Não acompanhei as "manifestações espontâneas" do PS, no Porto, e de Menezes, na Feira. Estive na Gulbenkian a ouvir Bach. Se esta gente ouvisse mais Bach e menos a eles próprios, era seguramente bom para eles e, por tabela, melhor para o país. Todavia, eles sabem lá quem é Bach.
13 comentários:
Não seja convencido.
Se necessário fosse
Sócrates dir-lhe-ia
que Bach tambá lá esteve
Ahh, isso é que era bom ... têm a espiritualidade nos pés.
Ora ora,pelo amor de Deus, meu caro João, então queria que eles se lembrassem de um homem que nasceu em 1685?!!! Do que almoçaram ontem já não se lembram eles, quanto mais do Sebastien Bach
Bach não tem pontos de contacto com este embusteiro. A sua divina música é élitista.
O Grande Mendaz dá música a milhões de alarves.
Governa-se e faz anti-Bach, João. Ao arrepio do que nos devia arrepiar é que se faz e governa.
PALAVROSSAVRVS REX
Ainda há dias esse transcendente Ruht wohl, ihr heilige Gebeine deu origem a uma posta minha.
PALAVROSSAVRVS REX
Eles sabem lá...nem nunca saberão o quanto a humanidade deve a todos os que nos elevam espirutualmente através da sua Música.
Para mim,a única coisa que nos poderá salvar
Não leu AS Benevolentes? "Eles" também ouviam Bach.
Tem razão. Devia ser obrigatório que todos aqueles que fossem governar um país preenchessem um mínimo de requisitos de sensibilidade, que os habilitasse a lidar com os destinos de pessoas.
“Rest in peace, sacred body for wich I weep no longer,
rest in peace and bring me also to my rest.”
“ Ruht wohl, ihr heiligen Gebeine, die ich nun weiter nicht beweine,
ruht wohl und bringt auch mich zur Ruh! ”
Descansa em paz, ó Corpo Sagrado pelo qual não mais choro, descansa em paz e conduz-me igualmente ao meu repouso.
Parece-me que era o Steiner que dizia que as "Humanidades" não são garantia de humanidade,isto a propósito do facto(verdadeiro)de que "eles" tambem ouviam Bach - e Mozart e Beethoven,dirigidos pelo Furtwaengler,etc e tal.Já agora acrescento que o seu bem amado dr. António não consta que fosse melómano. Não queria concluir com cepticismo fácil que Bach,ou Tucidides ou Proust não adiantam nem atrasam à qualidade das governações,pois penso que apesar de tudo de um espírito formado com umas pitadas de grego e latim e respectivas literaturas,mais música e frequência de museus inspira mais confiança. Mas a evolução educativa vai no sentido oposto,e não é só nesta santa terrinha...
Provavelmente à mesma hora, ouvia eu na Igreja Matriz de Ermesinde a obra "Ein deutsches Requiem" de Johannes Brahms, executada pela Orquestra Nacional do Porto, Coro da Sé Catedral do Porto e pelos solistas Jorge Vaz de Carvalho (barítono) e Carla Araújo (soprano).
Sublime! Longe das televisões e da comédia representada no palco da governança.
Ao slogan «Um governo com resultados», Alfredo Barroso contrapõe, em entrevista ao «Sol-online», «Um “governo com resultados”... maus» [v. aqui]
Enviar um comentário