comentários com as mais variadas e algumas 'desvairadas' opiniões. No entanto, é uma tristeza que os principais e, talvez, únicos responsáveis por esta situação raramente sejam referidos. Falo,òbviamente,dos pais e/ou responsáveis pela educação desta 'rapaziada'. Como alguém escreveu, aquela sala de aulas reproduzia a sala de jantar de muitos dos alunos...

Anónimo disse...

O problema está nos paizinhos destes meninos que viveram os primeiros anos da "liberdade" e que até hoje não conhecem o seu significado. Para esta gentalha, para este povinho, a liberdade é ter poder para se fazer tudo o que se quer, e dizer tudo o que se pensa, mesmo que isso ultrapasse a liberdade dos outros.
Cenas destas assisti eu no Liceu Pedro Nunes, há pouco mais de 5 anos, com os meninos que vinham do 9º ano dos Salesianos de Lisboa. Uma gozação completa, do principio ao fim da aula.
Graças a Deus o meu pai é professor tal como a minha mãe foi em tempos, e pude ter uma verdadeira educação, porque eu odiaria ter tido uns paizinhos com manias de "liberdade"!!!

Francisca

Anónimo disse...

Também assino por baixo.

Carlos Medina Ribeiro disse...

A noti'cia que atra's refiro (em que a Sra. Ministra, em Novembro passado, se permitia minimizar o problema) pode ser vista [aqui].
.

josé ricardo disse...

uma palavra para a professora: agiu correctamente.

j. ricardo
http://www.rescivitas.blogspot.com/

Anónimo disse...

Abomino absolutamente o comportamento daqueles alunos, mas confesso que fui aluno de vários professores canalhas em escolas públicas que teriam merecido levar uns bons murros nos cornos pelas iniquidades e prepotências com que abusavam dos alunos. "O lugar da canalha não é na escola" - concordo, mas alargo-o aos docentes incapazes que formaram gerações de canalhas que agora são pais destas criancinhas mimadas.
Fui fraco aluno no secundário mas nunca faltei ao respeito de qq professor ou funcionário. Quando cheguei ao superior público (ISCTE)percebi o calibre das bestas que me davam aulas no secundário porque acabei a licenciatura com média de 18 e entrei directamente (e por convite) no doutoramento.

Anónimo disse...

Tanto ódio, caro João - tanto ódio. Fica bem este post ao pé das encíclicas e das missas. É bom que reze. Espero que algum dia encontre paz no seu coração.

Anónimo disse...

so um pormenor.

Quando se comunicasse aos pais o sucedido, convinha ter a policia por perto, senão a prof. levava a dobrar

Anónimo disse...

Eis a direita portuguesa que até nem frequenta a Escola Pública no seu melhor!
Sr João Gonçalves saiba que até concordo com um puxão de orelhas às ''criancinhas'' quando tal se justificar.Mas em casa,não na Escola.A educação destas criaturinhas deveria começar em casa.Depois estes jovens reagem assim em grupo.Individualmente comportam-se como qualquer um de nós.O que quer dizer que os Professores deveriam ser mais actuantes e pôr em prática estratégias sobre o modo como se rege um Grupo.Não basta debitar matéria e receber o salário no final de cada mês.
Finalmente sejamos sérios e não aproveitemos todo e qualquer acontecimento para arrear no 1º Ministro. Ele terá os seus defeitos mas é a pessoa certa (pelo menos eu não vislumbro quem seja melhor que ele)para fazer aquilo que o país precisa.
Obrigado pela atenção.

Anónimo disse...

nunca vi ninguém que falasse de liberdade sem pensar nela. É no discurso (ou jargão) dos direitos (do respeito, da hierarquia)que encontro a alarvidade inconsequente, mas também já me perguntava no 7º ano porque não tinha eu educação cívica (em vez de ed. fisica, q detestava). E acrescento que há uma estrutura educativa em falta por portugal inteiro, fora da escola, relacionada com os IPJ, que são abrigos de jotinhas em vez de estarem virados para a população juvenil, quando ela já é capaz de ir pelo próprio pé a fugir das famílias criadas á chapada no estado novo(so desporto, e...e...).

Unknown disse...

Nunca falha - lá tinha de vir um sabujo (devidamente protegido pelo anonimato)tecer loas ao bípede alegadamente "diplomado" - e "diplomado"precisamente por este sistema "educacional"...

Anónimo disse...

Meu caro João Gonçalves, em primeiro lugar, os meus cumprimentos.
V.Ex.ª, como jurista, sabe melhor do que eu que a senhora professora ao querer "apreender" o telemóvel daquela aluna, teve uma postura diferente para com os restantes alunos, que na posse do mesmo equipamento, designadamente o "realizador" do filme, não procedeu de igual forma. Ou seja, houve, no interior daquela sala de aulas, um tratamento diferenciado da aluna para com os restantes colegas. Isto não justifica a atitude da aluna, como é óbvio.

Fernando Vasconcelos disse...

Mas já é proibido ! Neste capítulo tem tanta culpa a escola como os PAIS que não souberam educar aquela adolescente convenientemente. E obviamente ela tem de ser castigada nem há duvida quanto a isso , aliás como alguns dos seus colegas de turma nomeadamente quem filmou. Sinceramente não percebo onde está a dúvida. Quanto às extrapolações que se têm feito acho que é necessário não tomar decisões gerais com base em casos particulares embora seja claro, penso que para todos que o professor e a escola necessitam ter mais ferramentas para impor a disciplina.

Anónimo disse...

Bravo!
Não teria dito melhor.

Anónimo disse...

Ficamos sabedores, pela boca de um "democrata", que se um aluno precisar de uma bofetada o professor deve mandá-lo para casa e escrever uma carta aos pais a requisitá-la.
Também que um homem em que tudo é falso, desde o sorriso ao diploma domingueiro por fax, é a única esperança de salvação da pátria.
Que a direita portuguesa, vá-se lá saber o que o cavalheiro quer dizer com isto, tem a prole em colégios particulares. Logo devemos concluir que a esquerda tem os seus rebentos na escola pública.
Mas, podem-se levar a sério estes embotados que ao fim de 34 anos ainda debitam alarvidades deste quilate?

Fernando Vasconcelos disse...

Caro Ambidextro
Sou de esquerda e tenho o meu filho em colégio privado. Essencialmente porque reconheço que há mais qualidade no privado. Também estudei tanto no privado como no público e até em sistemas de países diferentes - França e Portugal. Em qualquer um dos sistemas encontrei bons e maus professores a grande diferença estava como penso está agora na estrutura de controlo.
A alguns outros mais "expressivos" nas palavras ...
Já agora é essa mesma educação que me coibe de utilizar palavras como vejo aqui esgrimidas de lado e de outro. Lamento mas não foi assim que me ensinaram que se discute. Discute-se com paixão sim senhor mas sem agredir quem não concorda connosco. Porquê? Porque nesse caso o melhor é mesmo nem sequer discutir. Se não acreditamos na boa fé do nosso oponente de que serve opor ideias? Se acreditamos e só não concordamos nas ideias então escusamos de utilizar o tipo de linguagem que por aqui vejo. Já que estamos a falar de educação (desculpem a lição) não demonstra o nível elevado da mesma que decerto possuem.

Anónimo disse...

Ganhar este concurso é simples, complicado é o resto. Mas, para já, ganho, depois vou ver se ainda sei ler:
O juri que opte por um destes dois.

"As cabras comem sempre onde estão amarradas".

"Se alguém encontrar uma tartaruga em cima de uma árvore, que não pense muito. Alguém ali a colocou".

Depois envio a morada para receber o prémio.

E isto não é arrogância, sou apenas um tipo que andou pelo sistema de ensino português.

ricardo b.